Resumo de Capítulo 45 - Seth – Uma virada em Um Sheikh no Brasil de Diana
Capítulo 45 - Seth mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Um Sheikh no Brasil, escrito por Diana. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
— Mas que diabos! — Xingo. Essa deve ser já a trigésima vez que eu ligo para Agnes e sem sinal algum de ela atender. O telefone toca, toca, toca, mas sem ninguém a atender. — Onde diabos Agnes deve estar? — O medo começa a tomar conta de mim. A verdade é que eu sei que Agnes sempre se mete em encrencas e isso me aflige o coração, pois alguma coisa me diz que ela não está na melhor das situações.
— Akin também não atende. — Diz Alfred fazendo a minha ira não somente aumentar, mas quintuplicar! Grunho de raiva enquanto ralho:
— Mas que novidade, Al! Eu nunca poderia saber disso! Onde diabos a minha noiva foi parar? — E Al na sua maior calmaria começa a mexer no celular sem me responder. Eu sinto que posso explodir o celular dele a qualquer segundo, mas apenas tento contar até dez imaginando que Al deve ter uma solução.
— Akin tem um rastreamento por satélite fácil e já consegui achar sua localidade. Vamos. Agnes deve estar por lá também. Eu te disse para colocar o rastreamento no celular da Agnes! — E eu concordo enquanto sigo Al para o local que ele diz que devo seguir.
Não demora para que cheguemos numa praça perto da casa de Agnes. Já está escurecendo e não há ninguém pelas árvores opacas que escondem a pracinha. Eu e Al seguimos, Al com o celular na mão. Mas não é preciso celular para ver o que vejo logo a minha frente. Akin. Morto.
Não consigo deixar de rir achando graça que Akin esteja morto. A maneira mais rápida de raptá-la e nós nunca pensamos em algo tão idiota e perfeitamente plausível assim. O pior, que Akin se deixaria morrer de maneira tão idiota como essa. Suspirei. Não adiantava ficar ali. O desespero só me corroía. Agnes estava capturada com pessoas que eu sequer fazia ideia. Engoli em seco.
— Vou ligar para a polícia. Vamos até a casa de Agnes. — Disse Al e eu concordo enquanto nós dois seguimos em direção a casa dela.
Aparentemente, não somente eu não sabia do paradeiro de Agnes, como a mãe dela e Sophia também não sabiam. Contar para elas o que tinha acontecido só fez o desespero de todos aumentarem enquanto pensávamos em quem poderia ter feito isso.
— Arrrrgh! — Grito e não consigo segurar minha fúria socando a parede da sala de Agnes. As mulheres não esboçam nenhuma reação, mas eu só consigo sentir raiva, fúria e uma vontade muito grande de socar o rosto do idiota que pegou Agnes. Seja quem for, eu socaria a cara do idiota até ver seu rosto desfigurado ou quem sabe morto.
— Precisamos fazer os últimos passos de Agnes até aqui. — Diz Alfred e Sophia que está choramingando engole em seco enquanto concorda com a cabeça.
— Ela me deixou aqui em casa depois da consulta com a Dra. Suzana. Disse que ia respirar um pouco de ar puro na pracinha. Eu perguntei se ela não queria que eu fosse com ela, mas ela disse que não havia necessidade, afinal, Akin sempre estaria presente para cuidar dela, como Seth já tinha dito. Então eu vim fazer meu dever de casa enquanto ela continuava na pracinha. Eu achei que ela ainda estivesse lá, por isso a demora. Nunca pensei... Nunca... — E Sophia voltou a chorar enquanto Martha abraçava a filha, sendo forte e segurando o choro que transparecia em seus olhos marejados.
— Seu telefone, Seth. É o celular da Agnes. — Diz Alfred e meus olhos só conseguem se dirigir na direção da chamada de vídeo que pede para ser aceita.
Sophia pega a chamada e coloca num local que fica fácil para que todos nós possamos observar a imagem. Não preciso de uma imagem maior para observar o idiota que é responsável por toda a bosta que está acontecendo com Agnes e ver aquela face ridícula só me faz querer pular em direção ao celular e dizer umas poucas e boas para ver se o retardado aprende.
Infelizmente, sou segurado por Al, se não estaria destruindo o meu próprio celular. Grunho de raiva enquanto xingo o desgraçado:
— A minha proposta, senhor Seth, é que conforme o pagamento de um certo valor, irrisório para Você, um senhor Sheikh, poderei devolver Agnes viva como acredito que o senhor queira, não é mesmo? — Ela deu de ombros. — É pegar ou largar. É a minha única proposta. — Eu nego com a cabeça, cheio de fúria.
— Eu não quero proposta alguma! Eu vou pegar a Agnes de Vocês e vou me vingar de Vocês dois com minhas próprias mãos! — Grito para a câmera, mas Desiree só ri do meu comentário deveras infantil, mas movido por completa fúria, raiva, ódio.
— Aceitamos. — Diz Alfred e eu só consigo o olhar sentindo raiva sendo destilada pelo meu olhar. Ele sequer move um pouquinho que seja a cabeça para me ver alterado.
— Pois bem, então. — Desiree fez um floreio com a mão. — A quantia deverá estar na conta que mandarei por mensagem pelo celular de sua querida Agnes em até duas horas. Se Vocês tiverem palavra e fizerem isso, eu também darei a minha palavra e deixarei Agnes em algum lugar fácil para que Vocês possam pegá-la. Trato feito? — Ela perguntou sorrindo. Para mim aquilo não era um maldito de trato algum, mas quem estava negociando era Alfred e eu realmente torcia para que ele tivesse um plano em mente, pois a minha vontade de esganar Matheus e Desiree também estava sendo em esganar Alfred junto.
— Trato feito. Em duas horas estará na sua conta. — E Desiree concordou com um sorriso no canto dos lábios antes que finalmente terminasse a ligação:
— Até mais, Sethzinho. Podia ter ficado com uma mulher mais esperta, mais bonita e com muito menos chances de se meter em encrenca. Ah, mas que pena. Você se meteu com a garota errada. Até mais, docinho. — E dito isso Desiree piscou enquanto desligava a ligação.
E com um ímpeto de raiva que apenas crescia cada vez mais dentro de mim, ousei socar a parede da sala de Agnes mais uma vez. Que Alfred tivesse qualquer tipo de plano maluco, porque agora eu já não sabia dizer se conseguiria livrar Agnes das ciladas que o mundo parecia fazer questão de coloca-la. E isso me fazia tremer até a alma. Pois o que eu mais temia era Matheus.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Um Sheikh no Brasil
Maravilhoso, amei a história. Parabéns a autora, soube prender minha atenção com comedia, ação, drama e romance na medida certa....