Um Sheikh no Brasil romance Capítulo 46

Não demora para que Fer também apareça no apartamento sabendo da loucura que está acontecendo. Não tenho cabeça alguma para dizer o que quer que seja, apenas espero que um plano seja formulado.

Felizmente, Sophia aparenta ter uma ideia.

— Eu acho que consigo rastrear o IP do celular da Ag. Eles não parecem ser muito inteligentes. Não devem nem sequer saber que isso é possível. Mas vou precisar de algum tempo sozinha. Vou precisar contatar um amigo para lembrar os passos também, foi ele que me ensinou. — E nós nem falamos nada deixando Sophia com um computador na mão e o meu celular em mão enquanto ela tenta fazer o que acha que consegue. Al está lá para ajudá-la no que ele puder.

Ficamos na sala esperando que as coisas se resolvam e que Soph, aparentemente a inteligente, consiga arrumar uma maneira de nos ajudar. Nesse ínterim, Fer acaba perguntando:

— E a polícia? Não poderia nos ajudar? — Eu nego com a cabeça.

— A polícia daqui é muito lerda. Ainda estão coletando informações da pracinha, como Você pode ver agora. Al dirigiu uma denúncia de que Agnes está sumida, mas eles sequer retornaram pedindo mais informações. Dizem que tem que esperar vinte e quatro horas, pois a pessoa pode voltar. Isso é o cúmulo! — Respondo para Fer que acaba concordando ainda pensando no que eu disse. Suspiro.

Se as coisas tendem a piorar, elas só pioram.

O tempo parece avançar em seu tic tac numa velocidade absurda que eu não quero ver. Já se passaram quinze minutos e Sophia ainda não deu o ar das graças. Começo a andar em círculos pela sala de Martha que não para de me olhar andando de um lado para o outro e então eu começo a falar:

— Se ela estivesse em Omã, isso não teria acontecido. Lá eu tenho muito mais segurança que aqui. Seria difícil para eles conseguirem realizar qualquer plano diabólico que tivessem em mente. Mas não. Aqui tinha que acontecer alguma coisa para me deixar aflito. — E enquanto divago nas loucuras da minha mente, parecendo mais a Agnes que sempre pensa nos contra das coisas, ouço Sophia falar:

— Consegui! — E ela não precisa dizer duas vezes para que todos corram em direção a ela tentando ver o que será que ela encontrou e como pode nos ajudar.

— Parece uma cidade saindo daqui do centro. Olhe, o IP está marcando essa região aqui. Ficamos então com algumas casas, uma casa de doces e uma fábrica que parece ser de...

— Telhas. — Diz Martha e Sophia olha a mãe concordando com a cabeça. Martha, no entanto, continua: — Eu vi telhas atrás da cadeira de Agnes enquanto eles falavam conosco. Eu acho que ela está nessa fábrica de telhas. — Disse Martha e Sophia sorriu enquanto eu percebia que aquela era a minha deixa com Al.

— Vamos então, Al. — Digo, mas Martha, antes mesmo de Al, discorda da minha fala, já falando:

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