Resumo de Capítulo 48 - Seth – Capítulo essencial de Um Sheikh no Brasil por Diana
O capítulo Capítulo 48 - Seth é um dos momentos mais intensos da obra Um Sheikh no Brasil, escrita por Diana. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
— Vamos lutar pela Agnes como homens de verdade, machão. Daquela vez Você me pegou de costas. Agora saia do seu esconderijo e me enfrente de frente. — Disse Matheus. Continuei olhando sua figura esguia enquanto ele colocava a arma no chão e a chutava para longe dele estendendo as mãos para o alto e transmitindo um sorriso cínico entre os lábios.
Se o que Matheus queria era levar uma porrada minha, era isso que ele receberia. Sai do local escuro que estava e me prostrei de frente a Matheus. Nós dois agora como numa batalha de vida ou morte no corredor estreito um de frente para o outro.
— Estou aqui. — Disse entre dentes e para minha maior fúria um sorriso de dentes se formou na face de Matheus que aproveitou para falar:
— Não se preocupe, Seth. Eu deixo Você de telespectador quando eu fuder a sua noiva. — E naquele momento minha fúria foi tanta que eu parti com toda a força que cabia em mim na direção de Matheus desferindo um golpe no seu estomago. No entanto, deixei minha retaguarda aberta recebendo uma cotovelada na cabeça que me jogou para o joelho de Matheus que me atingiu em cheio me deixando no chão.
Ainda assim, não me dei por vencido. Minha fúria ainda era grande, mesmo em face do sorriso de escárnio que Matheus tinha dirigido a mim. Levantei-me e parti em sua direção novamente. Consegui socar o seu rosto novamente, dessa vez desfigurando a sobrancelha de Matheus que formou-se em um corte que passou a sorver sobre o olho direito descendo em direção aos lábios. Com um olhar sanguinolento e desvairado, Matheus lambeu o seu próprio sangue que caia sob os lábios enquanto o machucado ainda não coagulava.
— Eu vou te matar, seu desgraçado! — Disse, o que fez Matheus rir achando graça do que eu dizia.
— Vai, mata! — Ele exasperou estendendo o peito e com uma raiva sem igual acertei um soco no seu estômago. Contudo, Matheus pegou o meu braço e me imobilizou com o que parecia um mata leão, mas ele não era tão forte como imaginara ser e com um chute nas suas pernas, consegui arrumar espaço o suficiente para sair do mata leal e o derrubar de bruços no chão.
Comecei a puxá-lo em minha direção de forma que ele pudesse se levantar no chão, mas ele se esgueirava pelo mesmo enquanto eu percebia que da minha cabeça respingava sangue do golpe que outrora eu tinha recebido. Contudo, antes mesmo que eu conseguisse pensar no que Matheus estava fazendo a sua arma estava em riste apontada na minha direção e um sorriso se formava nos seus lábios.
No mesmo segundo, a luz volta a se desligar e eu volto a me afastar de Matheus de forma a não receber um tiro. A raiva ainda me contamina por inteiro, mas não tem nada que eu consiga pensar, pois logo ouço um autofalante falar:
— Aqui é a polícia. Saiam rendidos ou entraremos. Aqui é a polícia, Vocês estão cercados. — E antes que eu pudesse pensar sobre isso também, as luzes voltam e Matheus está mais confuso do que eu estava.
Seu olhar paira por todo o corredor a minha procura. Ao perceber que não me Vê, Matheus se levanta com a arma em mãos e sai correndo do corredor em direção a porta onde está a polícia. Ouço distante então Martha falar:
— É ele. — E para minha surpresa ouço um tiro e percebo que a polícia feriu Matheus que provavelmente tentou fugir novamente. Solto um suspiro de alívio, pois parece que o pesadelo está chegando ao fim, muito embora eu quisesse enfiar o soco no rosto de Matheus a fim de fazê-lo aprender.
Eu realmente esperava que a polícia pudesse fazer isso por mim.
Quando saíamos para o lado de fora, a fábrica realmente estava com três carros de polícia cercando o ambiente. Matheus estava gritando de dor dentro de uma ambulância enquanto um curativo rápido era feito em seu pé antes que fosse levado para um hospital. Na minha opinião, ele não merecia hospital, não merecia nada além de uma cadeia com prisão perpétua para vida toda. Mas me controlei e suspirei. O importante naquele momento para mim era apenas Agnes. Ela era minha total prioridade.
— Ajuda, por favor, ajuda! — Digo e sou rapidamente amparado por para médicos que tiram Agnes dos meus braços para que receba os devidos cuidados. A polícia adentra a fábrica a fim de achar Desiree no meio de todo aquele caos e eu olho para Martha e Sophia que estão como eu completamente sentidos com toda a situação enquanto murmuro:
— Vai ficar tudo bem. Vai ficar tudo bem. — E era a única coisa que eu conseguia pensar enquanto via Agnes indo com a ambulância para o hospital e eu era obrigado a ficar ali com Alfred, Martha e Sophia para responder algumas perguntas aos policiais.
Era uma tortura que eu só queria e tinha vontade que tivesse rapidamente o seu fim.
Felizmente, fomos liberados depois de algumas perguntas e pudemos enfim seguir em direção ao hospital a fim de ver Agnes e Fer melhor. Antes de vê-la recebi uma ligação urgente de minha mãe querendo saber como estava a situação e o que tinha acontecido. Eu não estava com cabeça para falar com minha mãe, ao passo que apenas dei o telefone para Al enquanto o dizia:
— Fala com minha mãe. Conte o que aconteceu. Não estou com cabeça para isso. — E Al concordou enquanto se posicionava a responder a minha mãe. Suspirei.
Felizmente, o pesadelo tivera um bom fim.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Um Sheikh no Brasil
⚠️ Apesar de não ser avisado (o que deveria), essa é a continuação do livro "O SHEIKH E EU". Aqui vemos o desfecho da estória, contada pelo ponto de vista intercalado de Agnes e Seth. É uma estória interessante, apesar de bastante adolescente e inverossímil, sobretudo porque foge da verdadeira cultura árabe islâmica, apresentando algo bem caricato, ocidentalizado (quem quiser entender melhor essa cultura, veja o livro "O EGÍPCIO", disponível aqui)... O texto também tem muitos erros, principalmente no uso dos pronomes oblíquos, na confusão feita com certas palavras (como ora/hora, infante/infame, instinto/extinto, deslumbrar /vislumbrar, redigiu/dirigiu, sob/sobre, tivesse/estivesse, disposto/deposto, emplastado/incrustado, enrustido/investido, trago/trazido, etc) e na correlação fala-ação dos personagens nos diálogos... Apesar disso, serve como um bom passatempo. Só que pecou no final, onde infelizmente apelou para sexo explícito e deixou sem finalizar o texto, terminando no vácuo. 😒...
* príncipes são altezas, não majestades. Majestade é usado somente para reis e rainhas... 🙄...
* essas cores não tem nada a ver com Papai Noel. O verde, o vermelho e o dourado são as cores dominantes no Natal por motivo religioso: 1) o verde é símbolo primaveril de renovação, esperança e regeneração. O verde das plantas é indício de vida 🎄; 2) o vermelho está ligado ao fogo, à purificação/redenção e ao amor divino 🔥; e 3) o dourado está associado à realeza de Cristo e ao Reino vindouro ⚜️. Na tradição católica também há uma relação entre essas três cores e os presentes dos Reis Magos: ouro (dourado), incenso (vermelho) e mirra (verde)....
* esse capítulo é uma incoerência... De um lado a mulher agindo feito uma criança com crise de neurose, de outro o cara fazendo algo extremo que, se meu marido fizesse comigo, resultaria em um trauma e uma briga homérica... Nenhum desses dois tem os parafusos no lugar... Misericórdia! 🫤...
* realmente: ALGUMAS mulheres, porque eu não sou assim de jeito nenhum e fico tão enlouquecida quanto com quem não cala a matraca, sobretudo se for para falar bobagens sem nexo como essas... Que falta de razão consegue deixar alguém abestalhado desse jeito?... 😵💫😵🤨🙄...
* sempre tem que ter uma protagonista burra fazendo algo sabidamente idiota sem contar pra ninguém porque acha que sabe o que está fazendo... Fico pensando se na vida real as pessoas são tão estúpidas assim... 🫤😒...
* essa estória é tão incongruente... Como uma menina pobre que passou fome e não tem dinheiro nem para ir a um shopping comprar roupa pode ter feito faculdade, falar várias línguas e ter uma irmã adolescente que fala inglês fluentemente?... É cada furo... 🙄...
* como se Deus tivesse que mostraer ou provar alguma coisa a nós... Se a fé tivesse que ter provas, não seria fé. Se a confiança tivesse que ter certezas, não seria confiança... O ser humano e seu pensamento obtuso, como se fosse o centro do universo... 🙄...
Maravilhoso, amei a história. Parabéns a autora, soube prender minha atenção com comedia, ação, drama e romance na medida certa....