Um Viúvo Irresístivel romance Capítulo 23

Jack

Meus sentimentos estavam muito mais confusos. Tomar café com as crianças, dormir na casa do Alex, tudo isso fez com que eu me sentisse parte da família. Agora estou aqui, vendo-o arrumar os gêmeos para irem à escola. Essa cena fez com que eu sentisse uma invejinha branca de quem já tem filho. Que vontade de levá-los a escola... Será que é meu relógio biológico me cobrando?

— Jack, você leva a gente para escola? — pergunta Valentina toda alegre, parece até que leu meus pensamentos.

Olho para Alex, que me olha de volta, aguardando uma resposta e diz:

— Por mim, tudo bem! — ele responde sorrindo.

— Claro, assim aproveito para conhecer a escola dos gêmeos. — aviso olhando para ele, que concorda com o que falei.

— Obaaaaaaa! — Valentina e o Caio gritam.

— Ok! Vocês já estão prontos? — pergunto olhando pra eles que sorriem um para o outro e falam:

— Simmmmm! — me respondem e dou risada.

— Bom, vamos embora? — falo e eles concordam.

— Vou ligar para meu motorista para avisar que você vai levá-los para a escola. — Alex avisa, já puxando o celular e fazendo a ligação e ele é tão rápido, quando dou por mim ele já encerrou a chamada.

— Você vai levar a gente também, papai? — pergunta Valentina toda alegre.

— Sim, hoje eu acompanho vocês — ele fala sorrindo e merda o meu coração assim não aguenta.

— Ebaaaa! — as crianças gritam novamente.

Nesse momento, ouço os latidos de Estrelinha, que ficou na sala.

— Jack, sua cachorrinha vai junto? — pergunta Caio.

— Claro.— respondo ganhando um lindo sorriso do Caio é tal pai, tal filho, meu coração se derrete também por esse sorriso e sorrio de volta pra ele.

— Então, vamos lá, pegá-la, Valentina — Caio diz. Os gêmeos saem correndo para sala e me deixam sozinha com Alex.

— Jackeline, você está muito linda, sabia? — diz de repente.

— Ah... Obrigada! — respondo meio sem graça, olhando para minha roupa que é a mesma da noite anterior.

— Pare de fugir de mim — ele brinca e pisca o olho para mim.

— Eu não sei do que você está falando — respondo revirando os olhos.

— Você fica tão linda sem graça! — ele diz com carinho.

— Alex, para com isso. — eu lhe peço e ele vem em minha direção, eu vou para trás. Isso já está virando rotina.

— Parar com o quê? — ele pergunta inocente.

— Eu sei o que você está fazendo. — falo e ouvimos uma voz:

— Vamos, estamos atrasados, Caio... — A Valentina chama o irmão e nos separamos, não ficava bem as crianças nos pegarem nos beijando.

— Salva pelo gongo, minha marrentinha — ele diz bem sensual no meu ouvido e me rouba um beijo. Dou um soco no braço dele, ele faz fazendo careta e para de me beijar.

— Para com isso, eu já te disse que não é para você me beijar.

— Eu já disse que não vou desistir de você, minha marrentinha! — ele me fala, piscando para mim, bem sexy.

— Eu já disse que não sou a sua marrentinha. — Estava muito brava, mas não sabia se era com ele ou com meu corpo que não obedecia aos meus comandos.

— Sim você é, e sempre vai ser! — ele diz com convicção. — Agora, minha marrentinha, vamos levar os gêmeos para a escola.— pede piscando o olho.

— Meu Deus, Alex, você é muito chato! — resmungo.

— Você não me achou chato quando ficou gemendo bem gostoso em meu ouvido no escritório — diz provocante.

—Você é um babaca! — falo para ele, toda excitada com o que me disse.

— O babaca que você gosta de beijar e que também está louca para trepar. — Ele me puxa novamente para seus braços, eu tento lutar e juro eu tento mesmo e não consigo.

Eu tento fugir, mas quando sinto sua boca sobre a minha, automaticamente puxo seus cabelos com força, solto um gemido, me solto de seus braços e digo:

— Você é um idiota! — digo quando paramos de nos beijar.

— Eu sei que você gosta, pare de bancar a durona... — ele me fala e só me solta quando percebemos que os gêmeos estavam vindo mesmo em nossa direção.

— Vamos, papai, estamos ficando atrasados — Caio declara e é claro que seguimos direto pra fora do apartamento.

Descemos as escadas, pego Estrelinha, ele chama Caio e vamos para o elevador. Chegamos no estacionamento, Alex coloca as crianças no banco de trás, põe o cinto de segurança, deixo Estrelinha com eles, e sento-me na frente , parecíamos a família perfeita.