Vendida para o Don romance Capítulo 113

CAPÍTULO 115

Fabiana Prass

— Está tudo bem? — Perguntei ao olhar o Don no jardim, mexendo com algumas rosas, antes de entrar. Ele não mandou mensagem e também não ligou o dia todo.

— Estou bem! — levantou a cabeça, deu uma olhada rápida para mim e voltou a mexer nas rosas, então me abaixei e comecei a ajudá-lo a separar o pouco mato que estava entre elas e quando virou pra mim, roubei um beijo.

— Você trata de dizer agora mesmo o que aconteceu, Don Antony! Se não, vou achar que está me escondendo algo... não confia em mim? — ele estava num pequeno transi, mas acho que chamei a sua atenção o suficiente, porquê mesmo com as mãos sujas de terra me beijou.

Antony segurou o meu rosto como se eu fosse desaparecer dali, eu poderia jurar que a minha voz e o contato com a minha pele é o que o acalma.

A sua língua se envolveu na minha, senti o seu corpo passando para o outro lado, ele se deitou na terra e com os braços me deitou também.

— Preciso te sentir, preciso da sua pele... — beijou o meu pescoço. — o seu cheiro misturado com a terra... não me deixe aqui sozinho, amore mio! — olhou dentro dos meus olhos.

— Eu estou aqui! — ele me beijou outra vez, e o seu beijo estava como o do hotel a outra vez, lá no Brasil, quando me disse que perdeu o controle. Eu conseguia sentir que ele se controlava, mas estava perto de perder o controle, porém outra vez eu não sabia o que estava acontecendo. — Por favor... me conta o que te deixa assim? O que faz querer a terra, agora? — de olhos fechados ele parou de me beijar, segurando o meu rosto, a minha boca chegou a encostar na testa dele.

— Eu vi aquela mulher!

— Que mulher? Que mulher te deixa assim?

— Susany! O soldado me avisou que a criança nasceu e a data não batia, eu precisei ir lá, fui vê-la... me perdoe... — ele não me olhava.

— Então, teve motivos pra vê-la? Fez algo errado, Don?

— Não! Me lembrei de tudo o que aconteceu, que você foi embora por culpa dela, e por mais que o filho seja mesmo do soldado, olhar pra ela me deixou estranho. — olhou pra mim. — Jura que nunca mais vai embora? Eu disse a verdade, não te escondi as coisas! — notei que ele estava mais preocupado que o normal, então agora fui eu a segurar no rosto dele.

— Ei, eu te amo, Don Antony! Eu já te disse, não saio mais de perto de você, não vou embora! Olha bem pra mim, estou bem aqui, sinta a minha mão no seu rosto! — passei a mão pelo seu rosto, fazendo carícias e ele ficou sentindo.

— Eu preciso te sentir... só estando dentro de você vou me acalmar. Eu sou doente, amore mio... — me abraçou forte, apertando o meu corpo.

— E eu serei a sua cura, meu amor! Não importa se eu precisar te curar a vida toda, porque vou adorar fazer isso, então me tome para você... porque até a minha alma já é tua! — ele me olhou profundamente, o beijei sem reservas, ele estava eufórico, quente e com as emoções abaladas.

Lembrei que a Filipa estava de folga, levou a Olivia, então me levantei rapidamente e fui até a cozinha, em passos rápidos.

— Quem sair da casa em cinco minutos está de folga até amanhã! — eles ficaram me olhando na cozinha.

— A senhora está falando...

— TODOS PRA FORA, AGORA! NÃO QUERO NINGUÉM NA CASA ATÉ AMANHÃ! CORRAM, DESLIGUEM PANELAS DEIXEM COMO ESTÁ, E AVISEM OS SEGURANÇAS QUE FIQUEM NA SEGUNDA PORTEIRA ATÉ SEGUNDA ORDEM! — eles começaram a se agilizar, virou uma loucura. Então, voltei correndo para o jardim, Antony olhava fixamente para uma das rosas.

— Essa é pra você! A mais bonita, amore mio! — deitei com ele outra vez e com cuidado coloquei a rosa do outro lado e fui bem perto dele. — O que está fazendo?

— Mandei todos saírem, agora seremos só nós dois! — ele estava um pouco trêmulo, mas assim que vi os funcionários saindo pelo portão e o último trancar, o beijei sem reservas. — Estamos sozinhos, Don... faça o que quiser comigo, sou sua... — sussurrei e então ele me atacou, a sua euforia também me deixa louca.

Don Antony me beijou tão profundamente que me faltou o ar. Levei a mão até a sua calça e a abri, puxei seu pau para fora, estava muito duro, então ergui o vestido, puxei a minha calcinha para o lado e sentei nele devagar até estar completamente dentro de mim.

Olhei novamente para o portão e não havia ninguém, comecei a me mover em cima dele cada vez mais rápido, sentindo as suas mãos na minha cintura, mas então ele me puxou para mais perto.

— Quero sentir a tua pele, fica aqui! — ele acariciou os meus braços e começou a me tocar, enquanto eu mexia o quadril bem devagar.

Notei que ele olhou pra fora, estava verificando se realmente estávamos sozinhos, e então segurou na beira do vestido e o tirou, jogando do nosso lado.

Fechei os olhos, enquanto voltei a ficar reta em cima dele, e senti quando algo gelado foi passado entre os meus seios, o sutiã e desceu na minha barriga, era terra preta.

Sorri quando senti que ele parecia melhor. Levantei o corpo e sentei de costas pra ele, empinando a bunda, e logo senti um tapa, “ele já estava bem!“

— Isso, mexe gostoso! — senti quando ele passou mais terra nas minhas costas.

Antony apertou a minha bunda e deu outros tapas fracos ali, e então senti o prazer me atingindo e comecei a mexer mais rápido, ele me ajudou com o movimento, a nossa conexão é maravilhosa, senti quando ele chegou ao limite e gozou junto comigo.

Desci e fui me deitar novamente com ele, porém ele puxou o meu vestido, cobriu o meu corpo, e sorriu tranquilamente, me pegando no colo.

— Vamos entrar! Vou cuidar de você, agora, L'amore della mia vita! (Amor da minha vida) — seu sorriso estava calmo, a sua voz já era a mesma, eu já tinha o meu Don e o meu jardineiro de volta.

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