Vendida para o Don romance Capítulo 116

CAPÍTULO 118

Rebeca Prass Duarte

Eu não sei o que o Enzo tem. Esse jeito dele, já estou acostumada, as vezes eu gosto, outras eu odeio, porém vida que segue. Mas tem algo novo nele, que não entendi o que é; vou descobrir.

— Estou pasma! Meu marido chato e possessivo “deixou”, eu usar vestido e ir na boate! O que está aprontando, hein? — perguntei dentro do carro, a caminho da boate.

— Você só precisa se comportar. Esse vestido não é vulgar, nem muito fechado! E, não se aproxime de homens, todos sabem que agora é minha mulher, vai ficar perto de mim! — me deu uma olhada e assenti, ele não precisa saber agora, que continuo a mesma e não pretendo obedecer, apenas entendi como lidar com ele, e um dos truques é se fazer de sonsa para atacar na hora certa, então me calei.

Quando chegamos na boate, Enzo grudou na minha cintura, dei uma olhada pra ele, mas não se importou, caminhou abraçado comigo, não entendi.

Começou a ficar chato, andar grudada nele como carrapato, estava na hora de escapar. Ele ficou resolvendo umas coisas com soldados, então fui para o bar, dei uma bagunçada no cabelo e sorri satisfeita quando pedi um bela dose de Whisky, sentando empinada no balcão.

— Você voltou, Rebeca! Salvatore vai ficar feliz quando te ver! — Aquela moça que conheci outro dia, falou e na mesma hora olhei para os lados, procurando.

— Cadê ele, Débora?

— Foi ao banheiro... ele me contou um pouco sobre você. — bebeu a sua bebida.

— Vocês estão juntos? — perguntei e Débora quase engasgou com a bebida.

— Nem pensar! Eu sou amiga de todos, mas não quero homem nenhum... pra quê? Para me estressar com chatos no meu pé? Ditando o que faço e o que não faço? — apontou o dedo, dizendo que não. — Estou ótima, sozinha, minha filha! — olhei por trás e Salvatore vinha por trás dela, sorri e fui cumprimentá-lo, mas assim que o abracei.

[Hum-hum]

Senti o Enzo praticamente me puxar dali e do nada ele sentou e me levou no seu colo.

— Vejo que já se familiarizou, esposa! — ele falou tranquilamente, levou as duas mãos nas minhas coxas, me dando trabalho para esconder a forma como puxei o ar para aguentar a sensação das mãos dele em mim, “esse homem me deixa louca com tão pouco!“

— Na verdade, cheguei agora! Será que mereço um drink com a sua bela esposa? — Salvatore ergueu a mão e eu sorri, iria buscar o meu copo no balcão com o da Débora, logo à frente, mas o Enzo se envolveu.

— Não! Se quer tomar drink, arrume uma esposa, que a minha vai tomar comigo, vem ragazza! — levantou me puxando pelo braço e parou para pegar a minha bebida. — Saúde! — levantou a bebida, mas eu o soltei.

— Acho que vou ficar aqui um pouco! — ele parou onde estava e olhou pra mim, estava vermelho.

— Eu te chamei, e você não vem? Pensei que teria companhia, hoje... — estreitei as sobrancelhas, que diacho de tática era aquela? “Mudou de possessivo para cordeirinho em questão de segundos?“ “Está fazendo drama?“ — fiquei pensando, mas ele puxou a minha mão e acariciou com as duas, olhou pra elas e depois pra mim. — Não vai me fazer companhia? — sua voz nunca esteve tão doce, deve estar tendo umas aulas com o Don, que ultimamente trata a Fabi assim.

É estranho receber carinho dele em público, confesso que me quebrou, não consegui negar.

— Eu vou, está bem? — ele sorriu e esticou a mão, entrelaçou os nossos dedos, e cheguei a olhar pra ele suspirando, talvez ele esteja mesmo, tentando mudar. “Mas, porquê, suspirei?“ — pensei enquanto andávamos.

Ele também me olhava, continuou com o sorriso no rosto, abriu a porta, foi cavalheiro ao fazer sinal para que eu entrasse antes, e depois fechou a porta.

— O que pretende, Enzo? — ele não respondeu, ficou de costas e tirou o blazer. Depois foi ligar a música do quarto, estava bem alta.

Quando ficou de frente comigo, senti a sua mão no meu pescoço, que me empurrou pra cima da cama.

— Diaba, turbulenta! Ainda não sei se te pego até se calar, ou te deixo rouca de tanto gritar! — sorri.

— Eu deveria imaginar que tinha algo errado, não é? — ele se abaixou, com força puxou as minhas pernas e me encostou nele. Perdi o ar quando levou a mão por dentro do vestido. O seu olhar fixou no meu, uma expressão fechada, até sombria, e do nada senti aquela calcinha ser rasgada numa puxada só.

— Hum! — deixei escapar. — ele levou a mão do outro lado e rasgou a outra.

— Hoje sou eu quem vai desfrutar dessa cadeira com você!

— O que ela... — mal comecei a falar e ele me cortou, segurando as minhas pernas me virou de bruços, mas praticamente me jogou naquela cama, senti o corpo batendo no colchão, e o pior é que gosto disso, sorri esperando pelo que ele faria depois.

[Rasg, reec]

— PUTA QUE PARIU! RASGOU O MEU VESTIDO? — já era tarde, ele puxou o tecido todo, senti o pano escorregando pelo meu corpo e de raiva tentei levantar, mas levei um tapa na bunda, que estalou. — Aiii! — ele empurrou o meu corpo no colchão, com a mão esquerda socou o meu rosto no lençol e senti a sua mão me tocando por trás.

— Quietinha... — soltou a mão de mim, e gemi quando senti a língua dele deslizando pela minha intimidade. Enzo simplesmente empurrou as minhas pernas na cama e me chupou ali. Do nada senti a sua língua indo até em cima, e gemi alto quando encostou no meu ânus de novo.

— Caralho! — ele flexionou a língua lá atrás e tive a impressão que ele queria ali, e aquilo me deixou louca, ele nunca falou nada sobre isso, mas vi algumas coisas na Internet.

Quando comecei a gemer mais, ele parou, levantou o corpo e nessa hora eu iria matá-lo.

— É sério isso? — levantei e o empurrei com força. Enzo segurou os meus braços e sorriu.

— Não fiz nada, só levantei para que você sentasse na cadeira! Quero terminar lá! — eu estava com a respiração agitada, estava com raiva, mas queria terminar aquilo.

— Vai me prender? — cheguei bem perto dele e ele sorriu depois me beijou me fazendo sentir parte no meu gosto.

— Claro que vou! Quer que eu te prenda? — perguntou maliciososo e em resposta eu mesma sentei lá, coloquei as mãos para trás, ele nem deve saber que aprendi onde é o botão que solta as algemas. — Adoro que seja corajosa! — veio até a mim, empurrou o meu tronco mais para trás, senti os dedos dele, perto dos meus seios, passando levemente, e senti o prazer correndo pela minha espinha.

— Eu não tenho medo de nada! — O encarei, e senti ele puxando o meu braço logo após apertar um botão.

— Só que vou te prender diferente, hoje! — senti o meu braço ser preso nas laterais, num treco que nem sabia que existia, um que saiu pra fora depois que ele apertou o botão. Logo depois ele pediu o outro, e devo ser louca, porque entreguei a ele e fui presa. — Não está com medo, não é? — sorri, me mantendo firme.

— Jamais! — o encarei firme, mas senti o meu corpo gelar quando ele mexeu em outro botão e descobri que além de presa de verdade, aquela cadeira se mexia completamente, e estava literalmente nas mãos daquele louco. “Fodeu!“

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