Vendida para o Don romance Capítulo 119

Resumo de Capítulo 119 A aposta: Vendida para o Don

Resumo do capítulo Capítulo 119 A aposta do livro Vendida para o Don de Edi Beckert

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 119 A aposta, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Vendida para o Don. Com a escrita envolvente de Edi Beckert, esta obra-prima do gênero gangster continua a emocionar e surpreender a cada página.

CAPÍTULO 121

Don Antony Strondda

Fiz questão de chamar todos da famíglia para prestigiar o nosso bambino, parece que eu já sabia que era um rapaz, tenho tantos planos pra ele...

A casa entrou em festa, e até o Salvatore veio, ficou um pouco isolado, e ficava observando tudo, mas não deu problemas. Com o bebê sendo menino, preciso ficar com os olhos ainda mais abertos na Fabi, tenho muitos inimigos nesse meio, que odiariam que o nosso bambino crescesse. Sendo homem, assumiria a Itália facilmente.

— Observando o movimento, Don? — Alexander se aproxima com uma taça de vinho, e encosta na mureta junto comigo.

— Sim... gosto de observar! — peguei a taça.

— Eu gostaria de ver a data do casamento, se é possível que eu verifique isso com a sua irmã?! — olhei bem pra ele.

— Então, tem certeza que quer se casar com ela? Infelizmente o seu pai já se foi, você não tem a obrigação de manter o acordo, já que foi ele quem fez, com o meu pai! — Siciliano ficou olhando longe. — Alex? Alexander? — precisei chamá-lo.

— Ah, desculpe! Eu me distraí com o parque que instalaram no lugar do lago! Mas, respondendo à sua pergunta... eu prefiro fazer a última vontade do meu pai, não me importo! — o olhei.

— Então, não é por ela que estará se casando?

— A Laura é incrível, não é? A mulher perfeita para se casar! — puxou uma funcionária que trazia mais vinho e encheu as taças.

— E, pra quando você pensa em casar? Já sabe onde vão morar?

— Na casa que era do meu pai, ainda vivo lá quando não estou com a sua irmã ou trabalhando!

— Mas, fica em Tivoli, são trinta e cinco quilômetros daqui!

— A Laura não se importou, disse que tudo bem! — assenti devagar.

— Bom, então é só escolher a data!

— O problema é que ela quer para o ano que vem, e por mim, casaria no final de semana! — gargalhei.

— Eu não vou forçar a Laura! Até porquê você sabe, que não é bem assim para desfazer um casamento aqui. Na verdade, é melhor que nunca se desfaça!

— Então terei que esperar?

— Convença ela! — apontei o dedo. — Mas veja lá como fará isso! Se desonrar a minha irmã antes do casamento você morre! — falei sério e ele arregalou os olhos. — É a minha única irmã, Siciliano!

— Ok, entendi! Você tem razão! — Laura apareceu e me abraçou. Reparei no Siciliano olhando para os braços dela em mim, acho que tem ciúmes, já.

— O que tanto falam? — gargalhei e começamos a conversar. Mas, logo percebi a Laura se desprendendo de mim e abraçando o Alex, ela tem uma expressão tranquila, parece gostar dele.

Me distraí por um momento, e levei um susto quando o Maicon pulou em cima de mim, sua expressão era apavorante, me sacudiu derrubando o vinho na minha camisa.

— OLHA LÁ! — eu levantei o rosto, e fiquei em estado de choque. A festa correndo normalmente e a Fabi conversando com a sua mãe, um homem surgiu do nada, estava atrás dela e com uma arma apontada nas suas costas, exatamente na direção da barriga.

Me desesperei e puxei a Taurus da cintura, mas no meu desespero eu sabia que não daria tempo, saltei por cima da mesa, apoiando apenas uma das mãos, a taça voou para algum lugar, mas fui surpreendido quando o cara caiu com um tiro na testa.

Eu não quis atirar pelo risco da Fabi ser atingida, mas alguém atirava perfeitamente a distância, ou já estava o observando!

— Salvatore? — questionei quando o vi abaixar a arma. Fui até o maledetto e reconheci.

— É o cara que trabalha para o Rômulo!

— Provavelmente já estava aqui... olhei para o Alex.

— Me desculpem, eu convidei o Rômulo, mas não imaginei que tivesse problemas com eles! — O encarei puto de raiva, mas ele tem razão... ninguém soube que tivemos problemas por causa de frutas naquele dia.

Porém eu parei por um momento pensando... se ele foi convidado, pode estar presente.

— Tirem esse corpo daqui! — olhei para os lados, enquanto soldados iriam levando o soldado morto.

— Está tudo bem? — Fabiana perguntou, então avistei alguém entre as árvores, estava escondido, mas eu conseguia ver uma cor de jeans.

— Amore mio... pode ir lá dentro e trazer um suco de laranja? Eu queria daquelas vermelhas, se puder fazer pra mim?! — ela sorriu.

— Claro! — ela foi caminhando para dentro, agora eu sabia que estaria segura, então entrei por outro lado da cerca viva e peguei o maldito no pulo, mirando para a festa.

— Vá para o inferno, maledetto! — o matei com um tiro na cabeça. “Não terei nenhuma ameaça viva.“

CAPÍTULO 122

Enzo Fernandez Duarte

(1 dia antes do chá revelação)

Olhando ela de costas naquela janela, fico pensando porque ela não é tão calma assim, comigo. Já tivemos algumas conversas e já tentei me aproximar, mas a Rebeca não é do tipo fácil de lidar e por mais que eu tente, eu sei que também não sou. Parece que só a domino no sexo.

Ela soltou os cabelos e balançou conforme o movimento do seu corpo, a sua cintura continua fina, porém o seu quadril aumentou. Rebeca está ficando com um corpo mais gostoso a cada dia.

— O que tanto me olha? — me assustei ao perceber que ela estava falando comigo.

— Estou pensando: “porque você não é tão calma, quando está comigo?”

— Estou com você! Ou está vendo mais alguém aqui no quarto? — sorriu encostando de costas na janela, mordendo o lábio... essa diaba adora me provocar.

— Você sempre ataca, é até estranho te ver tão calma aí na janela! — Olhou pra fora.

— Precisei aprender a me defender muito cedo! — ela falou, então parou me olhando, pelo visto falou algo que não queria ter dito e isso me deixou curioso.

— Do que está falando? — ela voltou a ficar de costas, então me levantei. Caminhei até a janela e parei do seu lado, só coube nós dois naquela Janela aberta, de madeira. — Ei... O que foi?

— Nada demais! — ficou olhando para fora.

— Rebeca... quero que confie em mim, pode contar sobre você, eu só quero ajudar! — passei o braço esquerdo sobre a cintura dela, envolta de um vestido bonito que comprei. Tenho comprado muitas coisas, já que adoro rasgar.

Ela virou e ficou de frente pra mim.

— Havia uma família que era bem parceira dos meus pais... eu gostava deles estarem perto, pois eles nos ajudavam com a comida, e davam dicas de onde tinha material para que a gente pegasse...

— Que material?

— Material é a reciclagem. A gente chama assim, isso pode ser latinha, papelão, plástico, enfim... a gente saía correndo para buscar o material.

Ela levou a mão até o meu pau acariciando enquanto nos beijávamos.

— Enzo...

— Hum... — respondi entre beijos.

— Deixa eu entrar para a equipe de vocês? — falou manhosa, e parei de beijá-la na mesma hora.

— Do que está falando? — Rebeca puxou o meu rosto para que eu a beijasse outra vez. Segurou com as duas mãos, me prendendo no olhar dela, “oh, mulher perigosa!“

— Quero que me treine para te ajudar na máfia! Quero saber atirar e me defender! — Tentei levantar, fiquei irritado com aquela conversa, mas aquela diaba subiu em mim, me prendeu no seu corpo. Ergueu o vestido e tirou jogando no chão... “como resistir?“ — não sou tão louco pra isso.

— Caramba, como está gostosa! — falei ao tocar os seios dela, até que me lembrei das intenções dela. — A máfia é perigosa, Rebeca!

— Perigosa sou eu, meu amor! — sorri com o jeito dela, que agora segurou os meus pulsos no colchão, passando a boca em mim

— Já percebi... — falei baixo quando ela rebolou no meu pau por cima da minha cueca, e eu já estava muito duro, senti o meu corpo incendiar, agora.

— Me ensine, se não prestar pra você... — mordeu o meu lábio. — É só me demitir! — dei um belo tapa, com as duas mãos na sua bunda.

— Se eu te demito, você me castiga! Pode esquecer! Estou o mês inteiro tentando comer o teu rabo, sem ao menos “um” avanço. — Aquela diaba gargalhou.

— Ninguém mandou não obedecer quando disse para parar, aquilo é castigo, não é prazer! — olhei bem pra ela.

— Você nem me deixou colocar! Entrou a ponta e por pouco não me mata! — reclamei.

— Esquece isso! Nunca mais vai ter!

— Podemos fazer uma aposta! — rebolou em mim, me torturando.

— Que aposta?

— Se você perder vai deixar eu comer o que quiser... — estreitou os olhos.

— Então, certamente eu vou poder entrar na máfia? — assenti.

— Só precisamos ver no que apostar... — ela desceu de mim, de uma hora para outra já estava no chão, juntou o vestido e foi vestindo.

— Amanhã é a ecografia da minha irmã, quem acertar o sexo, ganha! — gargalhei.

— Isso não é aposta que se faça! É claro que é menina! Ela vai levar o Don à loucura! — ela sorriu e ficou me olhando.

— Pronto, fez a sua escolha! Me espere no domingo no reduto, quero a minha arma leve, e com silenciador!

— Não é um menino! — falei e ela foi saindo dando gargalhadas. — Merda! Não pode ser menino!

— É UM GAROTÃO! — gritou e já estava longe do quarto, então levantei e fui atrás dela até a porta.

— Porque foi embora? O que vai fazer? Porra, vai me deixar aqui duro?

— Vou fazer comida! Me deu fome! — ouvi antes dela sumir naquela cozinha.

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