CAPÍTULO 123
Don Antony Strondda
Não deixei que a festa parasse, meus homens deram um jeito em tudo e vi que o Maicon estava numa conversa mais séria com os meus sogros, já até imagino o que seja. Eles já sabem sobre o meio em que vivemos aqui, mas nunca haviam visto nada sobre a máfia ou o que envolve, agora viram.
Fabiana demorou a voltar, e agora precisei beber suco. Não gosto de pedir nada a ela, mas foi necessário vê-la dentro de casa, um dos soldados estava logo atrás; estava segura.
Me aproximei de Salvatore, encostei na mesa onde ele estava e perguntei:
— Qual a sua, hein? O que pretende defendendo a minha mulher? Primeiro ajudou com a Rebeca, e agora foi com a Fabiana...
— Fui bem treinado! Se fosse você me daria uma oportunidade de entrar na equipe, posso ser muito útil! — fiquei parcialmente virado ao oposto dele, olhando na mata.
— Não confio em você!
— Nem deveria confiar..., mas te digo que não é de mim que deve temer, a sua equipe já te deixou na mão algumas vezes, não foi? — tirei a arma da cintura e girei em cima da mesa a nossa frente, assim que me sentei.
— Não temo nada! Não tenho medo de ninguém!
— Que bom! Assim pode me dar uma chance! Sei atirar muito bem à distância!
— Eu vi o seu belo show! Queria ser notado... não pense que sou idiota!
— É só uma amostra do que sei...
— Me procure na segunda feira no reduto! Vou deixar ordens para que entre! — assentiu. — Só lembre-se... um motivo de desconfiança será o suficiente para ter o seu corpo esticado no chão, e que se foda as regras da máfia! — me olhou sério, mas assentiu, é bom saber como vou levar as coisas a partir de agora!
Ao sair dali, Enzo me puxou para um canto.
— Preciso falar com você! — estava nervoso, olhava mais do que o suficiente para os lados, então o chamei no escritório de casa. Fiz sinal aos soldados, eles já sabiam que deveriam ficar de olho em tudo, vários convidados já estavam se retirando da minha casa.
Enzo parecia tenso, ficou andando de um lado para outro enquanto eu apenas fechava a porta.
— O que está acontecendo? — questionei.
— Fiz merda! — passou as mãos nos cabelos.
— Como assim? O que fez? Matou alguém indevidamente? Comprou produtos de fontes que não eram seguras? — ele me interrompeu colocando a mão à frente do corpo.
— Uma aposta idiota!
— Com quem? — fixei os olhos, preocupado.
— Rebeca, oras! — respirei aliviado, sentei na minha cadeira e gargalhei.
— Adoro a minha cunhada, sério! Com todo o respeito, ela é a única capaz de fazer essas coisas com você!
— Pare de ser idiota! Vou esquecer que agora é o Don e vamos se embolar aqui nessa sala! — coloquei a arma sobre a mesa.
— Não vou cair nessa! Tenho mais o que fazer, do que brincar com você! Se ainda quiser a minha ajuda, diga de uma vez e saia! — me olhou enfurecido.
— Vou precisar deixar a Rebeca começar o treinamento!
— Até que enfim! Acho que demorou, ela leva jeito! Quem sabe agora ela não te veja com outros olhos, seja esperto e ajude-a! — ele ficou me olhando e parece que ia longe com os seus pensamentos.
— Sério? Pensa assim?
— Claro! É só você ensinar, mas caso não queira, o tio Salvatore pode fazer isso, já que começa segunda-feira na famíglia e vai passar por um breve teste, mas ele é ótimo, pode ensinar...
— PORRA! VOCÊ MAIS PARECE O MEU INIMIGO, CARA? EU JÁ TE AJUDEI PRA CARALHO, VÊ SE ME AJUDA! — assenti.
— Estou ajudando... estou te avisando antecipadamente que ele estará pra ela se você não estiver, então pode se antecipar. Confie nela, porque já vi que Salvatore confia! — servi o meu whisky devagar.
— Merda! — bateu na mesa. — Já entendi, e obrigado, vou ver no que dá essa loucura!
— De nada, primo! — ele fez um sinal de que estava tudo bem, mas por dentro estava furioso, o conheço, bem.
CAPÍTULO 124
Enzo Fernandez Duarte
— Demorou, está tudo bem? — Rebeca perguntou quando saí do escritório do Don.
— Tudo ótimo! Já acertei tudo e segunda-feira você começa o treinamento! — ela sorriu e bateu palmas.
— Caramba! Você vai cumprir de verdade! — me abraçou, quase me derrubando no jardim, permaneci sério, mas a abracei da mesma forma.
— Foi o combinado! Vamos pra casa! — ao me virar com ela vi que muitos nos olhavam, mas não liguei.
Segunda-feira de manhã:
— Nossa! Acordou animada, né? — olhei para Rebeca que estava linda, de lingerie e escolhendo uma roupa.
— Estou ansiosa! Quer escolher a roupa? E, de preferência uma que você não rasgue, para eu não precisar voltar embora com uma das suas, outra vez? — olhei para as peças nas mãos dela e pensei bem.
— O que gostaria de vestir? — sentei melhor na cama. — ela ergueu uma peça.
— Eu pensei em usar uma calça de couro preta, um salto baixo e...
— Ficaria ótimo com aquela blusinha bege que comprei semana passada!
— É mesmo! Vou pegar! — ela estava sorridente, vestiu a roupa apressada. Levantei e fui me vestindo, Rebeca penteou os cabelos e estava tentando prender, então segurei na sua mão devagar, e ela me olhou através do espelho.
— Deixa que eu faço isso!
— E, você sabe? — sorri ao arrumar, tocando em seus cabelos.
— As vezes eu fazia, nas minhas irmãs! — fui prendendo os cabelos dela, depois peguei o rabo de cavalo e abri um espaço no meio, passando as pontas por dentro, e ela arregalou os olhos, quando viu o pequeno penteado que se formou.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Vendida para o Don
A história no começo era boa mas do capítulo 100 pra la virou piada! Nunca vi tanto uma palavra em um livro como a palavra “assenti” so em um capítulo as vzs tem 4 a 5 vezes!...
Me interessei muito pela história, quando colocará mais capítulos? Ansiosa por mais...
Diz status concluído, cadê o restante dos capítulos?...
Quando vão postar os novos capítulos? Estou aguardando ansiosamente....