CAPÍTULO 36
Fabiana Prass
O tempo passou rápido, e foi tão bom voltar a ver o meu pai e o meu irmão...
Eles chegaram parcialmente molhados, a chuva estava forte lá fora, agora, e embora correram me abraçar, olharam estranho para o Antony, que se manteve na dele.
— Meu Deus, filha! Pensei que nunca mais te veria de novo! Porque não fica aqui? Volta pra casa, ajuda a cuidar da sua mãe...
— Pai, eu agora sou casada! Esse é o Antony, o meu marido! — apresentei para ele, que olhava estranho.
— Muito prazer, senhor! Fique tranquilo, que agora a sua filha poderá vir ocasionalmente, temos um jato, ela estará por aqui de vez em quando.
— Uau! Então é verdade que casou com um rico! — Maicon falou, e eu fiquei sem graça.
— Maicon, não fale o que não se deve, vamos ver a sua mãe! Muito prazer, Antony! — o meu pai esticou a mão e ambos se cumprimentaram.
A minha mãe não acordou, ficamos um tempo lá, e depois eu mesma decidi que o Antony precisava descansar.
— Antony, como faremos? Você quer ir para a casa dos meus pais, ou voltaremos para o avião? Você está exausto, pelo que vejo!
— Ah, não! Eu reservei alguns quartos num hotel aqui perto, assim ninguém precisará ir para àquela casa, fica longe, não é? — o meu pai olhou.
— Não precisa se incomodar, a gente nem vai dormir, quando vocês voltarem do hotel, eu e o Maicon iremos trabalhar, estamos acostumados a caminhar! — o meu pai falou.
— Senhor, me permita ajudar! Não me leve a mal, estou com boas intenções! Vejo que trabalham demais, e daqui a pouco estaremos com vários familiares internados, olha esse tempo! — o meu pai ficou olhando, eu sabia exatamente o que ele estava pensando, provavelmente não teríamos dinheiro nenhum se eles não fossem, ele deve estar preocupado em servir uma boa refeição para a gente na casa deles e não tem condições.
— Eu posso ir para o hotel com vocês? Eu juro ficar bem quietinha, estou exausta e louca para saber como é um hotel por dentro! — Rebeca se antecipou.
— Cunhada, você pode ficar em um dos quartos, reservei quatro, deles! — Antony logo cortou, acho que a Rebeca pensou que ficaria conosco.
— Tudo bem, pode ir! Mas, só sairá de lá quando a sua irmã e o marido saírem, é perigoso!
— Está bem, pai! — Rebeca respondeu.
— Senhor... — Antony tentou falar olhando para o meu pai.
— Me chamo Osvaldo, filho!
— Senhor Osvaldo... eu gostaria que o senhor fosse comer com o seu filho, e depois eu e a Fabiana vamos descansar!
— Ah, aqui a comida é muito cara, dá pra ver pela aparência do hospital! Eu tô bem...
— Fique tranquilo. Como eu estou pagando bem no tratamento, eu ganhei direito a todas as refeições do local, é só encostar esse cartão aqui, e liberam a passagem, podem ficar com esse, me deram dois! — meu pai olhou desconfiado.
— Parece um cartão de crédito...
— É, mais é exclusivo para esse tipo de coisas! Podem entrar no refeitório quando quiserem, vocês me devolvem depois.
— Tem certeza?
— Sim, senhor Osvaldo, pode entrar lá quantas vezes quiser! O seu filho também, podem ir! — meu pai pegou o cartão meio com vergonha e então foi comer com o meu irmão. Rebeca foi no embalo e saiu com eles, também.
— Aquele cartão é de crédito não é? — perguntei para o Antony, assim que saíram.
— Débito, na verdade!
— Porque está fazendo isso?
— Não se preocupe, que valores como esse não vão mudar em nada a minha situação financeira... Bom, nossa, né?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Vendida para o Don
A história no começo era boa mas do capítulo 100 pra la virou piada! Nunca vi tanto uma palavra em um livro como a palavra “assenti” so em um capítulo as vzs tem 4 a 5 vezes!...
Me interessei muito pela história, quando colocará mais capítulos? Ansiosa por mais...
Diz status concluído, cadê o restante dos capítulos?...
Quando vão postar os novos capítulos? Estou aguardando ansiosamente....