Vendida para o Don romance Capítulo 78

Resumo de Capítulo 78 Vai descansar: Vendida para o Don

Resumo de Capítulo 78 Vai descansar – Uma virada em Vendida para o Don de Edi Beckert

Capítulo 78 Vai descansar mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Vendida para o Don, escrito por Edi Beckert. Com traços marcantes da literatura gangster, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

CAPÍTULO 79

Rebeca Prass

A minha vista está estranha, demora para se acostumar com a claridade, quando ouço alguém me chamar.

— Rebeca, você precisa acordar! Temos coisas para resolver, Rebeca! — era a minha irmã.

— Aonde estou? — olhei a minha volta.

— No quarto de um homem! Um bem safado e que te tratou como uma qualquer! — entrei em pânico, escondi o rosto debaixo do travesseiro ao me lembrar das palavras dele. — Agora não adianta se esconder, se quiser um futuro aqui na Itália, terá que se casar com o Enzo! — levantei num pulo.

— Não vou casar com um idiota, quero matá-lo! — apertei o travesseiro o jogando na cama.

— Quem é idiota? — ouvi a voz do próprio e estremeci de raiva.

— Rebeca, eu vou ficar lá fora, a porta ficará aberta, ok? — Fabiana saiu, e olhei atravessado para o Enzo.

— Eu não vou casar com você! — se aproximou com um sorriso vencedor, e mordendo uma maçã.

— Ah é? E vai casar com quem? O Salvatore? Pra sua informação ele foi preso por traição! — neguei.

— Como assim? Isso é mentira, o Salvatore é um homem bom, jamais trairia o Don! — falei preocupada e ele gargalhou.

— Se quiser pode pedir ao Don para visitá-lo, mas já aviso que só vai se eu estiver junto, e o Don não está de bom humor, duvido que permita! — do que ele estava falando?

— Como assim, “só vai”? Eu vou aonde eu quiser! — veio bem perto e parecia com um péssimo humor, agora. Colocou a maçã em cima do armário.

— Escuta, bem! — segurou no meu braço. — A partir de agora, você não trabalha mais aqui, será a senhora Fernandez Duarte, vai cuidar da casa e me dar filhos! Essas roupas curtas pode queimar, nunca mais vai usar, está me ouvindo? — grudei o pescoço dele, fui empurrando de supetão, e acho que o peguei desprevenido, porquê caiu na cama, e eu fiquei por cima dele.

— SAIA DE CIMA DE MIM! — me puxou pelos cabelos e dei uma bordoada nele com um porta retrato que havia ali.

— TENTA BANCAR O IDIOTA, VOCÊ NÃO ME CONHECE! VAI VOLTAR A FICAR VIRGEM, PORQUÊ NÃO VOU ME DEITAR COM VOCÊ, E SE EU TE PEGAR COM OUTRA EU TE FAÇO BEBER A MINHA URINA COM WHISKY! — ele segurou os meus dois pulsos e inverteu a situação me colocando por baixo.

— Maledetta garçonete! Vou te lembrar como gosta dos meus beijos! — me beijou a força e tentei empurrá-lo, chutei e fiz forças, mas acabei cedendo ao beijo. Ele é um safado manipulador.

— Inferno! — falei quando tive ar.

— Vai ter que aprender a fazer melhor se quiser me afastar de você! — falou com aquele sorriso no rosto, então fui fria. Esperei que ele voltasse a me beijar e retribuí, então quando ele estava nas minhas mãos eu o mordi bem forte, e ele praticamente pulou de cima de mim.

— VOCÊ É LOUCA! O QUE ESTÁ FAZENDO? SOU O SEU NOIVO, AGORA! — gritou.

— O que aconteceu aqui? Ouvimos gritos, e eu só saí por um minuto! — Fabi comentou, e franziu o cenho olhando pra mim.

— Ele quer me deixar ridícula, me esconder numa casa e me encher de filhos, já me decidi... Don, pode me levar de volta para o Brasil? — Enzo me olhou espantado, como se eu tivesse acabado de jogar a chance da minha vida pelo ralo, e mostrei o dedo do meio pra ele.

— Que merda você aprontou agora, Enzo? — Don questionou me olhando vestida daquele jeito.

— Eu disse que ela não usaria mais essas roupas e nem trabalharia mais aqui! — ele repetiu.

— Tem razão, eu não usarei mais, vou voltar para o meu país, lá terá as minhas regras, e não importa o que eu vista e onde eu trabalhe, serei sempre a Rebeca de confiança, que todos conhecem! E, Don... pode me levar até o Salvatore? Vou me despedir!

— MAS, NEM PENSAR! POIS AGORA VOCÊ VAI CASAR, NEM QUE EU TENHA QUE TE COMPRAR DO DON, POSSO PAGAR!

— COMO É QUE É? — questionei, incrédula.

— ISSO QUE OUVIU, AGORA É QUESTÃO DE HONRA, O DON JÁ HAVIA AUTORIZADO, ENTÃO A SUA MÃO É MINHA! POSSO PAGAR PELA COMPRA SE PREFERIREM! — eu fiquei muito triste com as palavras dele, não consegui responder.

— Primo, vá descansar, babene? Vá para a casa, e fique bem. Eu sei que dei a minha palavra, a Rebeca é sua noiva, mas não vou admitir que trate a moça dessa maneira, ela também vai descansar, e vai pensar com calma... amanhã a noite é sua folga, teremos alguém tomando conta da boate, então você e a sua família virão jantar lá na minha casa, e pedirá a mão dela oficialmente, então darei a resposta final, considerando que é de minha total estima que se casem! — eu não falei nada, mas tirei a calça horrível na frente do Don e joguei sobre a cama, puxando melhor o vestido. Joguei a camisa também e peguei o meu casaco, cobrindo parcialmente o pouco do decote que havia ali.

— Babene! Mas, converse com ela, tenho essas duas regras! — ele falou e saiu, e então abaixei a cabeça e abracei a minha irmã, e a gente foi para a casa. Eu realmente precisaria descansar.

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