Resumo de O Aniversário de Maisy – A Babá Perfeita por Rebecca Santiago
Em O Aniversário de Maisy, um capítulo marcante do aclamado romance de Erótico A Babá Perfeita, escrito por Rebecca Santiago, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de A Babá Perfeita.
A cara de Maisy, quando vê o que eu preparei para o seu aniversário, faz todo o esforço e trabalho valerem a pena.
Sua primeira reação é se virar e me abraçar com tanta força quanto seus bracinhos pequenos permitem.
- Você gostou? - eu pergunto, me abaixando para ficar da sua altura, e segurando suas mãozinhas enluvadas dentro das minhas.
Protegida por um grosso casaco em matelassê, cor de rosa, e usando gorro e botas da mesma cor, Maisy assente com um movimento entusiasmado da cabeça. Seus olhos azuis brilham com evidente empolgação, enquanto finos flocos de neve começam a se grudar nas duas tranças laterais feitas por Abigail.
O tempo está começando a mudar, eu penso, olhando para o céu, preocupada. O serviço de meteorologia havia garantido um dia limpo, mas já estava começando a nevar. Se continuar assim, teremos que cancelar tudo ou mover todo mundo para dentro, o que vai dar no mesmo.
- Ótimo - sorrio, afastando uma pontada de decepção e deixando um beijo delicado na ponta do seu nariz. - Porque hoje e amanhã é tudo para você, meu amor. E quero que você se divirta até ficar sem ar e desmaiar, combinado?
Ela comprime os lábios, segurando o riso, então larga as minhas mãos e corre para o meio do jardim, onde cinco moças vestidas de bailarinas aguardam, com seus tutus coloridos e arcos enormes nas mãos. Não foi fácil localizar uma empresa, com a proposta lúdica que eu esperava, que atendesse assim, tão em cima da hora. Mas quando dinheiro não é um problema..., eu penso, sorrindo ao lembrar do cartão de crédito de Max, agora em minha posse, que suplicava para ser usado e abusado como eu julgasse melhor. Afinal, ele me deu carta branca para fazer a felicidade da filha, não é mesmo?
Minha atenção se dirige novamente a cena se desenrolando no jardim. Maisy para a alguns metros das bailarinas, parecendo deslumbrada demais para prosseguir. Então vira a cabeça para trás e sorri com euforia, fazendo meu coração flutuar em direção as nuvens.
Abigail, Javier e Judith, atrás de mim, comentam a perfeição de tudo em um burburinho animado, mas quando o espetáculo, enfim, tem início, eles se calam e mergulhamos juntos na coreografia do Quebra Nozes.
Com passos lindamente orquestrados, as bailarinas mergulham seus arcos em bacias de água e sabão deixadas pela grama. Dos seus movimentos fluidos, vão saindo bolhas gigantes e coloridas. Eu fico impressionada ao ver como se movimentam bem, apesar das condições do tempo, e como o espetáculo fica ainda mais linda com os flocos de neve se derramando do céu na direção delas.
Ao meu lado, Evie está de boca aberta. Eu sorrio, enlaçando ela pelos ombros e puxando-a para os meus braços, onde ela se permite ficar com um suspiro.
- É lindo - murmura, se aconchegando mais a mim. Seu casaco, bastante parecido com o da irmã, é cor de bronze e composto por um gorro peludo. - Obrigada, Chloe.
- Não precisa me agradecer - asseguro, com os olhos fixos em Maisy, que gira na neve, com os braços esticados, como as bailarinas em sua apresentação. - Você prestou mesmo atenção quando eu disse que a Maisy adora balé, não é?
Eu balanço a cabeça, com um sorriso, assentindo.
- É uma pena que não possa participar das aulas - lamenta, apertando a cabeça contra a minha barriga. - Seria um sonho.
Ela suspira, enchendo o meu coração de tristeza porque sei exatamente em que está pensando.
- O que seria um sonho?
Nós duas nos viramos, ao mesmo tempo, para ver Max Lancaster se aproximar, com um suéter vinho de gola alta, as mãos enfiadas nos bolsos e os olhos direcionados ao espetáculo de balé. Seu maxilar trava e ele aperta os lábios, quase de forma imperceptível. Tento adivinhar as emoções que atravessam o seu rosto, mas, como sempre, Max é indecifrável.
- O que é tudo isso? Você trouxe o Bolshoi até minha casa? - seu tom é sério, mas não me intimida. Além disso, tem um brilho diferente nos seus olhos nesse exato momento e, mesmo enquanto fala conosco, ele não deixa de olhar, um segundo sequer, para Maisy rodopiando entre as bailarinas. - Como conseguiu isso e quanto custou?
Eu reviro os olhos, abraçando Evie com mais força, tentando esquentar nós duas ao mesmo tempo. Eu mal posso acreditar. Minha vontade é agarrá-lo pela gola do suéter e socá-lo até perder minhas forças.
- Não é o Bolshoi de verdade, Sr Lancaster. É só uma recreação contratada - esclareço, rapidamente, vendo tarde demais a provocação nos seus olhos, que me deixa com cara de boba, mais uma vez, diante dele.
Eu estreito os olhos, sentindo o rosto esquentar.
- Ha ha ha, muito engraçado.
- Faço minhas as palavras dela - ele pergunta, com aquela voz grave, dirigindo um olhar intenso para mim sob as sobrancelhas grossas e arqueadas. - Qual a carta na manga agora, Srta Henderson? Algo me diz que a senhorita está escondendo algo que não deveria.
Ele abre um sorriso dúbio eu pisco, algumas vezes, sem entender. Suas palavras parecem carregadas com uma certa dose de ironia, mas eu apenas franzo a testa, abrindo um meio sorriso.
- Por que não vamos para o quarto de hóspedes da ala Sul? E aí o senhor vê por si mesmo o que estou escondendo, Sr Lancaster?
Ninguém percebe a carga de tensão estalando entre nós dois, ou assim eu espero, mas juro que posso sentir uma certa crueldade naquele olhar mesmo sem que ele diga nenhuma palavra a respeito.
Evie desce do colo do pai e é a primeira a subir as escadas, rindo e tagarelando alto, com Maisy em seu encalço. Os outros as seguem, mais contidos, embora bastante animados, enquanto Max e eu continuamos na sala, o silêncio entre nós crepitando como uma fogueira.
- Não vai subir? - eu pergunto, engolindo em seco quando ele se aproxima, muito devagar, os olhos fixos em mim, me desconcertando.
- Tenho um assunto importante a tratar primeiro - afirma, tão perto que posso sentir o seu cheiro me envolver, quente, amadeirado, exalando um perigo alarmante. Eu vou recuando, enquanto Max vai diminuindo a distância entre nós, com passos curtos e vagarosos, até que eu esteja contra a parede.- Quem mandou você aqui, Chloe Henderson?
Suas palavras me pegam de surpresa. Eu abro a boca e acabo balbuciando sílabas desconexas, para o meu desespero, enquanto seus olhos vão se tornando mais ferozes a cada instante que passa.
- Me diga. Rápido - ordena em tom ríspido. - Me diga um nome e, então, nós dois poderemos acabar de uma vez com essa maldita farsa.
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Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: A Babá Perfeita
Parabéns, também gostei. Uma pergunta, és maranhense? Estive no Maranhão e como falam "pequena", "pequeno", "mulher", naquele lugar, kkkkk. Mas brincadeiras à parte adorei o Maranhão e adorei seu romance....
Amei a história! Vale a pena a leitura! Pena que não achei a continuação!...
Parabéns @RebecaSantiago! Além de um ótimo enredo, escreve muito bem e tem um português muito bom, o que torna a leitura melhor ainda. Depois deste, vou ler seus outros romances. Vc é admirável. Virei fã....
Ameiiiiiiii❤️❤️❤️❤️❤️❤️🥰...
Qual é a plataforma que está o seu livro: A ESPOSA PERFEITA??...
tirando o uso desnecessário de tantos palavrões é uma ótima historia...
Muito bom estou curtindo muito esta historia <3...