A Babá Perfeita romance Capítulo 25

Resumo de Uma Tentativa de Conciliação: A Babá Perfeita

Resumo de Uma Tentativa de Conciliação – A Babá Perfeita por Rebecca Santiago

Em Uma Tentativa de Conciliação, um capítulo marcante do aclamado romance de Erótico A Babá Perfeita, escrito por Rebecca Santiago, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de A Babá Perfeita.

- Eu falo com vocês depois - digo a Evie e Maisy, que balançam a cabeça antes de correr em direção a cozinha.

Respirando fundo, eu me aproximo da base da escada devagar, consciente do olhar atento do Sr Lancaster sobre cada um dos meus movimentos.

O casaco branco de moletom, com o capuz pendurado para trás, não o fazem parecer mais descontraído. Ele ainda é o homem de negócios, determinado, poderoso, implacável. E, para a minha frustração, dotado da habilidade de ocultar emoções por trás de uma máscara de auto confiança.

Eu não quero, mas fico completamente hipnotizada por seus olhos azuis intensos. Umedeço a garganta, o coração aos pulos, enquanto um calor inquietante toma conta do meu corpo. Digo a mim mesma que nada disso tem a ver com os meus sentimentos em relação a ele, mas com o fato de o meu destino estar em jogo nesse instante. 

Mas o que interessa, afinal? De qualquer forma, seja qual for o motivo, a verdade é que só ele tem a chave para colocar um fim a essa agonia.

- Vamos para o escritório - sua voz, em tom grave e áspero, ecoa pela casa, antes que ele dê meia volta e desapareça pelo corredor.

Reunindo coragem e confiança, eu o sigo pelos degraus acima. Minhas pernas bambeiam e as mãos suam, me obrigando a secá-las nas pernas da calça jeans.

É lamentável comparar a forma confiante como cheguei ali e como estou me sentido agora, toda emotiva e vulnerável. Mas preciso lembrar a mim mesma, tantas vezes quanto for necessário, que estou fazendo isso pelas crianças, não por mim. Sei que elas merecem o meu melhor e, desta vez, estou disposta a ir até o fim por elas. 

Mesmo que isso signifique passar por cima do meu orgulho, como estou fazendo agora.

Ao chegar ao escritório do Sr Lancaster, nós dois nos colocamos frente a frente, como se estivéssemos nos preparando para um embate. O seu rosto, de traços fortes e masculinos, me deixa abalada, não posso negar. Mas são os seus olhos que me devastam. Eles me percorrem com uma lentidão excruciante, enquanto o seu silêncio me devora de dentro para fora. 

Em vez de uma briga, no entanto, tudo o que eu mais desejo agora é um acordo. Uma conciliação. Em nome de Evie e Maisy, eu quero selar a paz com o homem que me acusou de mentirosa e, talvez mesmo, de ladra.

- Eu acho que Abigail já conversou com o senhor - começo, cordialmente, na tentativa de quebrar o gelo entre ele e eu. - Pedi a ela para intervir porque imaginei que o senhor não fosse me receber de outra forma. Sinto muito que as coisas tenham chegado ao ponto que chegaram, Sr Lancaster.

Após um breve silêncio, Max respira fundo, cruzando os braços sobre o peitoral largo. A roupa que está usando, tanto quanto os tênis de corrida, me fazem pensar que andou praticando exercícios do lado de fora, pouco antes de eu chegar. Abigail deve tê-lo abordado assim que voltou para casa. Isso explicaria também os fios de cabelo molhados de suor na sua testa e a respiração alterada.

- Por que você não me contou que o carro não era mais seu? - ele pergunta, cerrando os dentes e se virando de costas com as mãos espalmadas sobre a mesa. - Você deveria ter me dito isso de imediato. Em vez disso, ficou calada como se fosse culpada das minhas acusações e me deixando fazer papel de idiota.

O sangue escapa do meu rosto tão rápido quanto as palavras desaparecem da minha boca.

Estou pasma.

É inacreditável que ele continue tentando encontrar uma forma de me acusar pelo que aconteceu. Sua atitude ridícula e presunçosa abala minha determinação em evitar uma discussão custe o que custar.

Trinco o maxilar, me esforçando profundamente para não atacá-lo como um pitbull raivoso.

Infelizmente, Max Lancaster tem o dom de tornar as coisas mais difíceis para mim. Está constantemente moldando os meus sentimentos em uma espécie de bomba atômica, ameaçando destruir a mim mesma e tudo mais ao redor. 

Preciso encontrar um jeito de anular minhas emoções diante dele e rápido.

- O senhor não me deu qualquer chance de me defender, Sr Lancaster - respondo, recorrendo ao auto controle. Deus sabe que não tenho sangue de barata, mas estou tentando. Pelas crianças. - Mesmo assim, eu concordo que as evidências ficaram contra mim naquele dia. E entendo sua desconfiança - entendo porra nenhuma! - Mas gostaria de reforçar que eu não tive nenhuma relação com o que aconteceu, como o senhor já deve saber.

- Nada aconteceu - ele rosna, se voltando outra vez para mim. - Mas poderia ter acontecido. Eu trabalho demais, Srta Henderson, e a única coisa que eu espero é a tranquilidade de saber que minhas filhas estão protegidas das ameaças que existem lá fora.

- Eu entendo e, de maneira nenhuma, iria expor suas filhas a nenhum risco, Sr Lancaster - estranho minha própria voz, quando ela sai embargada. - As meninas são tudo para mim.

Suas sobrancelhas se unem em uma expressão de desagrado.

- Não mesmo? Porque eu soube que levou Maisy para a aula de violino de Evie, ignorando a recomendação de que ela deve permanecer dentro da casa.

Eu olho para Max, abismada. Não acredito que agora ele vai desenterrar o passado contra mim. Especialmente as coisas que eu fiz com as melhores intenções.

Max respira fundo, engolindo tanto ar quanto os seus pulmões suportem. Ele está bravo, muito bravo. Infelizmente, isso só o torna ainda mais sexy para o meu desgosto.

Eu reviro os olhos internamente. Não é justo que ele saia de todo vencedor nessa. Não quando a maior parcela do erro pertence a ele.

- Eu não teria mandado você pastar - nega, convicto. - Se fosse o caso, eu estaria mandando a senhorita pastar agora mesmo, sabendo também que foi presa recentemente. Adivinha pelo que? Ah sim, invasão de domicílio - cerra os olhos, me fazendo querer arrancá-los das órbitas.

- Teria sim. Senhor - acrescento com um grunhido. - Minha detenção foi um engano. Eu fui convidada para uma festa, não tinha ideia de quem eram os donos da casa ou que eles estavam fora de lá - argumento, minha pele esquentando como se estivesse em brasas. - Além disso, como você ainda pode estar bravo comigo depois de tudo? 

Seu olhar ameniza e ele bufa, correndo a mão pelo cabelo molhado de suor.

Max se afasta, dando a volta na mesa e se sentando na cadeira por trás dela. Ele coloca as pernas cruzadas sobre o tampo de madeira, abre uma gaveta e tira de lá, para a minha surpresa, uma bolinha de tênis que passa a atirar na parede e pegar de volta.

- O que está fazendo? - eu pergunto, consternada.

- Eu não estou bravo com você. Estou bravo comigo - ele confessa, com um suspiro alto, ignorando completamente minha última pergunta. A bola continua quicando entre ele e a parede, enquanto ele mantém os olhos fixos nela. - Estou bravo por ter agido como um moleque, te tratado com frieza, enchido você de acusações. E ter feito um papel de babaca, Srta Henderson. Envolvendo em você em um jogo estúpido para arrancar uma verdade que nem sequer existia.

Suas palavras prendem a minha atenção. Sinto a boca e a garganta secas, adoraria beber um copo de água.

Do que ele está falando, afinal? Como assim "um jogo estúpido" ?

Seja o que for, imagino que o que estou prestes a ouvir não seja nada de bom. Pela forma como seu olhar vai da bola para a parede e nunca chega ate mim, acho que vou acabar me arrependendo de querer saber.

Mesmo assim, eu prendo a respiração enquanto aguardo em silêncio pelo que vem a seguir.

Porque só assim vou entender o que determinou o comportamento do Sr Lancaster nos meus últimos dias trabalhando como babá na mansão.

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