A Babá Perfeita romance Capítulo 44

Eu espero um minuto, antes de, finalmente, bater a porta do quarto de Max.

Está escuro e, obviamente, eu sou a única pessoa no corredor em plena madrugada. Mesmo assim, tenho certeza de que estou na iminência de um ataque cardíaco. E se Abigail decidir dar um dos seus passeios noturnos? Ou se Maisy vier atrás do pai porque teve um pesadelo?

Para o meu alívio, Max logo abre a porta. Eu escorrego para dentro do quarto, com o coração disparado.

- Você veio.

- Eu vim - respiro fundo, vendo seus belos olhos azuis brilharem. Está usando uma camisa de algodão branca e calça cinza de moletom, e eu não poderia dizer que já vi um homem tão espetacular em toda a minha vida. - E agora?

- Agora... - Max dá dois passos para frente. Ele tira a camisa pela cabeça e eu vejo aqueles músculos incríveis surgirem diante dos meus olhos. - Agora eu vou garantir que você não saia correndo de novo.

- E vai fazer o que? Me amarrar?

- Não vou precisar - ele sorri com o canto da boca, ficando a poucos centímetros de distância. Tão perto que eu nem precisaria me esforçar para beijá-lo. - Não se eu me empenhar. E eu vou. Quando a noite acabar... você vai querer voltar outras vezes.

Sua afirmação assim, nua e crua, me faz ofegar.

Max avança ainda mais e eu recuo até estar de costas na parede, até ficar encarcerada pelos seus braços fortes. Seu cheiro me deixa abalada. Sabonete, loção pós barba e algo mais. Eu inalo profundamente, me deixando intoxicar.

- Isso não é perigoso? - pergunto, passando os dedos pelo seu abdomen esculpido pelos deuses. - Eu querer voltar outras vezes.

- Não tem nada nessa situação que não seja perigoso, Chloe.

Eu sorrio, mordendo a boca e vendo o olhar dele ficar mais intenso.

- E excitante?

- Você fica excitada com o perigo, não fica? - sua boca vai até a minha orelha e ele pega o lóbulo com os dentes.

- Sim - admito, com um suspiro trêmulo. - E você, não?

- Eu fico excitado com você.

Seus lábios se arrastam pelo meu pescoço, em um movimento lento e sensual. Minha respiração acelera, quando ele lambe a minha garganta de baixo até em cima, até enfiar a língua em minha boca. Suas mãos descem as alças do meu vestido e, logo depois, o corpete. Abri mão do sutiã essa noite. Quando Max me abraça, colando o corpo ao meu, é a sua pele quente e os seus músculos duros que eu sinto contra os seios.

Ele agarra a minha cintura com as duas mãos, me levanta e eu grito, mas o som sai abafado pelo beijo. Entrelaço as pernas em volta dele, que me conduz até a imensa cama encostada na parede. Ele agarra a barra do meu vestido colado e escorrega o tecido para cima, apertado através das minhas coxas, até chegar a cintura. Espalma as mãos na parte interna das minhas coxas, provocando um arrepio na minha coluna. Abre minhas pernas, olhando paa a pequena calcinha.

- É um dos seus presentes - eu brinco, me referindo as compras que fiz com o seu cartão de crédito. - Espero que goste.

- Eu adorei. Mas prefiro você sem isso.

Max desliza os dedos para dentro do minúsculo triângulo de pano. Eu me derreto por dentro, quando suas carícias roçam meu clitóris a caminho da abertura molhada. Dois dos seus dedos se enfiam lentamente nela. Eu engulo um gemido mais alto e ele me observa com os olhos pesados. 

- Isso é loucura, sabia? É o tipo de coisa que eu venho tentando evitar, mas você não me deixou muita escolha - respira contra o meu pescoço, mexendo os dedos mais depressa dentro de mim. - Desde a primeira vez que eu te vi, eu soube que você era encrenca, Chloe Henderson.

- Max! - eu arfo e choramingo, suplicante, até explodir em uma onda de prazer arrebatadora.

Para a minha surpresa, ele não para. Se agacha entre as minhas pernas, apoiado sobre os cotovelos, e passa a língua pelo meu clitóris inchado.

Eu gemo e me contorço toda.

- Não, Max - sinto o meu rosto queimar.

- Está sensível? - ele pergunta, segurando os meus joelhos abertos quando eu tento fechar as pernas - Acho que posso cuidar disso - diz, soprando no mesmo lugar onde passou a língua.

Eu reclamo, enterrando os dedos no seu cabelo e puxando o cretino para longe.

- Ai - ele geme, sorrindo. - Selvagem, eu gosto disso.

- Babaca - eu reviro os olhos, tentando me sentar. Para o meu horror, minhas pernas estão trêmulas.

- Olha o que eu fiz com você - ele provoca, com um brilho divertido nos olhos. Seus olhos escurecem e sua voz se torna rouca quando volta a falar: - Agora quer ver o que você fez comigo?

Ele levanta da cama. De pé ao lado dela, enfia os dedos no cós da calça, escorregando o moletom até cair nos tornozelos. Está sem cueca. Eu engulo em seco com a visão do seu pau pesado e longo, totalmente ereto. O filho da mãe sabe que eu estou olhando para ele, mas não consigo desviar os olhos. Nem deixar de ficar vermelha como um tomate.

- Você vai vir até aqui ou vai me obrigar a ir até você? - eu desafio, torcendo para que ele  não note o ligeiro tremor na minha voz.

- Você viria? - abre um sorriso malicioso, andando de volta até a cama.

Max segura minha mão e me coloca sentada, com os pés para fora do colchão. Meu coração martela, furiosamente. Naquela posição, seu pau fica na altura do meu rosto. Eu olho para ele com a boca ligeiramente aberta, a respiração suspensa. Devagar, estendo meus dedos e toco a pele macia, esticada sobre aquela carne dura com as veias salientes. Eu o acaricio de baixo até em cima e desço novamente, observando sua respiração mudar.

Repito isso algumas vezes, sempre atenta aos sinais que ele envia. Quando sinto que encontrei um ritmo, desço a boca suavemente sobre a cabeça, suave e  arredondada, envolvendo com os lábios.

- Chloe - seu gemido sai estrangulado. - Puta merda. Olha para mim

Eu faço o que ele mandou. Ergo os olhos para ele, enquanto o chupo devagar. Max me encara, seus olhos estão vidrados em cada um dos meus movimentos. Uma de suas mãos vai parar no meu cabelo. Passo a língua pelo seu pau, enquanto o aperto entre os dedos. Ele cresce em minha boca e eu gemo, excitada, sentindo ficar ainda mais duro.

Max se afasta com a respiração irregular. Eu fico olhando para ele, por um instante, sem entender se fiz alguma coisa errada. Ele não estava gostando?

Sua mão envolve o meu rosto e eu deixo um beijo delicado na palma. Ele acaricia a minha boca com o polegar, deslizando o dedo para dentro dela. Eu o chupo docemente, sem tirar os olhos dos seus. 

Ele me empurra, gentilmente, para a cama. Se ajoelha no colchão, colocando uma perna de cada lado do meu corpo.

- Você ainda está vestida. Vamos cuidar disso.

Eu espero que tire meu vestido. Em vez disso, enfia os dedos no elástico da minha calcinha, puxando para baixo. Eu me sinto molhada e quente na mesma hora. Max deve ter a mesma impressão, porque não se incomoda com o resto da minha roupa. Apenas se deita sobre mim, o peso maravilhoso do seu corpo me dominando por completo. 

Eu envolvo o seu pescoço com as mãos, correndo as unhas pelos seus ombros largos.

- Max... - eu engulo em seco. - Max, eu... - mas estou excitada demais e as palavras se perdem em um monte de gemidos e sussurros.

Abro mais as pernas para acomodar os seus quadris entre elas. Então sinto a cabeça do seu pau pressionar minha entrada. Com um medo repentino, envolvo sua boca em um beijo desesperado, devorando-o com os lábios e a língua. Max arremete para dentro de mim, deslizando com dificuldade. Até parar.

- Caralho... - ele arfa, engolindo duro. Seus olhos sobem até os meus e, no meio de todo o calor, eu noto um lampejo de dúvida. - Chloe, você...?

Rodeio suas costas com as pernas e ele volta a entrar, agora, com menor resistência. Mesmo assim arde. E dói. Eu cerro os dentes, escondendo o rosto no seu pescoço. E no meio disso tudo ainda há o desejo. Um desejo insano que me consome. Eu o aperto mais forte com as pernas e Max entra ainda mais. O grito fica preso no fundo da minha garganta. 

Max recua, mas não sai de dentro de mim. Seus olhos analisam o meu rosto em busca de respostas.

- Chloe, você é virgem?

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