A Babá Perfeita romance Capítulo 52

- Eu tenho uma surpresa para você.

- Eu posso saber o que é?

- Se eu disser... não vai mais ser surpresa.

Sorrio com as mãos de Max sobre os meus olhos fechados.

Depois do incidente ao telefone, tive certeza de que as coisas entre nós esfriariam. Max era reservado, não gostava que ninguém metesse o bedelho nos seus assuntos particulares. E, embora fosse gentil e amoroso comigo, ele levantava um escudo sempre que eu tentava dar uma espiada para dentro daquela fachada de serenidade.

Mas, para a minha surpresa, quando retornei a mansão, Max não estava só mais bem humorado do que de costume. Estava ainda mais carinhoso. E empenhado em aproveitar cada segundo disponível ao meu lado. Reuniões foram adiadas, idas ao escritório canceladas e, geralmente, ele conseguia resolver tudo pelo telefone.

- Uau... Max, o que você fez? - eu olho boquiaberta para a piscina interna da mansão. Milhares de pétalas de rosas vermelhas estão espalhadas em volta. Próximo a borda, há uma bandeja de prata com uma cesta de morango, uma garrafa de champanhe e duas taças de cristal. - Isso é... uau.

- Só estou adicionando mais uma primeira vez à lista - ele dá de ombros, passando para trás de mim. Me abraça e envolve pela cintura, beijando meu pescoço e me fazendo estremecer. Está sem camisa e o contato da sua pele nua atravessa a minha blusa, causando um incêndio de proporções calamitosas.

- Eu não coloquei um biquíni...

- Se eu pedisse para vestir um biquíni, você adivinharia pelo menos uma parte da surpresa - sussurra no meu ouvido, subindo a mão pela minha barriga por baixo da blusa. - Só estamos nós dois aqui. Tire a roupa, Chloe.

- Hm, você primeiro - eu gemo, de olhos fechados.

- Esqueça... eu tenho uma ideia melhor.

Dou um grito alto, quando ele me pega no colo e atira sobre o ombro, sem aviso. Meus pés balançam no ar, enquanto eu gargalho, o coração na boca, com a expectativa de ser jogada na água de roupa e tudo.

Max me carrega até bem perto da piscina. A visão da água calma e azulada trazem de volta as lembranças da primeira vez em que estive ali, com ele e as meninas. Foi um dia perfeito... mas aquela história teve um final infeliz. Eu tinha descoberto que Max não era nada do que eu imaginava. Ele estava me usando de maneira perversa. Me manipulando.

Sinto uma pontada de tristeza ao recordar como ele me lançou ao paraíso naqueles dias. Para depois me jogar no inferno. 

Mas quando Max me atira na água, o pensamento se embaralha e, logo depois, se perde.  Eu volto a superfície, na intenção de apertar o seu pescoço lindo, e sou recebida por um meio sorriso diabólico.

- Seu filho da mãe- passo as mãos no rosto, me livrando do excesso de água. - Você me deixou encharcada.

Ele se aproxima, calmamente, abrindo caminho pela água. Seus olhos azuis estão cravados em mim. São tão claros e límpidos que duelam com a tonalidade da piscina. 

- O que eu posso dizer? Adoro ver você molhada - ele está tão perto e ainda se inclina. Seus lábios tocam a minha orelha e eu suspiro, toda arrepiada. - E adoro seu sabor. Eu quero provar você bem aqui- sua língua toma o espaço sensível atrás do lóbulo. Então, com os dentes ele passa a arranhar a lateral do meu pescoço e minhas pernas ameaçam dobrar. - E aqui também.

- E o que mais?

- Todo o seu corpo tem um gosto delicioso, Chloe. Eu poderia prová-lo por horas, e vou. Mas hoje nós só vamos fazer o que você quiser. O que você disser.

Eu olho para ele, desconfiada. Aquele não é o Max que eu conheço. Ultimamente, ele tem andado mais romântico do que o normal. E cedendo mais também, em vários aspectos. E embora ainda não se mostre disposto a se abrir comigo, sei que vai fazer isso assim que estiver pronto.

- Como assim, só o que eu quiser e disser?

- Se solte. Dê asas a sua imaginação, doce Chloe. Hoje eu só vou fazer o que você me pedir.

- O que eu mandar - arrisco, com um sorriso perverso.

Ele cerra os olhos, me desafiando a provocá-lo de novo e eu sorrio. Minhas palavras despertaram o seu mau gênio. Aquele diabinho cruel dentro dele. 

Fico sem respirar, quando Max agarra meus pulsos, juntando minhas mãos atrás das costas. Sua boca vem de encontro a minha, áspera, viril e sedenta. Ele está me dominando, eu sei disso. Ao contrário da brutalidade dos lábios, sua língua, no entanto, é quente e macia. Ela se move duelando contra a minha. E depois, as duas se entrelaçam, sincronizadas. Sua boca molhada me deixa louco. Aos poucos, o beijo suaviza e minhas pernas estão moles outra vez, feito gelatina.

- Agora sim. Você pode mandar o quanto quiser, Chloe - ele murmura com a voz abalada e o olhar pegando fogo. - Mas lembre-se, no final sou eu que vou estar dentro de você. Te fodendo até você esquecer o seu nome.

Respiro fundo. Uau. Max quer brincar? Vou dar a ele um pouco do próprio veneno. Toco o seu peito, rígido e musculoso. Desço as mãos, acariciando seu abdômen com as pontas dos dedos. Ele se contrai. Que corpo... suspiro, baixando mais em direção ao púbis e parando logo acima do cordão da bermuda.

Ele me olha, em expectativa.

- É por aqui que você quer começar? - pergunta, a voz rouca.

- Sim, preciso tocar em você.

A respiração de Max acelera.

- Eu sou seu para você tocar.

Eu desfaço o cordão devagar, deslizando minha mão para dentro do elástico. Encontro Max duro e tenso sob a cueca. Seu olhar angustiado não mente. Ele precisa de alívio imediato. Um alívio que eu sei muito bem como dar a ele.

Eu o aperto entre os dedos, com cuidado. Max fecha os olhos, com uma expressão de agonia.

- Você quer que eu o toque aqui?

- Sim - murmura, tenso.

- Como?

Uma pausa.

- Com as mãos. E a boca.

Eu sorrio, satisfeita.

- Quer que eu chupe você?

O seu pau se contrai. Está muito excitado.

- Quero.

- Então peça.

Estou me vingando do outro dia em sua cama e meu sorriso diz exatamente isso.

Não acho que ele vai pedir até que...

- Por favor, Chloe, meu amor. Chupe o meu pau o quanto você conseguir. Está bem? Minhas bolas estão doendo e eu preciso sentir a sua boquinha quente sobre elas.

Perco o fôlego. Puta que pariu.

Afasto o elástico da cueca e meus dedos, cheios de vontade própria, tocam Max onde ele mais precisa. Ele grunhe qualquer coisa sem sentido, sua carne está inchada e ardendo em minha mão. Não sou gentil, nem paciente. Eu o seguro, escorregando meus dedos da base até a cabeça arredondada. Sinto sua extensão lisa e macia, fechando os dedos sobre ela.

Max me disse para fazer o que quisesse. Pois aí está, quero fazer ele gozar. Gozar até perder o chão.

- Chloe, você está me matando.

- Você acha que merece um pouco de alívio, Max?

Ele abre a boca, deixando escapar um suspiro longo. Suas mãos estão fechadas, os nós dos dedos brancos. Não esconde o quanto precisa do que eu posso proporcionar a ele. Isso me deixa ainda mais excitada. Ele sabe que, nesse exato momento, sou eu que detenho o poder e nem tenta virar o jogo. Está odiando e adorando ao mesmo tempo.

- Eu acho que sim, você não concorda?

- Talvez.  Me diz o que você quer fazer comigo, Max.

Ele engole em seco, o pau latejando em minha mão.

- Quero te arrastar para fora da piscina, colocar você de quatro e bater na sua bunda enquanto te como por trás.

Meu peito sobe e desce tão rápido. Vou ter um ataque cardíaco.

- Faça isso.

Eu vejo  nos olhos dele quando seu auto controle se rompe. Max envolve minha cintura com as mãos. Elas sobem, deixando labaredas no caminho, até agarrar os meus seios por cima da blusa. Seu rosto se aproxima do meu. Ele respira com dificuldade. Morde meu lábio superior, faz o mesmo com o inferior. Traça o contorno da minha boca com a língua, tão devagar que é um sofrimento. 

Minha respiração se atrapalha e eu levo as mãos a sua nuca, puxando Max para devorar a minha boca em um beijo desesperado.

Ele me afasta. Arranca minha camiseta molhada pelos braços e pela cabeça. Não estou usando nenhum sutiã e meus seios saltam diante dele. Seus olhos se inflamam. Os mamilos molhados se arrepiam logo acima da superfície da água. Max segura um deles, delicadamente, acariciando a carne macia e sensível com a ponta dos dedos antes de enfiar o mamilo na boca. Eu gemo, minha cabeça caída para trás. Tenho vontade de gritar até ficar rouca. Seus dentes apertam o bico que se contrai, excitado. Uma suave pressão manda uma onda de arrepios pelo meu corpo. Max brinca com a língua em minha carne, chupando e lambendo, e eu sinto uma fisgada dolorida entre as pernas. Meu músculo se contrai com muita força.

- Max, por favor...

- Você quer mais? - ele ergue os olhos para mim. Deixa que eu veja sua língua trabalhando na auréola e sobre o bico enquanto conversamos. Chupa devagar, me instiga, me provoca.

Deus, eu vou morrer.

- Sim... eu quero mais.

Obedientes, seus dedos percorrem o caminho do meu estômago até a barriga. Circulam o umbigo, arrepiam a pele ao tocar minhas costelas. Eu choro baixinho. A pulsação lá embaixo me incomoda. Sua mão desce até o botão do meu short. Há um suspense carregado de tensão antes de ele abrir o maldito botão e mergulhar a mão lá dentro.

Eu puxo o ar entre os dentes. Porra. Por cima da calcinha, o contato é mais uma tortura do que qualquer outra coisa. Mesmo assim, rebolo contra os seus dedos, tentando aliviar o meu desconforto.

- Está bom assim para você?

- Não - admito, mau humorada.

Max não se surpreende. Seu sorriso é outra vez diabólico. 

- Odeio você.

- Não odeia - desliza um dedo pela borda de renda da calcinha. - Prefere assim? 

Seu dedo me abre, atravessando o caminho dentro da carne molhada. Meus gemidos ecoam por todo o lugar. 

- Caralho, Chloe.  Estamos debaixo da água e você ainda consegue ficar toda molhadinha aí dentro?

- Max... - eu suspiro, olhando nos olhos dele e me agarrando em seus ombros.

- O que foi, meu amor?

- Eu preciso de mais.

Max abre a boca, respirando com dificuldade. Sei que fica louco quando eu me abro e digo essas coisas. Tanto quanto eu me excito por escutar essa sua conversa suja.

Ele não hesita e enfia outro dedo em mim. Por um momento, esqueço como respirar. Minha entrada se estica, dolorida, quando ele vai até o fundo. Separo as coxas para recebê-lo melhor.

- Você está quente e... porra, tão molhada. Vem aqui. 

Max me vira de costas. Eu sinto sua ereção pressionando minha bunda, enquanto ele me empurra pela cintura até a borda. Eu seguro na beirada da piscina, o azulejo frio contra os meus dedos enrugados, e ele enterra o nariz no meu pescoço.

- Eu também amo o seu cheiro, Chloe. Doce como todo o resto em você.

Max abaixa o meu short até os tornozelos. Suas mãos afastam o meu cabelo do pescoço. Um êxtase agoniante me invade, quando Max me penetra com força e sem aviso. Meu coração martela furioso no peito. Minha boca fica seca. Ele envolve minha cintura com um dos braços e segura na borda com a outra mão. Eu fico preparada, em alerta, minha entrada pulsando e envolvendo seu pau latejante. Posso ouvir a respiração dele pesada no meu ouvido, quando investe de novo, ainda mais fundo.

Eu grito. Ele fica parado lá dentro. Absolutamente parado, sem mover um centímetro.

- Está doendo?

- Um pouco.

- Você quer que eu pare? - acaricia meu cabelo, beija minha nuca tão de leve que me arranca um suspiro. Estou toda arrepiada.

- Não.

- Você me deixa louco - grunhe, tirando seu pau quase todo e enfiando outra vez até o limite.

Max avança e me imprensa contra a borda da piscina, entre o azulejo e o seu peito. Ele enrola meu cabelo ao redor do pulso e curva minha cabeça para trás. Solto um gemido longo. Seus lábios úmidos escorregam pela lateral do meu pescoço. Pela sua respiração, sinto o quão louco e excitado ele está. 

- Max... por favor.

- Cuidado com o que você deseja, doce Chloe.

Ele entra de novo, e de novo, e mais uma vez, enquanto eu rebolo e me contorço.  Meu corpo ameaça explodir em chamas. Sua mão desce e seus dedos começam a brincar com meu clitóris. É o meu fim. Minha visão fica turva e algo atravessa o meu corpo como uma descarga elétrica. Eu gemo sem controle até perder as forças e cair de bruços sobre a borda da piscina, enquanto ele continua me rasgando por dentro. 

Quando deita sobre as minhas costas, entre murmúrios e suspiros, sei que Max gozou também.

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