Resumo de Chloe Toma Uma Decisão – Uma virada em A Babá Perfeita de Rebecca Santiago
Chloe Toma Uma Decisão mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de A Babá Perfeita, escrito por Rebecca Santiago. Com traços marcantes da literatura Erótico, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
- Chloe?
- Eu preciso de um tempo, Max.
- Um tempo? - a voz dele sai por um fio - É claro, eu entendo.
- Tenho que digerir tudo isso o que eu acabei de ouvir, você entende?
Max hesita por um momento. Parece querer dizer mais alguma coisa, mas, por fim, acaba optando pelo silêncio.
Eu gostaria que não fizesse isso. Independente do que seja, gostaria de ouvir o que ele tem a dizer.
Ele enfia as mãos outra vez nos bolsos da calça e desvia o olhar para o outro lado do quarto.
- É claro, eu entendo. Tudo bem, Chloe, me avise quando esse tempo acabar.
E dando meia volta em direção a porta, ele sai, me deixando sozinha.
Não demora muito, entre todas aquelas fotografias e porta retratos quebrados, minhas roupas dobradas sobre a cama, o choque que ainda me devasta, e eu percebo que posso ter tomado a atitude errada. Mas o que vou fazer? E se nunca mais conseguir levantar os olhos para Max, outra vez, sem me lembrar das decisões ruins que ele tomou um dia? Não quero ter que vivem assim. Não quero ter essa sombra sempre pairando entre nós. Uma nuvem negra, o prenúncio do céu prestes a desabar a qualquer momento.
Eu me encosto na cabeceira da cama, pernas cruzadas sobre o colchão, e deixo as lágrimas rolarem livres pelo meu rosto. Penso em minha mãe e no que ela me diria se estivesse aqui. Com certeza, algo sábio e decisivo como...
Você mesma não cometeu seus próprios erros tantas vezes, Chloe? E não teve sempre o perdão de quem mais magoou? Por que, agora, não consegue fazer o mesmo por alguém que precisa?
Por que? Por que eu não consigo? Por que é tão difícil perdoar quando achamos que, o mínimo que merecemos, é o perdão das outras pessoas? Penso em meu pai, que tantas vezes passou uma borracha em cima dos meus erros. Ele nunca se recusou em me dar uma segunda chance. Por que é tão difícil fazer o mesmo?
Cubro o rosto com as mãos. O choro sacode o meu corpo e logo estou soluçando em prantos. Sinto uma mão tocar o meu ombro. Ergo o rosto, mas não há mais ninguém além de mim dentro do quarto.
Um arrepio atravessa o meu corpo e o meu choro cessa. Um sentimento de paz me invade e a primeira coisa que me vem a cabeça é minha mãe, outra vez. Se ela estivesse viva, se estivesse aqui comigo hoje, com certeza estaria brava para cacete.
Eu pulo para fora da cama e atravesso o corredor como um maldito foguete. Com a respiração ofegante e passos determinados, empurro a porta do escritório. Não encontro Max lá dentro, somente Judith, que dá um pulo para trás ao me ver.
- Dio mio, que susto, menina! Quase me mata!
- Me desculpe, Jud - consigo sorrir. - Achei que o Max estivesse aqui.
- O Sr Lancaster saiu, agora a pouco - revela, inclinando a cabeça para o lado. - Abigail me pediu para fazer a limpeza em seu lugar. Está tudo bem com você, Chloezita? Andou chorando?
- Tudo bem agora - eu minto. - E Abigail, o que ela tem? - sei que não costuma delegar suas funções aos outros empregados, em especial as que envolvem o escritório do patrão, e isso me intriga.
Judith baixa o tom para um cochicho divertido.
- Ela disse que precisava resolver problemas pessoais. Saiu hoje cedo e ainda não voltou.
- Max sabe disso? - eu pergunto.
Jud pisca algumas vezes. Parece se dar conta, pela primeira vez, de que pode estar encrencando Abigail.
- Eu não sei. Acho que sim.
Eu sorrio para tranquilizá-la.
- Não é por nada, mas Abigail tem andado muito esquisita. E aquelas dores... eu me preocupo, Jud. Tenho medo que ela se sinta mal na rua.
- Você tem razão - a expressão de Judith se torna preocupada. - Ela parecia tão bem quando saiu... você sabe que eu não pensei direito a respeito? Ou teria pedido ao patrão para que Javier a acompanhasse.
- Javier não foi com ela?
Jud balança a cabeça em negativa.
- Ela não quis.
As palavras de Judith causam uma estranha inquietação dentro de mim. Não é de hoje que Abigail tem andado diferente.
- Max disse onde ia, Jud?
Ela nega com a cabeça novamente.
- Mi amore, os superpoderosos homens nunca dizem onde vão, nem quando, nem por que. Somos sempre nós que temos que segui-los na coleira.
Sua afirmação me diverte e eu esqueço, momentaneamente, da Sra Hayes.
- O que houve, Jud? Brigou com o Javier?
- Mais ou menos. É que, às vezes, os homens irritam. Na verdade, acho que eu ando precisando chutar o balde, soltar a franga, sabe como é?
Sua risada me contagia. Desta vez sou eu quem balanço a cabeça, concordando em gênero, número e grau. Os últimos meses para mim tem sido um constante vai e vem entre passear no céu e dar uma voltinha no inferno. É como andar na montanha russa, repetidas vezes, um sobe e desce ininterrupto.
Respiro fundo, me controlando.
- Eu descobri que não precisava de tanto tempo assim - sussurro contra sua boca, ouvindo ele suspirar baixinho. - Não quando eu, obviamente, amo você com todas as minhas forças, Max Lancaster. Não quando não consigo passar mais do que algumas poucas horas sem o seu cheiro, o seu gosto ou as suas mãos passeando pelo meu corpo...
- Chloe, puta que o pariu...
As reservas dentro dele se rompem. Sua boca colide com a minha, abrindo as comportas para um desejo avassalador. Max não tem medo de mostrar sua urgência e eu adoro isso. Amo o jeito como aprendeu a se abrir comigo com o passar do tempo, culminando na conversa difícil que tivemos hoje.
A excitação causada pelo beijo faz eu correr minhas unhas pelos seus antebraços musculosos. Arranho sua pele e Max geme meu nome em aprovação. Eu me parabenizo mentalmente por haver vestido aquele espartilho e os saltos altos. Pensando bem, acho que posso ter o melhor dos dois mundos. A Chloe jovem e despreocupada e a mulher voluptuosa que gosta de foder com o namorado no escritório.
Max agarra o meu cabelo na altura da nuca. Ele morde os meus lábios, antes de afastar nossos rostos e me obrigar a encará-lo.
- Eu sou capaz de qualquer coisa por você. Você me deixa louco... eu amo você mais do que a porra da minha vida - grunhe, apertando minha bunda, enquanto me empurra para trás até eu estar imprensada na mesa.
- Me prove - ordeno, lambendo o seu lábio superior e depois o inferir, e arrancando um longo gemido da sua boca. - Me prove com o seu corpo o quanto você deseja o meu, Max.
Max me ergue do chão, em um gesto rápido, e me coloca sentada na borda da mesa. Respiro com dificuldade. Seus olhos azuis emoldurados por longos cílios escuros percorrem o meu corpo. Eles me devastam. Com as mãos nos meus joelhos, Max deixa as minhas pernas escancaradas. Acaricia as minhas coxas e o meu coração vem parar na garganta.
Com a mão em meu peito, me empurra de leve para trás. Eu caio sobre as mãos espalmadas no tampo de madeira.
- Linda calcinha - murmura, mordendo o lábio inferior. Seus olhos se movem do pequeno triângulo de seda negro para o meu próprio rosto. - Mas prefiro você sem ela.
Ele enfia os dedos por baixo do tecido e o arranca de mim com um puxão.
Surpresa, eu solto um grito agudo. Um sorriso lento se insinua em seu rosto. Então Max se ajoelha no chão, diante de mim, e sou incapaz de tirar meus olhos dele quando leva, primeiro o nariz, depois os lábios até o meu sexo.
Meu peito sobe e desce em antecipação. Quando sinto o toque da sua boca, quente e carnuda, na minha intimidade aberta e exposta para ele, juro que vejo estrelas.
- Ah, Max...
- Quieta, doce Chloe. Eu já estou duro o bastante, não preciso ouvir você implorar.
Mas sem poder fazer outra coisa, eu o desobedeço. Choro, suplico e me contorço, enquanto sua língua passeia de cima a baixo, e seus dedos me invadem, tornando a tensão dentro de mim cada vez mais perto do insuportável.
Max me segura por trás dos joelhos, puxando meu corpo mais para a frente, para ainda mais perto do ataque da sua boca faminta. Dobrando minhas pernas para cima, ele prende os meus saltos na borda da mesa. Seus olhos brilhantes me comem viva. Beija a parte interna da minha coxa e então começa tudo outra vez.
Fecho os olhos. Não vou suportar... não sou capaz... quando seus lábios se fecham ao redor do meu clitóris e a língua passa a golpeá-lo, eu atiro a cabeça para trás com um grito preso na garganta. Meu corpo pulsa descontroladamente e eu gozo em sua boca, entre gemidos e ofegos, caindo de costas sobre a mesa sem forças.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: A Babá Perfeita
Parabéns, também gostei. Uma pergunta, és maranhense? Estive no Maranhão e como falam "pequena", "pequeno", "mulher", naquele lugar, kkkkk. Mas brincadeiras à parte adorei o Maranhão e adorei seu romance....
Amei a história! Vale a pena a leitura! Pena que não achei a continuação!...
Parabéns @RebecaSantiago! Além de um ótimo enredo, escreve muito bem e tem um português muito bom, o que torna a leitura melhor ainda. Depois deste, vou ler seus outros romances. Vc é admirável. Virei fã....
Ameiiiiiiii❤️❤️❤️❤️❤️❤️🥰...
Qual é a plataforma que está o seu livro: A ESPOSA PERFEITA??...
tirando o uso desnecessário de tantos palavrões é uma ótima historia...
Muito bom estou curtindo muito esta historia <3...