A Babá Perfeita romance Capítulo 8

Resumo de Meu Sexy e Perigoso Patrão: A Babá Perfeita

Resumo de Meu Sexy e Perigoso Patrão – Uma virada em A Babá Perfeita de Rebecca Santiago

Meu Sexy e Perigoso Patrão mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de A Babá Perfeita, escrito por Rebecca Santiago. Com traços marcantes da literatura Erótico, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

- Eu posso saber o que está acontecendo aqui? Por que a Srta Henderson está coberta de... hm, molho de tomate?

Pela forma como está apertando os lábios, eu só posso concluir que o Sr Lancaster está  segurando o riso. Eu franzo a testa e olho para ele sem um pingo de humor. Se eu tinha alguma dúvida sobre o motivo do mau comportamento de Evie, agora ele estava explicado.

Como uma criança pode saber a diferença entre o certo e o errado quando ninguém impõe limites a ela?

Abigail e Judith olham para mim como se eu fosse a única pessoa capaz de responder aquela pergunta. Eu fico pensando se Evie  irá fazer alguma de suas piadinhas, agora que está na frente do pai, mas ela apenas se encolhe sabiamente por trás da mesa da cozinha.

- Srta Henderson, quer dizer alguma coisa?

Engulo seco e não digo nada. Ah, por favor né? Agora todos estão jogando a responsabilidade no meu colo? Francamente. Pelo canto do olho, vejo que Evie encara o prato de cereais sem dizer nenhuma palavra.

- Foi um acidente - respondo, usando o guardanapo para limpar minha blusa da melhor maneira possível. - Eu mesma me sujei.

Max Lancaster cruza os braços e sorri torto.

- Ah, é mesmo? E como isso aconteceu?

Eu me seguro para não revirar os olhos

Agora ele quer o que, que eu desenhe?

- Sim, senhor. Deixei comida cair na minha roupa. Eu me trocaria agora, mas a comida está quentinha e cheirando tão bem. Por que deixar esfriar, não é? - digo, antes de enfiar a primeira garfada na boca, colocando um ponto final no assunto.

Logo, Abigail faz o mesmo, seguida pela pequena Maisy e Evie com seu cereal.

Nós comemos em silêncio.  Continuamos assim mesmo quando Max Lancaster deixa a cozinha, subindo as escadas para o seu quarto.

***

Quando o almoço termina, eu subo para trocar de roupa. O quarto que Abigail destinou a mim na mansão é pequeno, mas limpo e organizado. 

Assim que entro nele, eu arranco a camiseta pela cabeça e vasculho o guarda roupa procurando o que vestir. Ótimo, todas as minhas roupas ou não estão passadas ou estão na lavanderia agora e Javier somente irá até lá na segunda feira. O que vou vestir enquanto isso?

Acabo colocando a camisa de volta, sem outra alternativa. Saio do quarto pensando em ir até o quarto das meninas, ter uma conversa franca com Evie, mas no corredor, esbarro com o Sr Lancaster. Para o meu desespero, ele está sem camisa. O cabelo molhado denuncia que acabou de sair do banho. E pelo perfume da loção, ele também se barbeou.

Por um momento, esqueço os princípios básicos para caminhar. Só fico ali parada, admirando aquele peitoral esculpido pelos deuses. Seus jeans justos de cós baixo me fazem lembrar dos astros de rock. Max Lancaster é sexy e cheira a problemas. E a rebelde incurável que habita em mim está doidinha atrás de encrenca.

- Por que você está fazendo isso? - ele pergunta, em uma voz grave e sensual que me deixa arrepiada.

- Isso... o que? - gaguejo com o rosto pegando fogo.

Ele vem se aproximando devagar, mas para no meio do caminho. Cruza os braços e trinca o maxilar, como se estivesse se esforçando para não cruzar alguma espécie de linha invisível.

Seu olhar me arrebenta. Ondas pulsantes de calor se espalham dentro de mim. Meus mamilos endurecem, formigando contra o tecido da blusa e eu me lembro que não estou usando sutiã.

- Não tanto quanto o senhor - eu replico, cruzando os braços quando ele se aproxima mais e impedindo que entre no meu espaço pessoal.

- Exatamente.

Ele se detém, respeitando meus limites. Mas seu olhar ultrapassa qualquer barreira que eu consiga erguer entre nós. Eles perfuram meus obstáculos, destroem cada um dos muros ao meu redor.

- Eu gostaria de lembrá-la, Srta Henderson, que eu sou o seu patrão - diz em um tom baixo e rouco, que desperta em mim uma mistura de sensações. Raiva. Desconfiança. Um desejo avassalador. - Seu patrão - frisa bem a palavra para que eu a compreenda. - Você entende isso?

- Sim, senhor - murmuro, engolindo em seco,  me obrigando a manter o queixo levantado e os olhos fixos nos seus.

Seus olhos se mantém sobre mim. O que ele está esperando? Que eu peça desculpas por me preocupar com as meninas? Ah, não mesmo.

- O senhor quer me dizer mais alguma coisa? - pergunto, inabalável.

Ele me encara com o cenho franzido, mas não diz mais nenhuma palavra. A tensão entre nós faz as paredes do corredor se fecharem sobre mim. Eu me sinto pequena agora, mas não vou deixar que ele perceba.

O pai de Evie e Maisy respira fundo. Ele mal disfarça a vontade de me erguer sobre o ombro e me dar algumas palmadas. Seu rosto está vermelho, o rosto tenso. Mas depois de um instante, balança a cabeça em uma negativa.

- Com licença, senhor- digo, antes de sair pisando duro na direção do quarto das meninas.

Preciso ter uma conversa com Evie Lancaster e de hoje não passa.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: A Babá Perfeita