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A filha do meu padrasto romance Capítulo 11

Rapidamente me levantei da cadeira e saí andando pelo escritório, sentindo meu sangue ferver.

— É inacreditável tudo isso. Falei nervosa.

Laura: Melissa, infelizmente é uma situação que você terá que se acostumar. Sinto muito, não há o que fazer.

— Tudo bem Laura. Essa conversa já acabou? Preciso ir para casa.

Laura: Melissa, por favor, não fique com raiva de mim.

— Eu já ouvi o suficiente, eu estou indo tá bom? Obrigada por ter sido sincera comigo.

Dei as costas, já sentindo as lágrimas se formarem e caírem pelo meu rosto.

Como se não bastasse, encontrei aquela indecente no pé da escada, enquanto eu subia para falar com o Rodrigo.

Vestindo um vestido curto, com um decote enorme.

Encarei ela com raiva, louca para meter a mão na cara dela.

Quando vi o Rodrigo no topo da escada.

Rodrigo: Melissa, vem.

Desviei o olhar dela, e subi as escadas em direção ao Rodrigo.

Fomos pro quarto, e então não consegui evitar o choro.

O Rodrigo rapidamente me abraçou, passou a mão nos meus cabelos, e tentou me dar o conforto que eu precisava.

— Porquê você não me falou que ela ficaria mais tempo aqui?

De uns tempos para cá, eu sempre sou a última a saber o que se passa na sua vida Rodrigo. Você tem ideia de como eu estou me sentindo?

Falei em meio as lágrimas.

Rodrigo: Você tem toda razão. Me perdoa. Prometo que vou melhorar nossa comunicação. Por favor, não chora.

Me soltei do abraço dele, e sentei na cama tentando me acalmar.

— Eu vou tentar aceitar essa situação, porque sei que não cabe a você a decisão de manter essa menina aqui.

Mas eu não vou ser nenhum pouco amável ou educada com ela.

Não espere isso de mim.

Se algo me incomodar, ela vai ouvir.

Você me entendeu Rodrigo?

Rodrigo: Tudo bem amor.

É justo, e eu não vou reprimir o que você sente.

— Obrigada por me entender. Agora ou vou embora.

Rodrigo: Não quer dormir aqui?

— Não. Tudo o que tiver ao meu alcance para evitar olhar pra essa menina, eu vou fazer, nem que pra isso eu tenha que diminuir a minha vinda aqui.

Acabei dando minhas chaves porque eu corria um enorme risco de causar um acidente.

Chegando no meu apartamento, esperei o taxi do Rodrigo chegar. Antes dele ir embora, ele disse que tudo ficaria bem.

Então eu tentei me agarrar naquelas palavras, na esperança do nosso relacionamento sobreviver.

Eu tinha uma vida estável, apesar de ainda estar na faculdade e ainda depender financeiramente dos meus pais, eu me via muito avançada em comparação as meninas da minha idade.

Tudo o que tinha foi meu pai quem havia me dado. O apartamento, quando completei a maioridade, depois ganhei um carro, depois de ter tirado minha habilitação, pra ficar mais fácil a minha locomoção do trabalho pra faculdade.

Mas eu sabia que um dia eu teria condições de arcar com minhas responsabilidades sozinha, e poderia pensar no meu casamento com o Rodrigo.

Se dependesse dele, isso já teria acontecido.

Ele já falou várias vezes sobre isso comigo.

E eu sempre evitei falar nesse assunto, pois não queria perder o foco nos meus estudos. Eu me achava um mulherão da porra, com força e determinação, eu não deveria me sentir diminuída por uma garota que nem ao menos sabia se vestir.

— Se um dia o Rodrigo me trair, quem vai sair perdendo será ele. Pensei.

Entrei no meu quarto e tudo o que eu queria era tomar um banho e deitar.

Quando finalmente consegui fazer isso, não consegui conter as lágrimas que estavam insistindo em cair.

Pensei em tudo o que minha sogra me disse, e estava torcendo para que ela realmente estivesse certa sobre aquela menina não ser um problema entre eu e o Rodrigo.

Assim como ela, eu precisava acreditar no melhor das pessoas.

O sono já estava chegando, e eu finalmente adormeci.

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