Comecei a sentir sono, e disse que iria pro meu quarto, a Laura disse para eu me sentir como se eu estivesse na minha casa e ficasse a vontade, eu adorava o jeito carinhoso com que ela me tratava.
Quando subi o amigo do Rodrigo ainda não tinha ido embora.
No dia seguinte, acordei e senti uma enorme preguiça de me trocar, fui escovar os dentes, e como no dia anterior o meu pai havia me dito que sairia bem cedo com a Laura, eu deduzi que eu estava sozinha em casa, já que o Rodrigo também tinha que ir para empresa. Então decidi continuar de camisola e descer pra comer alguma coisa.
Me dei conta que eu estava enganada assim que entrei na cozinha e vi o Rodrigo, que fixou o olhar nos meus peitos, que estavam quase a amostra por conta da transparência do vestido.
Ele se mexeu na cadeira, como se estivesse incomodado, mas eu sabia que o nome daquele incômodo era excitação, provavelmente o pau dele queria sair das calças nessa hora.
Sentei na frente dele, agindo naturalmente, como se não estivesse percebendo a forma como ele ficou, o olhei e ele desviou o olhar para comida.
Toda vez que ele fazia aquilo, eu sentia uma vontade incontrolável de mexer com a cabeça dele.
Então iniciei uma conversa.
— Bom dia Rodrigo.
Cadê sua namorada, não passou a noite com você?
Ele me respondeu irritado.
Eu sabia que o Demétrio era o melhor amigo dele, a Laura me passou toda a ficha do cara. Mas, era super divertido ver o Rodrigo com raiva.
Não gostei quando ele disse que me apresentaria a namorada dele, eu não queria conhecê-la.
Se eu gostasse dela, isso colocaria abaixo o meu plano de desestruturar o Rodrigo.
Acontece que o Rodrigo tinha se tornado um jogo prazeroso e divertido pra mim.
Ele ainda não sabia que eu passaria mais tempo com eles por conta da faculdade.
Quando eu falei, vi ele ficar branco, e o medo ficou estampado no rosto dele.
Mas quando ele me falou que para ficar na casa dele eu precisava me vestir adequadamente, eu fumacei de ódio.
Eu poderia matar o Rodrigo naquele momento.
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