Dentro da casa, tinha uma sala ampla, com cores neutras e tinha uma bela distribuição de espaço.
A casa contava com cozinha grande, uma ampla sala de jantar, escritório, biblioteca, academia. E possuía quatro suítes todas no andar de cima.
A casa também contava com três banheiros sociais e quarto pra funcionários.
Na garagem cabiam três carros, fora o terreno que poderia ser utilizado pra outros fins.
Ao perguntar o valor, custava bem abaixo do valor das casas do condomínio.
O bairro não era o mesmo que eu morava com minha mãe, mas era vizinho, e também ficava em um bairro nobre. Ficava só a 30 minutos da casa dela, porém era sentido contrário ao apartamento da Melissa, e nesse caso, eu levaria quase uma hora pra chegar até lá, porém ficava a apenas 15 minutos do meu trabalho.
Era a casa perfeita pra mim, mas ainda precisava ver mais uma.
Porém desisti quando o Pyter falou que a casa ficava mais distante ainda do apartamento da Melissa.
Então preferi nem ir olhar.
Olhei pra minha mãe que estava nos acompanhando, juntos com os outros.
— O que você achou, mãe?
Mãe: A casa é boa meu filho, mas se você for ficar com ela, vamos precisar dar uma melhorada nela pra ter mais a sua cara.
— Eu achei perfeita pra mim mãe.
Olhei pro Pyter, e apertei a mão dele.
— É essa Pyter, pode dar entrada na papelada.
Pyter: Perfeito.
Quando chegamos em casa, já passava das 15:00hrs e nós nem tínhamos almoçado ainda, e pelo horário, optamos por lanchar.
Continuei sem ver a Yanka, e então tomei coragem e perguntei por ela.
— Não vi a Yanka hoje, ela tá bem?
Perguntei diretamente para o Pyter.
Pyter: Há, sim. Ela saiu bem cedo com um rapaz que conheceu no shopping.
— E você deixou? Perguntei exaltado e ele riu.
Pyter: Não achei que fosse um cara ruim, ela me disse que já havia saído antes, e ele a levou para jantar em um restaurante a beira-mar, e que ele era um empresário em uma rede hoteleira.
Eu vi quando ele veio buscar ela, ele se apresentou e eu achei que fosse um bom rapaz, ele só parecia jovem de mais pra ser dono de uma rede de hotéis.
— Ele pode ter mentido para a Yanka.
Pyter: Acho que não, eu confio no julgamento da Yanka. Ela é esperta e saberia se ele estivesse mentindo.
Olhei para minha mãe, que me encarou com bastante atenção, e o olhar dela era de desconfiança.
— Porra, minha mãe já sacou tudo. Pensei.


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