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A filha do meu padrasto romance Capítulo 54

Entrei no prédio da Melissa, e subi para o apartamento dela, e antes que eu pudesse bater na porta, ela abriu.

"A Melissa é tão linda, como eu pude fazer isso com ela?"... Pensei.

Ao perguntar onde ela iria, fiquei surpreso em saber que ela iria atrás de mim, mesmo depois de termos discutido.

Eu fiquei com medo de começarmos outra discussão, ainda mais depois dela falar que precisava conversar comigo.

Eu não queria conversar, não naquela hora.

Eu só queria levá-la pra conhecer a casa, que talvez pudesse ser o nosso lar.

Perguntei pelos meus sogros, mas como estavam descansando não pedi pra entrar.

Convencer a Melissa a sair comigo não foi tão difícil.

Difícil foi não ter assunto pra conversar com ela durante o caminho.

No carro, ela disse que sentia saudades de mim.

E apesar de eu estar bem do lado dela, eu sabia o que ela estava tentando me dizer.

Ela nem precisava ter explicado.

Eu realmente mudei.

Eu não estava dando pra ela o tratamento que sempre dei.

Eu estava dividindo a atenção que antes era toda dela, com outra mulher, que nem se quer tinha respeito por si mesma.

Passamos todo o caminho calados, e eu só tinha aquela chance pra derrubar o imenso muro que estava entre nós dois.

Quando chegamos, desci do carro pra abri o portão pra entrada do carro no terreno.

A Melissa continuou em silêncio.

Depois de colocar o carro pra dentro e guardá-lo na garagem, pedi pra ela descer enquanto eu fui fechar o portão da frente do terreno.

A Melissa saiu de dentro da garagem, e caminhou pra frente da enorme casa.

Procurei a chave geral da iluminação da casa, e quando a liguei, a casa inteira ficou iluminada, inclusive a piscina.

Ela olhou pra mim sem entender nada, depois olhou pra piscina que estava muito mais bonita do que quando eu a vi mais cedo.

E tudo ali ganhou vida. Era uma puta casa.

Fiquei parado com as mãos no bolso, prestando atenção nas reações da Melissa que não estava entendendo nada.

Melissa: Que casa é essa Rodrigo? Ela é linda, de quem é?

Caminhei até ela, e a segurei pela cintura, fazendo contato visual com ela.

— Essa casa é nossa Melissa, eu a comprei pra gente, pois não quero que você se sinta mais insegura.

Terminamos de ver a casa, e depois deitamos na grama do jardim.

Melissa: Quando você vai se mudar?

— Ainda não sei amor, pois minha mãe ainda quer fazer umas melhorias aqui.

Mas acredito que logo.

Melissa: Tudo bem, mas se a casa é nossa, quero poder decidir que tipo de melhorias serão essas.

— Você tem toda razão, vamos ouvir as ideias dela e você diz o que vai querer ou não, tudo bem?

Melissa: Sim, tudo bem.

Passamos mais um tempo nos beijando e curtindo o momento de paz, como a dias não tínhamos.

Depois decidimos que já era hora de deixá-la no apartamento dela, pois os meus sogros já deveriam estar esperando por ela.

Fechei tudo, e seguimos o caminho com um novo fôlego, e também com um pouco mais de positividade em relação ao nosso futuro.

Eu sabia que disse pra Yanka que a Melissa moraria comigo mesmo sabendo que isso não aconteceria tão rápido assim, mas pelo menos isso era um começo.

Eu estava decidido com quem iria ficar, e a Melissa até poderia não morar comigo naquele momento, mas eu a pediria em noivado muito em breve.

E aquele seria o nosso lar.

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