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A filha do meu padrasto romance Capítulo 95

Ela sempre deixou claro que não perdoaria uma traição, e eu a traí da maneira mais baixa possível.

Voltei pro quarto e vi a Yanka no chão, parecendo um trapo.

E pela primeira vez em todo o tempo que eu a conhecia, eu não senti vontade de beijá-la, nem de abraçá-la, nem de tê-la por perto.

Eu só disse que eu estava livre, era isso que ela queria, e ela conseguiu.

Ela ficou indignada com a minha fala.

Mas ela sabia que a culpa também era dela.

Ela se insinuou pra mim, fez da minha vida um verdadeiro inferno, e ainda queria se insentar da culpa.

Ela começou a chorar copiosamente, depois de eu chamá-la de hipócrita.

E era exatamente o que ela era.

Uma verdadeira hipócrita, que tipo de pessoa fica se insinuando pra um cara comprometido?

Era deprimente vê-la naquela situação.

Eu estava com tanta raiva, que nem percebi que alguém se aproximava.

Como se não bastasse a Melissa ter aparecido de surpresa, o Diego também apareceu.

Eu só não sabia como ele conseguiu entrar na casa.

Ele entrou no quarto e eu tentei impedi-lo, peguei na camisa dele, e estava disposto a tirar ele da casa, mas ele me acertou com um murro que me apagou.

Depois disso eu não sei o que aconteceu.

Quando a minha consciência começou a voltar, escutei a voz do Pyter e da minha mãe, e do filho da puta do Diego.

Mesmo tonto, me levantei, e fui até a escada onde a YanKa estava parada olhando pra baixo.

Quando vi o Diego, o ameacei dizendo que iria o processar por invasão e agressão, mas minha mãe mandou eu calar a boca, e o defendeu.

Eu nem acreditei quando ela fez isso.

Afinal, o filho dela era eu, e aquele imbecil acertou o meu nariz.

Depois que ele foi embora, o Pyter mandou a Yanka colocar uma roupa e depois descer, e a minha mãe mandou eu descer logo pra ela olhar se o meu nariz havia quebrado.

Desci as escadas, e caminhei até ela, e o Pyter sentou no sofá e nem olhou pra mim.

Mãe: Seu nariz só está deslocado.

Meu amor, você pode colocar o nariz do Rodrigo no lugar?

O Pyter, olhou pra mim e se levantou do sofá.

Pyter: Eu preciso de um pano.

Enquanto a minha mãe foi buscar, ele ficou me encarando, sem dizer uma só palavra.

Mãe: Está aqui.

O Pyter mandou eu tirar a mão do nariz, colocou o pano por cima, e eu senti uma dor insuportável.

Pyter: Pronto, já pode levar outro. Falou de maneira ameaçadora.

Usei o mesmo pano pra limpar o sangue.

A Yanka logo desceu, e o Pyter mandou ela sentar no sofá, e a minha mãe também me mandou sentar.

Nem parecia que éramos dois adultos.

Eles estavam nos tratando como adolescentes imaturos.

Pyter: Agora eu quero saber desde quando vocês começaram a se envolver.

Quem vai começar a falar?

Olhei pra minha mãe, que me olhava com decepção.

A Yanka começou a falar a história desde o início.

Eu pensava que ela iria pular alguma coisa, que ela iria jogar a culpa toda pra cima de mim. Mas ela falou exatamente tudo, da forma como realmente aconteceu.

Laura: Tem alguma coisa pra acrescentar, Rodrigo?

CAPÍTULO 95 1

CAPÍTULO 95 2

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