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A LUNA HUMANA VENDIDA AO ALFA SUPREMO romance Capítulo 51

POV: DAIMON

“Ela implora por aqueles que queriam ver sua desgraça!” Brandiu Fenrir, sua raiva pulsando no ar. “Tola, ainda lhe falta uma alma guerreira.”

— Saia da frente, pequena. — Rosnei, minha voz ecoando com ameaça, o solo sob meus pés estremecendo. — Não vou pedir novamente.

— Não. — Airys segurou meu braço com suas mãos pequenas, o queixo erguido em desafio. — Você me deve isto, por esta noite. Me deve ao menos um pedido.

— Te devo? — Franzi o cenho, analisando-a com cuidado.

“Como pode ser tão ousada conosco e tão sensível com esses vermes?” Meu lobo bufou, impaciente. “Mate-os logo, deixe-me rasgar suas carnes e arrancar seus ossos!”

— Eu sou sua, Daimon. Não lhe pedi benevolência ou liberdade, apenas disse o que desejava. — Seu corpo tremia, sua respiração era irregular. Eu podia ouvir a batida acelerada de seu coração, sentir o nó em sua garganta tornando sua voz falha. — Não pedi cuidados, absolutamente nada. Então, estou te pedindo agora: deixe-os ir!

Cerrei os punhos, fitando seus olhos dourados, agora tão escuros que assumiam um tom esverdeado. Sua pele estava arrepiada, o corpo tremia visivelmente. Eu não a compreendia. Eles a feriram, eu vi o maldito vídeo. Vi o que fizeram com ela e imaginei o que não faziam por trás das câmeras.

— Vai se arrepender desse pedido, humana. — Rosnei, encarando-a de cima, minha expressão dura. Meu olhar se voltou para os covardes atrás dela. Eles fediam a sangue e urina, exalavam pavor. O medo deles era quase palpável, mas Airys ainda permanecia ali, tão pequena diante de mim, tão ousada, tão insuportavelmente teimosa.

“Repulsos, escórias.” Fenrir rugia com desprezo massivo. “Indignos de pena.”

— Vermes, os sentencio à expulsão das alcateias sob o meu comando. Seus títulos serão revogados com desonra, tornando-se errantes. — Estalei a língua com arrogância, minha voz cortante. Meus caninos estavam à mostra entre rosnados baixos. — Suas vidas serão poupadas graças à humana que chamaram de inútil e venderam como escrava!

Virei de costas, lançando um olhar afiado para Airys. Seu rosto estava vermelho, a respiração acelerada e descompassada.

— Obrigado, Alfa, por sua benevolência. — Gaguejou Falconi, o pai da pequena.

— Não é a mim que devem agradecer. — Dei de ombros, notando que sequer tiveram a decência de reconhecer quem realmente havia salvado suas vidas. — Insetos.

Em um movimento rápido, rompi a distância entre nós, socando a boca de Falconi. Seu maxilar se partiu sob o impacto, dentes se soltaram, e ele gemeu, levando as mãos ao rosto para tentar conter o sangue e a dor.

Me virei para Malik. Agarrei seu braço com força, aquele maldito membro que tantas vezes espancou a pequena humana e deixou marcas profundas. O medo transbordava em seus olhos, mas era tarde demais para arrependimentos.

— Alfa, não! — Ela gritou, ecoando pelo salão.

Mas era tarde.

Com um puxão brutal, rasguei a pele, rompendo tecido, carne e tendões. O osso se desprendeu com um estalo seco, e o braço foi arrancado sem piedade. O sangue jorrou, quente e espesso, espalhando-se pelo chão.

— Aí, para, Por favor! — Malik berrava, sua voz desesperada e aguda. — Airys, o faça parar!

— Seu assunto é comigo! — Abaixei o tom, minha voz carregada de frieza enquanto agarrava seu pescoço. — Não ouse se dirigir a ela. Nunca mais.

Malik tremia sob minha mão. O corpo coberto de sangue, tentava, inutilmente, estancar a hemorragia com o único braço que lhe restava. Seus chutes fracos não passavam de um incômodo insignificante.

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