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A LUNA HUMANA VENDIDA AO ALFA SUPREMO romance Capítulo 52

POV: DAIMON

— Covarde. — Lágrimas deslizaram por seu rosto. Ela umedeceu a boca com a ponta da língua e apertou as mãos em punhos tão forte que seus nós dos dedos ficaram brancos.

— Cuidado com suas palavras ao se dirigir ao seu rei. — Minha voz saiu fria, como uma advertência.

— Faça o seu pior, Daimon Fenrir. — Ela mordeu o canto da boca, nervosa. — Você é bom nisso, em ser um maldito monstro odioso!

— Ao menos concordamos em algo. — Um sorriso sarcástico surgiu em meus lábios enquanto eu observava a mudança sutil em seus olhos.

Ela recuou alguns passos, virando-se para mim e apontando o dedo contra meu peito.

— Conseguiu o que tanto desejava, Alfa. — Sua voz estava carregada de desprezo enquanto ela inclinava o queixo, desafiadora. — Eu o odeio com todas as minhas forças!

— Posso conviver com isso, pequena coelha. — Peguei sua mão e levei até minhas presas, roçando os dentes sobre seus dedos. — E você?

Airys puxou o braço com força.

— Vá para o inferno! — Ela gritou antes de virar as costas e sair a passos pesados e apressados, tomada pela fúria.

O beta se moveu para impedi-la, mas ela passou por ele sem hesitar, lançando um olhar cortante.

— Espere. — Symon interveio, a voz carregada de cautela.

— Eu sei o caminho de volta para a prisão, vira-lata. — Airys retrucou sem sequer desacelerar o passo. — A menos que queira me matar, não há nada que possa fazer para me impedir de sair daqui sozinha.

— Deixe-a passar. — Minha voz soou como um trovão contido, um aviso frio e absoluto. — Não há como fugir de mim.

Ela parou por um breve instante diante da porta, o corpo rígido, os punhos cerrados. Um suspiro escapou de seus lábios, pesado e carregado de algo que pressionava seu peito, algo que ela não dizia. Então, sem outra palavra, atravessou a saída e desapareceu no corredor.

“Você sentiu isso?” A voz de Fenrir reverberou dentro de mim, alerta. Seu faro captou algo, as orelhas se ergueram, a respiração acelerou. “Sentiu a fagulha de poder nela?”

Meu olhar se estreitou. Inclinei a cabeça, absorvendo o rastro de seu aroma. Havia algo lá. Algo que vibrava, pulsava como um tambor dentro de um campo de batalha. Uma energia desconhecida que fazia a pele formigar e despertava um instinto primitivo de predador em mim. Emoções conflitantes misturadas ao cheiro de raiva, dor, desafio... e algo mais profundo, oculto sob camadas que ela mesma não compreendia.

— Intenso e interessante. — Murmurei, apertando a mandíbula, sentindo o sangue quente dos miseráveis que castiguei ainda impregnado em minha pele.

Symon avançou alguns passos, parando ao meu lado. Seus olhos ainda estavam fixos na porta pela qual Airys havia saído.

— Você tinha razão, Alfa. — Ele ponderou, a voz grave e calculista. — Despertar a fúria nela era o primeiro passo para fazê-la treinar de verdade.

Minha expressão permaneceu impassível, mas a raiva continuava correndo por minhas veias como um veneno incendiário.

— E o que acha agora? — Perguntei sem desviar os olhos do vazio à minha frente.

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