A LUNA HUMANA VENDIDA AO ALFA SUPREMO romance Capítulo 73

POV: AIRYS

Engoli seco.

— Você não é real. — Dei de ombros, caminhando até a cama. Na escuridão da floresta ao fundo, a fera negra de olhos vermelhos acompanhava cada um dos meus passos. Sua presença era uma sombra constante, um predador à espreita.

— Hunf. E como eu deveria ser? — Em um movimento rápido, Daimon agarrou meu pulso e me puxou para a cama. Seu olhar percorreu meu corpo de forma lenta e deliberada. Foi então que me dei conta de que, naquele sonho, eu estava exatamente como fui dormir: nua. — É o seu sonho, humana. Me mostre o que deseja.

Um arrepio me percorreu inteira. Ele parecia tão real. Seu toque, quente e firme. A presença dominante, quase esmagadora. Sua respiração era pesada, contida, carregada de intenção. Os rosnados baixos que escapavam de seu peito reverberavam em mim, fazendo meu corpo reagir de maneira incontrolável.

— É mesmo apenas um sonho? — sussurrei, mordendo o lábio inferior, tentando conter o tremor na voz.

Ele sorriu, revelando as presas afiadas. Seu olhar era puro desafio.

— Será, se você escolher que seja.

Suas unhas deslizaram pela minha perna, traçando um caminho lento e torturante até minha coxa. Quando suas mãos me agarraram com força, senti o aperto possessivo que me fez arfar.

— Airys, me mostre o que você quer de verdade. Não fuja do que sente.

Meu peito subia e descia em respirações ofegantes. Meu coração pulsava freneticamente.

— Eu... — Gaguejei, tentando formular um pensamento coerente. Mas minha própria voz me traía, fraca diante da intensidade dele. — É só um sonho... Apenas um sonho...

Mas até onde eu estava disposta a acreditar nisso?

— Você não é real. — Dei de ombros, caminhando até a cama. Na escuridão da floresta ao fundo, a fera negra de olhos vermelhos acompanhava cada um dos meus passos. Sua presença era uma sombra constante, um predador à espreita.

— Hunf. E como eu deveria ser? — Em um movimento rápido, Daimon agarrou meu pulso e me puxou para a cama. Seu olhar percorreu meu corpo de forma lenta e deliberada. Foi então que me dei conta de que, naquele sonho, eu estava exatamente como fui dormir: nua.