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A LUNA HUMANA VENDIDA AO ALFA SUPREMO romance Capítulo 74

POV: AIRYS

— Pequena, isso é um pedido perigoso para se fazer a um lobo faminto. — A voz de Daimon soou grave, carregada de uma ameaça velada. Seus dedos envolveram meu pescoço, apertando com firmeza, mas sem machucar. Era um toque de posse, domínio puro. Seu olhar faiscante mantinha o controle absoluto da situação. — Não espere que eu decline se decidir começar.

Minha respiração acelerou, mas forcei um sorriso malicioso.

— É o meu sonho, certo? — Meus olhos se fixaram nos dele, naquele tom terroso mesclado ao escarlate, afundados em um desejo bruto e incontrolável. — Não há consequências, não é real.

Daimon não se moveu por um instante, apenas me estudou com intensidade antes de aproximar o rosto, seu nariz roçando contra minha pele. A respiração quente fez cada fio do meu corpo se eriçar, enquanto suas presas raspavam levemente contra minha face.

— Se está tão certa disso… — Sua voz era um rosnado rouco, carregado de algo que me fez estremecer. — Por que está tremendo?

Mergulhando o nariz em meus cabelos, suas presas rasparam contra minha face, suspirei, me arrepiando, ele me atiçava, sussurrando rouco:

— Por que cheira a medo e desejo?

— Você me confundi. — Confessei, erguendo o queixo para manter o contato com ele. — Me apavora, me esquenta, me faz desejar o perigo.

Eu tremia.

Não de frio. Não de medo.

Mas do efeito devastador que ele tinha sobre mim.

— Você me confunde. — Confessei, tentando manter a voz firme enquanto erguia o queixo, recusando-me a desviar o olhar. — Me apavora. Me esquenta. Me faz desejar o perigo.

Soltei um suspiro pesado, mordendo os lábios, lutando contra a intensidade esmagadora de sua presença. Mesmo sabendo que era um sonho, mesmo sabendo que nada daquilo era real, Daimon me dominava com uma facilidade assustadora. Ele era um abismo, e eu estava perigosamente inclinada a me jogar sem pensar nas consequências.

Senti seu aperto em meu pescoço se intensificar levemente, sem ser doloroso, apenas um lembrete de sua força, de seu controle absoluto sobre a situação. Sua outra mão deslizou pela minha coxa em uma carícia lenta, contrastando cruelmente com seu toque bruto. Meu corpo reagiu de imediato, a pele formigando sob seus dedos.

— Estou enlouquecendo. — Murmurei, minha voz falhando quando nossos narizes se roçaram. Meu peito arfava, meu coração martelava contra as costelas. Cada toque, cada respiração quente contra minha pele fazia meu corpo vibrar, sua mão subia e descia em minha coxa em caricias. — Porque parece real. Sua respiração, sua pele quente, seus toques… O meu desejo…

Engoli em seco, sentindo a onda de calor me consumir.

— Parece tudo real.

Ele tombou a cabeça ligeiramente para o lado, sem dizer nada, apenas me observando com uma intensidade esmagadora. O olhar fixo em mim, analisando cada mínima reação, como se estivesse ponderando algo que só ele sabia. Meu peito subia e descia em um ritmo descompassado, e por um momento, esqueci como respirar.

Seus dedos subiram, ousados, deslizando lentamente por minha virilha. Meu corpo reagiu de imediato, um tremor me percorreu inteira ao simples toque. Era impossível conter. Daimon não expressava nada além de controle absoluto. Seu rosto permanecia sério, a mandíbula tensa, mas seus olhos semicerrados denunciavam as emoções ocultas que vibravam os tons escarlate a cada suspiro entrecortado, a cada gemido abafado que escapava dos meus lábios.

— Pode ser real. — Sua voz soou grave, quebrando o silêncio com o timbre rouco que me arrepiou por inteira.

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