POV: AIRYS
— Então me beije… e não pare. — Ofeguei, minha boca entreaberta, implorando silenciosamente pelo que eu sabia que viria a seguir.
Um sorriso torto surgiu na curva final de seus lábios antes de ele tomar os meus com fome.
O beijo começou bruto, rude, possessivo. Ele não apenas beijava, ele devorava, explorava, tomava o que queria, como um predador saboreando sua presa. Sua língua invadiu minha boca sem resistência, dominando o espaço, arrancando-me suspiros pesados entre um arfar e outro.
Mas ele não parou.
Seus dedos continuavam se movendo, me provocando, controlando cada centímetro do meu corpo. Sempre que eu chegava perto do ápice, ele diminuía os movimentos, mantendo-me à beira, me negando o alívio, prolongando o tormento.
Quando finalmente abandonou minha boca, eu já estava sem ar, a respiração descompassada, o peito subindo e descendo de maneira frenética.
Ele tombou a cabeça levemente, o olhar intenso preso em mim. A língua deslizou sobre suas presas afiadas antes que ele voltasse a me explorar com a boca, descendo lentamente.
Passou pela curva do meu pescoço, pela clavícula, provocando com lábios e dentes até alcançar meus seios. Quando abocanhou um deles e sugou com força, meu corpo reagiu de imediato.
Arqueei, um gemido entrecortado rasgando minha garganta. Minhas mãos encontraram seus cabelos e os puxaram para mais perto, em uma súplica muda. Meu quadril se ergueu, buscando seus dedos com mais necessidade, implorando silenciosamente pelo que ele ainda se recusava a me dar.
O calor se espalhava sem controle.
Eu estava quente.
Muito quente.
E precisava de mais.
Parecia real demais para ser apenas um sonho.
Os toques, a forma como sua boca sugava minha pele, a maneira como cada provocação dele fazia meu corpo reagir sem controle. O calor era sufocante, meu peito subia e descia com rapidez, os suspiros entrecortados se misturavam ao som rouco dos rosnados que escapavam da garganta dele.
Seus músculos estavam tensos, cada fibra de seu corpo vibrava com desejo contido.
A ponta de sua língua deslizou lentamente sobre meus mamilos, torturando-me com uma paciência calculada. Contornou-os, saboreando cada detalhe antes de prendê-los entre os dentes, mordiscando suave. Mas seus olhos permaneceram fixos nos meus, atentos a cada tremor, cada arfar que eu soltava.
Um choque percorreu minha espinha, uma mistura exata de dor e prazer.
Daimon soprou contra minha pele sensível, provocando um arrepio instantâneo antes de deslizar os dentes pela lateral dos meus seios, marcando seu território. Suas mãos os juntaram, apertando firme antes de afundar o rosto entre eles, sugando, mordendo, aproveitando como se estivesse faminto.
O desejo latejava dentro de mim.
Sem pensar, enrosquei as pernas em volta de seu quadril, puxando-o mais para perto, buscando mais contato. Quando sua ereção roçou contra minha intimidade úmida e pulsante, um gemido escapou da minha boca.
Deusa...
Era impossível ignorar o quão duro ele estava.
O tecido fino da cueca parecia prestes a se rasgar sob a pressão do volume evidente.
Daimon soltou um gemido baixo, um rosnado abafado de prazer, estremecendo quando me remexi sob ele, friccionando nossos corpos no lugar exato onde ambos ansiávamos por mais.
— Humana… — Sua voz saiu grave, quase um aviso.
O tom carregado de perigo fez meu coração acelerar.
Daimon ameaçou abandonar meus seios, descendo os lábios lentamente até minha barriga, e eu já sabia onde sua fome o levaria.
Mas não era isso que eu queria.
Segurei seu rosto entre minhas mãos, forçando-o a me encarar.

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