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A LUNA HUMANA VENDIDA AO ALFA SUPREMO romance Capítulo 78

POV: AIRYS

O ar se tornou pesado.

Daimon se moveu antes que eu pudesse piscar.

O estrondo preencheu a biblioteca quando seu punho atingiu a madeira ao lado da minha cabeça. O impacto foi tão feroz que a estante rangeu em protesto, os livros caindo em cascata ao redor de nós. Seu corpo irradiava calor, seus músculos rígidos vibravam com a contenção de algo primitivo.

— Nenhum outro homem a tocará além de mim! — O rosnado saiu grave, gutural, carregado de posse.

Seu olhar faiscava, o olho esquerdo cintilava em vermelho-sangue, enquanto o direito permanecia no tom terroso profundo. O contraste era hipnótico, feroz.

Minha pele arrepiou quando uma de suas garras deslizou pelo meu queixo, erguendo meu rosto. Seu toque era quente, firme, dominante.

Estremeci com sua explosão, sentindo a tensão densa que pairava entre nós. Seu peito subia e descia de maneira irregular, suas narinas dilatadas, os punhos ainda cerrados. Seu cheiro estava mais intenso, mais viciante.

Algo dentro dele estava mudando.

Sorri de canto, um sorriso carregado de desafio e amargura. Inclinei o rosto contra sua garra sem me importar se o corte viria ou não.

— Cuidado, Alfa... estou começando a achar que você é do tipo ciumento. — Minha voz saiu provocativa, mesmo com meu coração batendo descompassado.

Seus olhos se estreitaram em fendas perigosas.

Em um gesto rápido, sua mão se fechou em torno do meu pescoço. O aperto não machucava, mas era uma demonstração de controle absoluto. A sensação era intensa, meu corpo inteiro reagiu em arrepios.

Ao meu lado, sua outra mão desceu, as garras se cravando na madeira. O som áspero do material se partindo preencheu o espaço, livros rasgados deslizando pelo chão.

Não desviei o olhar.

Meus lábios se entreabriram, minha respiração entrecortada.

— Como pretende me ter como sua, Daimon?

O rosnado que escapou dele foi diferente dessa vez.

Eu continuei.

Ignorei os rosnados baixos de aviso que vibravam no peito dele. Ignorei a pressão esmagadora do domínio que ele exalava, a sensação de estar sendo completamente engolfada pelo seu poder bruto. Meus joelhos estavam fracos, meu coração batia de forma errática, mas eu não recuaria.

O calor que irradiava de seu corpo me queimava, seu cheiro me envolvia, causando arrepios que percorriam cada centímetro da minha pele.

Com um único movimento, puxei o nó do robe, desfazendo-o lentamente e deixando o tecido deslizar para o lado.

Os olhos de Daimon desceram como se me devorassem.

Lentos. Fome pura. Predatórios.

Seu olhar percorreu cada pedaço de pele exposta, cada curva, cada suspiro meu que fazia meu peito subir e descer. Minha respiração falhou e um arrepio subiu pela minha espinha, minha boca se entreabrindo involuntariamente. Umedeci os lábios em um gesto inconsciente.

Foi o suficiente para que ele erguesse o olhar de volta para mim.

— O que está fazendo, humana? — A irritação rosnou em sua voz, mas havia algo mais ali.

Sem responder, peguei sua mão que ainda envolvia meu pescoço e a guiei para cima, até minha boca.

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