CAPÍTULO 145
Alexander Caruso
Olhei para aqueles dois traidores, mentirosos, presos nas cadeiras.
— Comecem a falar, não estou a fim de perder tempo! — ignoraram.
— Acho que podemos ajudá-los a colaborarem, Alex! Estiquem os dois nas cordas! — Don Antony ordenou, então começamos por Edoardo, que tentava escapar de forma ridícula, da gente. Eram cordas que a família Strondda fez para puxar os braços e as pernas, conforme vai esticando, vai quebrando os membros ou rasgando do corpo, dependendo da força como é puxado, e logo os dois ridículos estavam ali.
— Foi tudo culpa dele! Me deixem ir embora! Foi Edoardo quem planejou tudo, eu só facilitei... — o advogado choramingou, começando a se explicar, aquilo era irritante.
— O que fazemos com as mocinhas que reclamam, cunhado? — Antony perguntou, sorridente.
— Apanham o dobro!
— Abaixem a calça dele! — Antony ordenou. — Aliás, dos dois de uma vez! — gargalhou.
— O QUE VÃO FAZER? ALEX, VOCÊ NÃO TEM NADA CONTRA MIM, SEMPRE FUI AMIGO DO SEU PAI! ALEX, PENSE BEM... EU SEMPRE ESTIVE PRESENTE NAS OCASIÕES IMPORTANTES, TE VI CRESCER, ALIÁS... KATY! ME AJUDE, NÃO DEIXE SEU IRMÃO LEVAR ISSO ADIANTE! NÃO TEM NECESSIDADE, PODEMOS RESOLVER DE OUTRA FORMA. — Edoardo também choramingou.
— Ainda assim tocou o foda-se, né? Traiu a nossa amizade, tentou roubar a nossa herança e também sequestrou parte da família de cada um aqui! — falei, e sem dó, Peter pegou uma ripa e meteu ripada na bunda deles.
— Chega de ladainha, figlios de puttana! — Peter estava furioso, mal falava, mas claramente buscava por vingança, de certa forma foi bom deixar ele descontar a raiva, sei que as coisas não andam boas pra ele.
— AHHHH!
— AHHHH! — eles gritavam, e Peter não teve pena.
— Foi bom sequestrar a mulher dos outros, não foi? — gritei, enquanto dava choque nas mãos de um e de outro, alternadamente. — DIGAM PORRA! DIGAM QUE FOI BOM!
— NÃOOOO! AHHHHH!
— AH, NÃO FOI? POIS PARECIA MUITO BOM, PRA VOCÊ! MAIS FORTE PETER, MAIS FORTE! — gritei enquanto Maicon jogou água em ambos, e lhes dei mais choque.
— MALEDETTOS! ENTRARAM NA MINHA CASA, SE PASSARAM DE BONS, E OLHA SÓ... ISSO É FRUSTRANTE! EDOARDO COMEU DA MINHA COMIDA, E EM TROCA, O QUÊ? ESTAVA DE OLHO EM TUDO O QUE É MEU! ATÉ PERDOARIA SE FOSSE SÓ O DINHEIRO, MAS A MINHA MULHER, A MINHA IRMÃ... AS MULHERES DA MÁFIA STRONDDA... DAÍ VOCÊ PEDIU PARA SER TORTURADO, SEU INFELIZ! — olhei para o lado — MAIS FORTE PETER! PUXEM MAIS AS CORDAS!
— Então o deixaria se fosse só o dinheiro? — o advogado perguntou e todos gargalhamos.
— Sim... deixaria que meus homens o torturassem! — dei a volta por eles, já estavam roxos. — E, pensar que entrou na minha casa, envenenou meus alimentos, tentou matar a Maria... deve ter ameaçado muito a coitada.

Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: A prometida do Capo italiano