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A Redenção do Ogro romance Capítulo 24

Bernardo Thomson

Acordo no horário de sempre, as seis da manhã. Meu relógio biológico nunca erra a hora. Me espreguiço e retiro a máscara de dormi. Ela se tornou minha aliada. Esse passarinho não dorme no escuro, então a luz de seu criado mudo, sempre está acesa.

Olho para ela dormindo ao meu lado, tão tranquila e suave. Há tempos que ela não tem pesadelos... Se tem, são brandos, porque nunca mais a vi se debatendo a noite, acordando suada e com a respiração entrecortada. Ela sempre fala dormindo nesses pesadelos, mais são poucas as coisas que dão pra entender. O que dá pra entender é apenas o tom de medo e sofrimento. Aquele FDP!!! Que apodreça na cadeia!

Chego mais perto dela e aliso seu rosto, olhando para seu corpo desnudo. Eu proíbi toda e qualquer roupa de dormir. Gosto de dormi pelado, e de ter meu corpo encostado ao da minha submissa, completamente nua. Dou um beijo em seu ombro…

Tenho planos para hoje…

Já sei que vou vir do hospital estressado, então eu preciso de um incentivo. Hoje é dia da reunião mensal dos acionistas. É insuportável ter que olhar para aquela gente esnobe que falta deitar no chão, para o Arthur passar por cima. Tá certo que eu também sou um acionista, mas eu e Paulo somos uma exceção. Nós damos o sangue pelo hospital, o resto só arranca dinheiro e dá opinião onde não são chamados.

Eu odeio hipocrisia, e no meu mundo é o que mais tem. Posso contar nos dedos as pessoas que realmente confio. Um bando de ratazana, querendo se dar bem às custas do trabalho dos outros.

Já vai começar a se estressar Bernardo?! -falo para mim mesmo mentalmente.

Não... Tenho outros planos, como bulinar minha submissa até ela acordar…

Seria uma ótima forma de acordar, não é?

Ela está dormindo de lado, com as mãos debaixo do travesseiro. Os cabelos espalhados no travesseiro, uma mecha caída na testa, o lençol está abaixo de sua cintura, jogado displicentemente. Beijo seu ombro e depois mordisco descendo minha boca pelos seus braços e beijando a sua bunda.

Ela se mexe ficando deitada de barriga pra cima. Desço minha boca pelo seu ventre e dou um beijo em sua boceta, com os grandes lábios carnudos.

Mexo um pouquinho ali, passo o dedo em movimentos circulares em seu clitóris.

Chego a estar com água na boca... Doido para devorar minha submissa como café da manhã.

A partir de agora eu começo a jogar com ela... Vamos ter um dia intenso.

Me levanto com cuidado e vou até a cômoda pegando as algemas. Pego as de aço, porque é fácil de encaixar. Não quero que ela acorde agora.

Volto para a cama e encaixo uma em seu pulso. Com cuidado, levo seu braço até o alto da cabeça e prendo na cabeceira.

Sempre achei que este sono pesado dela, me serviria para algo. Ela é daquelas que o despertador toca uma vez, depois de cinco minutos ele toca de novo, ela desliga e põe no modo soneca. Se deixar ela vai até 9 h assim. Camila é uma pessoa noturna, e preguiçosa por natureza. No começo eu cortei um dobrado para educar esse passarinho a acordar cedo para ir na academia. Lutar com o relógio biológico dela, foi um martírio. Mas enfim consegui, pelo menos nos dias que ela tinha aula de dança,ela acordava no horário.

Talvez por isso ela seja tão viciada em café. Quer ver essa baixinha ficar brava? É eu roubar o café dela... E eu sempre roubo... Porque sou desses... É prazeroso ver ela irritada.

Prendo a outra algema no outro braço e cuidadosamente levo até a cabeceira.

Sorrio... Vai ter uma bela surpresa quando acordar passarinho...-falo mentalmente.

Ela se mexe um pouco, mas não acorda.

Vou para o meio de suas pernas e começo a bulinar o clitóris e automaticamente, tenho resposta de seu corpo... Ela começa a ficar molhadinha.

Eu me abaixo mais arrumo suas pernas e mergulho a minha cabeça na sua boceta. O seu cheiro me deixa embriagado... É sempre um descontrole comer essa boceta, eu tento ser gentil, mas seu gosto vai penetrando as minhas papilas degustativas e eu vou perdendo o controle aos poucos.

Ela geme alto, se mexe... E a olho exatamente no momento em que acorda. Se dá conta de que está com os braços presos na cama e suspira. E eu continuo lambendo, chupando e às vezes mordendo a sua boceta.

Dou um gemido para que ela olhe para mim. Ela levanta a cabeça e geme retornando para o travesseiro.

Escuto o tilintar das algemas no alumínio da grade da cama.

Conforme eu vou aprofundando o beijo na sua boceta ela vai gemendo mais alto. Ela começa a querer mexer com o quadril, só que eu seguro com mais força as suas pernas, arreganhando mais ainda do que já está.

Empurro ela para cima e começo a explorar seu cuzinho também no processo…

Ela geme mais alto e vejo seus dedos do pé, se entortarem denunciando seu orgasmo logo em seguida.

Depois que eu limpo todo seu gozo e a olho de cima, ela está ofegante. Seu quadril continua no alto na mesma posição em que pus.

Sorrio e digo.

-Bom dia passarinho…

Lambo os lábios.

-Bom dia mestre!

Ponho seu corpo em cima da cama novamente e deito ao seu lado passando as mãos em seus seios todo arrepiados. Ela estremece…

-Gostou de surpresa?

-Eu não gosto de surpresas mestre…

-É mesmo... Você não gosta...-beijo a ponta do seu nariz. -mas pelo menos não acordou de mau humor…

Ela sorri…

-Verdade... Só fiquei assustada…

-Por causa das algemas…

Ela confirma.

Merda! Será que eu ressuscitei algumas lembranças?

- Porque ficou assustada?

-Foi por uns segundos. Sabe quando a gente acorda e não sabe onde está? Foi isso que aconteceu... Nada a ver com meus traumas…

-Hummm…

Beijo sua boca novamente e me encaminho para seu seio, chupando com força…

-Mestre…

-Hummm…

-Eu preciso ir fazer xixi…

-Ahhh é... Você precisa... -eu enrugo a testa e me sento na cama, olhando para ela. -Você tem apenas uma hora para se preparar para o nosso jogo passarinho... Hoje tenho uma reunião chata pra caralho no hospital. Eu preciso de um incentivo.

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