Camila Coelho
-O quê desejar mestre.-Falo para ele me mantendo ajoelhada a seus pés.
-Seu mestre quer essa boquinha no meu pau. E se esforce, não quer me ver irritado, mais do que já estou, não é?
Sim mestre... - Apalpo suas pernas e vejo que ele já está com o pau para fora, se masturbando.
Eu seguro sua base e ele tira a mão da onde estava, me dando liberdade para fazer o que eu quiser.
O masturbo com as duas mãos, recolhendo seu pré gozo que deixa sua cabeça toda babada. Começo a fazer movimentos sincronizados com a minha mão. Eu quase não consigo fechar meus dedos em seu pau. Como disse, ele é um gigante.
-Chupa sub!
Eu vou em sua direção e abocanho sua cabecinha, empurrando até a minha garganta . Começo a fazer um vai e vem com minha boca e mãos, com movimentos sincronizados.
Ele geme, mas eu sei que esse controle que ele está me permitindo, é por um curto período. Bernardo não tem muita paciência em ir no meu ritmo. Ele consegue até um certo ponto.
Como eu imaginei ele segura meu cabelo pela nuca, puxando . E eu gemo de dor.
Assim ele pega o controle para si e começa a mover minha cabeça.
-Mãos para trás, sub.
Eu faço o que ele pede. Ele empurra até a minha garganta e me mantém ali, até eu começar a perder meu ar.
E faz isso diversas vezes. A venda começa a se molhar com minhas lágrimas e grudar em meus olhos.
Depois de se passar diversos minutos, e ele usar e abusar de minha boca, ele goza preenchendo toda ela com seu gozo.
Eu tomo tudo, como ele gosta, me esforçando para não derramar nada e não decepcionar…
Ele urra... E quando termina ele solta meu cabelo. Eu volto à posição submissa.
-Vai ser uma tarde divertida, cabrita! Bem divertida! -Ele diz com a voz rouca.
E eu suspiro... Pelo jeito essa venda não sairá de mim tão cedo!!!
Passar a tarde agradando esse homem, não será a parte difícil. A parte realmente difícil será ficar no escuro e não gozar.
Mas eu me esforçarei.
**********"
Ele termina de me dar banho na banheira. Ter suas mãos no meu corpo e não poder gozar, é um martírio.
Como ainda continuo com a venda, eu não pude fazer nada hoje, a não ser ficar por conta de seus caprichos.
Ele já me deu comida na boca, já me carregou no colo pra lá e pra cá.
Eu odeio esses cuidados! E por odiar, eles se tornaram o castigo que ele programou para mim hoje. Meu coração está vulnerável! É como se todos os muros que ergui para me manter intacta fossem demolidos por ele.
Não dei essa liberdade a nenhum outro dominador, aliás... A nenhuma outra pessoa.
Mas quando Bernardo fazia, era tão bom! Eu não conseguia me proteger de suas investidas.
Eu sofria em tentar manter o controle sobre as minhas emoções.
-Levante…
Ele fala para mim, segurando meu braço para que eu não perca o equilíbrio. Ele me seca ainda dentro da banheira, me pega no colo para me retirar dali e me põe sentada na cama.
-Fique aí…
E sai de perto de mim. Minha venda está molhada, provavelmente ele vai retirar depois que me vestir para sairmos.
Afinal ele não deixaria eu ir para uma festa vendada. Não é mesmo?
Não tem nem cabimento, já que a festa é um jogo de BDSM, e um dos sentidos mais explorados nestas festas é o da visão.
Volto para a realidade quando sinto suas mãos tocando meus braços e pernas. Ele passa o creme em toda extensão de meu corpo. Eu acabo deixando um gemido sair da boca. Suas mãos são pesadas, mas essas mãos pesadas me fazem ir à loucura. Ter ele massageando minha pele em todo local: seios, barriga, ventre, pernas, braços e pés. É torturante!
Por isso faz parte do castigo. Ele quer me provar que o relacionamento que ele tem comigo, é bem diferente do relacionamento que tive com Dominique.
Ele passa a calcinha pelas minhas pernas, e depois pede para eu levantar, encaixando a calcinha no meu quadril. Põe um vestido com tecido duro e bem curto. Tem um fecho nas costas, e é tomara que caia.
Ele manda eu sentar novamente e põe uma meia 7/8 em minhas pernas, encaixando o sapato. Pela impressão que tenho ele acabou de pôr um salto Anabela bem alto em mim.
Tudo bem se eu não for vendada. Mas se for, como vou andar com aquilo?
-Vou tirar sua venda para secar seu cabelo e fazer um rabo de cavalo. Quero que mantenha os olhos fechados.
O que? Ele não vai tirar a venda?
-Mestre, posso fazer uma pergunta?
-Sim cabrita.
-Eu vou para a festa de venda?
-Sim... Eu te disse que hoje você seria punida. Você não vai para a festa para observar Cabrita, vai para a festa para o meu prazer, apenas isso.
-Sim mestre.
Me sinto frustrada e desanimada! A venda está começando a me incomodar.
Sinto ele me pegando no colo e me pondo sentada num banco.
-Cabrita, se abrir os olhos eu vou saber, já que você está de frente para um espelho. Não me decepcione.
-Mestre... -eu sussurro, sentindo meu coração apertar -Eu acho que não vou conseguir ficar com a vendo por mais tempo.
-Você que sabe... Pode falar as palavras e eu paro o castigo na hora. -Eu suspiro. Se eu falar, ele encerra o jogo. E a vida com ele é muito boa para eu jogar tudo pro alto na primeira dificuldade que ele me impõe. -O quê vai ser cabrita?
-Não quero encerrar o jogo mestre!
-Pensaste nisso antes de me envergonhar na frente de seu antigo dominador... -Levo um susto, quando escuto sua voz no meu ouvido. - Está pensando em voltar para ele? Quer se mantida num quarto escuro sem comida, cabrita?
-Não mestre. Eu nunca pensei nisso…
-Então se comporte! Você é forte!
Fecho os olhos quando sinto ele desamarrando a venda vermelha.

Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: A Redenção do Ogro
A história desse livro é muito massa e uma Pena que está postado a história toda...