— Você tem gosto de perigo, Montenegro. — sussurrei, jogando a cabeça pra trás enquanto ele descia beijos pelo meu colo.
— E você... — ele rosnou contra a minha pele. — ...de perdição.
Desci a mão pela pele quente do peito dele, sentindo seus músculos contraírem debaixo do meu toque. O olhar dele queimava o meu rosto, e aquilo me instigava. Eu sorri de canto e rebolei devagar em seu colo, sentindo a ereção pulsando sob o tecido da calça. Ele arfou, seus dedos afundando na minha carne.
— Você vai me matar assim, Alice. — murmurou com a voz rouca e a boca roçando meu pescoço.
— Tem coisa pior que morrer com prazer? — rebati no mesmo tom, deslizando os lábios pelo queixo dele, até chegar à boca.
O beijei de novo, com mais vontade, nossas línguas se encontrando no calor, com mordidas e provocações.Era o que eu queria: o escape, o esquecimento, o prazer bruto e sem censura.
Suas mãos subiram pelas minhas coxas, puxando o vestido, revelando a lingerie preta por baixo. Eu me movia lentamente, torturando nós dois, sentindo a dureza dela pressionar meu ponto sensível e inchado. Até que ele gemeu e me virou com um movimento firme, me jogando no banco e ficando por cima, apoiado entre minhas pernas.
— Você provoca demais. — ele disse entre dentes.
Suas mãos foram para a barra da minha calcinha, enquanto a minha alcançava o zíper de sua calça.
— Última chance de fugir, bilionário. — sussurrei com um sorriso sacana, mordendo o lábio inferior dele.
Ele apenas me encarou com um olhar escuro, intenso e faminto.
— Não vou a lugar nenhum. — rosnou, antes de me beijar como se quisesse me devorar inteira.
E foi exatamente o que ele fez. Seus beijos foram ficando mais famintos, mais necessitados. Enrosquei meu corpo mais ao dele, querendo sentir mais. Sua mão deslizou a alça do meu vestido, fazendo-o sair do meu corpo com um movimento.
Ele me observou só de calcinha de renda, sem sutiã e então se abaixou, sugando e lambendo meu peito e um gemido baixo deixou meus lábios enquanto ele esfregava sua dureza na minha coxa.
Eu queria mais dele. Desfilei o cinto e abri o zíper, enfiando a mão por dentro da cueca para o sentir. Ele soltou um gemido rouco, pego de surpresa e me olhou profundamente, me beijando enquanto o acariciava.
Droga, ele era bem grande e parecia delicioso.
Já não aguentando mais, o afastei um pouco com as mãos.
— Preciso sentir você logo dentro de mim.
Ele sorriu, ficando de joelhos e tirando a calça como conseguia naquele espaço pequeno do carro. O observei pegar um preservativo na carteira e se vestir.
Que visão dos Deuses, meus senhores… que visão maravilhosa desse corpo gostoso e esculpido.
Ele começou a mover as mãos em torno do seu membro enquanto a outra vinha para o meu ponto. Meu corpo inteiro estremeceu e eu fechei os olhos, o sentido deslizar os dedos até a minha entrada e me penetrar, me preparando.
O choque foi maior quando senti sua língua deslizar pelo meu clitoris, e abri os olhos, gemendo e tentando não gritar para todos saberem como eu estava sendo bem chupada naquele momento.
Agarrei seus cabelos, o mantendo ali enquanto o via se acariciar. O clímax chegou tão rápido que até eu me assustei e antes que pudesse me recuperar completamente o senti se posicionar e me preencher completamente.
Ele se aproximou, me olhando nos olhos e sorrindo, enquanto os movimentos aumentavam e ele segurava uma perna minha, encontrando uma posição maravilhosa para que me preenchesse ainda mais.
O puxei para um beijo e suas estocadas foram ficando cada vez mais rápidas e profundas. Naquele momento eu sabia como estava perdida com esse homem.
***
Ainda estávamos ofegantes, bagunçados e eu sentia o seu gosto na minha boca. Meus dedos alisavam distraidamente a nuca dele enquanto sua respiração começava a voltar ao normal.
Ele me olhou, com um olhar cheio de fogo meio desafiador, meio satisfeito.
— Acho que a gente devia sair daqui, — ele disse, com a voz rouca e baixa. — Tem um hotel perto, é bom e discreto.
Eu respirei fundo e encarei os olhos dele. Precisava deixar uma coisa bem clara.
— Tudo bem, eu vou. — disse, e antes que ele dissesse qualquer outra coisa, completei: — Mas só pra você saber... isso é só hoje. Sem expectativas, apego e promessas. Eu não tô atrás de romance, Diogo. Eu preciso de um corpo quente, não de mais um caos emocional.
Ele me encarou por um segundo. Depois, sorriu com aquele canto da boca safado, daquele jeito que ele fazia parecer que já sabia exatamente o que eu ia dizer.
— Perfeito. — ele respondeu. — É exatamente isso que eu tô buscando também.
— Ótimo. — murmurei, antes de puxá-lo de novo e colar minha boca na dele. — Então vamos acabar logo com o resto da minha sanidade.
Nos vestimos, o que foi uma tarefa difícil já que ele mal tirava a boca da minha. Ele fechava a camisa e eu puxava de novo, desabotando, só pra vê-lo xingar baixinho e me dar um tapa leve na bunda, me mandando parar. Vesti meu vestido e ele passou os dedos pela minha coxa, subindo só o suficiente pra me fazer prender o ar e rir com malícia.
— Você é um problema. — ele disse, destravando o carro.
— E você é péssimo em resistir. — rebati, prendendo o cabelo de volta em um rabo alto e o mais arrumado possível.
Já no banco da frente com o carro em movimento, aproveitei pra mandar uma mensagem rápida para Júlio:
“Tô viva e indo extravasar. Não espera. Te amo.”
Ele provavelmente ia me mandar um emoji com o rosto enojado e ignorei.
Diogo dirigia com aquela calma tensa de quem está tentando manter o controle. Um homem cheio de autocontrole... que eu adorava testar.
Inclinei-me um pouco no banco e deixei a mão deslizar pela coxa dele e notei quando ele firmou o maxilar.
— Você quer que eu bata em outro carro? — ele perguntou entre os dentes, sem tirar os olhos da estrada.
— Quero me distrair. — respondi, com um sorrisinho inocente. Meus dedos continuaram subindo, provocando. — Quero te deixar doido antes mesmo da gente chegar.
Ele respirou fundo, tentando manter as mãos firmes no volante, mas o seu corpo denunciava tudo. Sua respiração ficou mais pesada e os músculos mais tensos. Quando minha mão alcançou o zíper, ele gemeu baixinho e eu senti a vibração percorrer meu próprio corpo.
— Alice... — ele avisou, entre dentes. — Você vai me fazer parar o carro no acostamento.
— Seria tão ruim assim? — provoquei, roçando meus lábios na orelha dele.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Aliança Provisória - Casei com um Homem apaixonado por Outra
Gostaria de dizer que plágio é crime. Essa história é minha e não está autorizada a ser respostada aqui. Irei entrar com uma ação, tanto para quem está lançando a história como quem está lendo....
Linda história. Adorando ler...
Muito linda a história Estou gostando muito de ler Só estou esperando desbloquear e liberar os outros que estão faltando pra mim terminar de ler...
Muito boa a história, mas tem alguns capítulos que enrolam o desfecho. Ela já tá ficando repetitiva com o motivo da mágoa...
História maravilhosa. Qual o nome da história do Diogo?...
Não consigo parar de ler, cada capítulo uma emoção....
Esse tbm. Será que nunca vou ler grátis...