Alice então voltou para mim e segurou a minha mão, apertando firme.
— Vai dar tudo certo — sussurrou, como se fosse uma promessa.
Só então percebi os olhares curiosos em nossa direção. Várias crianças nos observavam, umas escondidas atrás das outras, outras de olhos arregalados, como se esperassem algo acontecer. Suspirei e, num impulso, falei:
— E aí, quem topa um dia de pizza hoje?
Elas se entreolharam, tímidas, sem saber se era sério. Alice sorriu e completou:
— Esse grandão aqui acabou de comprar o colégio. E, em comemoração, vai pagar uma noite de pizza pra todo mundo! E então, vocês não estão felizes?
As primeiras reações foram discretas, mas logo algumas vozes começaram a gritar, e em segundos a empolgação tomou conta. As crianças pularam, sorriram, batiam palmas.
Olhei para Alice. Ela irradiava luz ao ver aquilo, o jeito como falava com eles, a paciência, o carinho... Um pensamento bateu forte em mim: será que ela realmente está grávida? A ideia parecia distante e, ao mesmo tempo, possível demais.
Então, um menininho se aproximou, puxando minha calça.
— Senhor... não vai mais ter comida azeda?
A pergunta me cortou e eu balancei a cabeça.
— Não. A partir de hoje, nada de comida azeda. Nada de roupas velhas, nem de colégio caindo aos pedaços. Eu vou trazer novos professores, que vão tratar vocês com respeito. E todo fim de semana... terão cinema, banho de mangueira e diversão para vocês. Prometo que muita coisa vai mudar aqui.
Houve um silêncio breve, até que outra criança gritou:
— Sério?!
De repente, várias correram em minha direção, me abraçando pelas pernas, pelo tronco, do jeito que conseguiam. E, por um instante, senti algo quente preencher o peito, e um pedaço de mim se aquecendo apesar de toda a dor.
Alice me observava com orgulho estampado nos olhos.
Foi então que vi Lucas voltando. Estava tímido, segurando uma sacolinha nas mãos. Aproximou-se devagar, mas Bia logo o puxou, animada, falando sem parar.
— Vamos! — falei, chamando-os com um gesto. — Já está na hora.
Eles seguiram juntos, rindo de alguma coisa, e eu não consegui desgrudar os olhos de Lucas. Cada movimento, cada sorriso dele parecia me arrancar e devolver pedaços do coração ao mesmo tempo.
Entramos no carro e seguimos em direção ao aeroporto particular.
Eu não fazia ideia de como ia conduzir tudo a partir dali, mas uma coisa era certa, nunca mais deixaria meu filho passar por aquilo.
Dirigindo, minhas mãos estavam firmes no volante e a esquerda doendo por causa do soco no muro, mas a tensão atravessava meu corpo inteiro. O motor do carro parecia roncar no mesmo ritmo da minha respiração pesada. No banco de trás, Bia e Lucas conversavam animados, como se o mundo fosse simples outra vez.
— E quando a gente chegar lá... podemos brincar na praia o dia inteiro! — Bia falou, com os olhos brilhando.
— Mas será que vai ter bola? — Lucas perguntou, tímido, mas já entrando no embalo.
Eu apenas os ouvia, engolindo seco, enquanto o coração apertava.
Alice se virou para eles com aquele sorriso doce.
— E como andam na escola? Tirando boas notas?
— Eu tiro! — Bia respondeu depressa, com orgulho. — Mas o Lucas é o melhor da turma.
Meu olhar foi direto para ele pelo retrovisor. Lucas sorriu sem jeito, baixando os olhos.
Meu filho.
Alice riu, batendo palmas devagar.
— Parabéns para vocês dois. Continuem assim, sempre tirando boas notas.
O ar dentro do carro mudou quando Bia suspirou, com a voz murcha:
— Se não tirar boas notas... a gente apanhava.
Meu peito desmoronou. Senti o estômago virar, como se tivesse levado um soco.
— O quê? — Alice exclamou, indignada, virando-se na hora. — Isso é absurdo!
Ela se recostou, respirando fundo para não dizer mais, enquanto Fernanda, meio sem jeito, interveio:
— Ei... calma. Isso não vai mais acontecer, está bem? O senhor Diogo não vai deixar.
As palavras dela ecoaram como uma promessa que eu não podia quebrar.
Quando finalmente chegamos ao aeroporto particular, um silêncio respeitoso tomou conta. Fernanda entrou com Bia no jatinho. Lucas, no entanto, parou no caminho, olhando ao redor, curioso com tudo.
De onde eu estava, o observei. Meu corpo gritava para correr até ele, abraçá-lo, dizer a verdade, prometer que nunca mais iria soltá-lo. Mas minhas pernas não se moveram. Não podia assustá-lo.
De repente, ele correu em minha direção. Antes que eu pudesse reagir, senti seus braços pequenos me envolvendo com força.
Fiquei paralisado e em seguida, me agachei, puxando-o contra mim. Meu coração parecia arder.
Fiquei calado, apertando o volante. Então, Alice respirou fundo e pediu:
— Para o carro, Diogo.
Franzi o cenho, olhando a estrada. Já anoitecia, e estávamos em uma rodovia quase deserta. O outro carro ficou para trás, lidando com os problemas do colégio e professores. Mas algo no tom dela me fez ceder. Parei o carro no acostamento.
— O que aconteceu? — perguntei, confuso.
Alice tirou o cinto e, sem hesitar, se aproximou e sentou no meu colo.
— O que você está fazendo? — perguntei surpreso, segurando-a pelos quadris.
— Estou ajudando você a relaxar — ela suspirou, passando a mão pela minha camisa.
Senti um arrepio subir pela minha pele, e a tensão começou a ceder.
— Isso é jogar baixo… não estou com cabeça pra isso — tentei protestar, mas um gemido escapou quando ela mordeu de leve meu pescoço.
Não resisti. Agarrei sua cintura, aproximando-a de mim, sentindo meu corpo responder a cada toque dela.
— Você não está assada o suficiente? — perguntei, tentando manter a voz firme.
Ela sorriu, maliciosa.
— Sim… mas às vezes precisamos fazer sacrifícios.
Então nos beijamos com fervor. A necessidade, a tensão acumulada, tudo explodiu em segundos. Alcancei a alavanca do banco, inclinando-o para trás e abrindo mais espaço para nós. Em instantes, minha camisa foi arrancada e sua saia erguida.
Alice, ainda me beijando, se ergueu no colo e tirou meu pau para fora, em segundos, a senti deslizar sobre ele, tão quente e apertada. Um gemido deixou seus lábios e ela começou a se mover. Puta merda! Ela me conhecia tão bem…
Seus movimentos eram leves e provocativos, até o momento em que agarrei sua bunda e comecei a empurrar com mais força, metendo e a beijando, sugando sua língua, deixando todo o meu corpo entregue ao calor do seu.
Ela jogou a cabeça para trás e aproveitei para dar atenção aos seus seios deliciosos. Outro gemido baixo escapou, o carro balançava com os movimentos, os vidros estavam embaçados. A rodovia estava vazia a essa hora, mas eu pouco me importava se nos pegassem ali. Tudo o que eu queria era dominar essa mulher.
Alice gemeu, suas pernas perdeu a força enquanto ela gozava e logo em seguida eu despejei dentro dela… O ritmo foi diminuindo e ela parou por um momento, encostando a testa na minha enquanto respirava com dificuldade.
— Talvez, com essa, eu engravide de verdade.
Disse rindo e a beijei.
— Talvez, você já esteja carregando um filho meu aí…

Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Aliança Provisória - Casei com um Homem apaixonado por Outra
Tá cada dia pior, os capítulos estão faltando e alguns estão se repetindo....
Gente que absurdo, faltando vários capítulos agora é 319.ainda querem que a gente pague por isso?...
Cadê o capítulo 309?...
Alguém sabe do cap 207?...
Capítulo 293 e de mais tá bloqueado parcialmente sendo que já está entre os gratuitos...
Capítulo 293 tá bloqueado sendo que já está entre os gratuitos...
Quantos capítulos são?...
Não consigo parar de ler é surpreendente, estou virando a noite lendo. É tão gostoso ler durante a madrugada no silêncio enquanto todos dormem. Diego e Alice são perfeitos juntos, assim como Alessandro e Larissa...
Maravilhoso,sem palavras recomendo vale muito apena ler👏🏼👏🏼...
Quem tem a história Completa do Diogo?...