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Amargo Contrato de Casamento romance Capítulo 193

Hospital Saint Michael

Enquanto isso, John permanecia imóvel no quarto 5021, os dedos fechados com força em torno do celular de Elizabeth. Sua expressão era aço, mas nos olhos havia um medo contido.

O silêncio foi quebrado pela entrada de Adam. A família de Adam eram os proprietários do Hospital Saint Michael e assim que soube do ocorrido correu para o local apreensivo.

— John… é verdade? — a voz dele falhou, incrédula.

John se aproximou, tenso.

— Eles a levaram. Não sei como, mas conseguiram.

O chefe de segurança do hospital entrou às pressas com dois homens.

— Senhor, estamos isolando as saídas e iniciando uma varredura em todos os andares.

O som das botas ecoava pelos corredores do hospital. Homens de terno escuro e postura rígida se espalhavam em formação precisa. Cada andar era tomado por agentes discretos, que se apresentavam apenas como “equipe de segurança especial”. A direção do hospital e os funcionários e os que estavam dentro do hospital, atônitos, obedeciam sem questionar, mas os murmúrios e curiosidade correram por todo hospital.

Carlson surgiu no corredor do quinto andar com um semblante fechado. Carregava o tablet onde já recebia os primeiros relatórios. Aproximou-se de John, que permanecia junto à porta do quarto 5021, imóvel, como uma sentinela.

— Senhor Walker. — Carlson fez um aceno breve.

— Quero respostas. — A voz de John era baixa, mas cortante. — Lizzie esteve aqui… e sumiu.

Carlson examinou o quarto. Nenhum sinal de luta, cama impecável, móveis intactos. Só o celular, entregue por John, era prova do ocorrido.

Carlson entrou no quarto, observou cada detalhe com uma frieza experiente. Aproximou-se da cama impecável, dos móveis intocados, e então fixou o olhar no celular que John ainda segurava.

— O aparelho dela estava no chão?

— Sim. Caído bem ali. — John estendeu o celular.

Carlson o entregou a um dos peritos, que já preparava os equipamentos.

— Varredura completa. — ordenou, passando o aparelho a um perito. — Impressões, resíduos, metadados. Quero cada detalhe extraído.

Um dos técnicos conectou o celular a um dispositivo forense, iniciando o espelhamento de dados.

Carlson voltou-se a John.

— Já requisitamos as imagens das câmeras. Os analistas estão cruzando horários das ligações da senhora Walker com acessos de entrada e saída. Se a levaram daqui, alguém deixou rastro digital ou físico.

John respirou fundo.

— Foi planejado.

— Confirmado: o sistema de câmeras foi invadido. Todas as imagens apagadas. Também adulteraram o banco de dados de pacientes.

— Como? — Adam parecia não acreditar.

— Injetaram informações falsas. — Disse o alnalista.

— Que informação? — Perguntou Adam ainda não acreditando que conseguiram entrar no seu sistema de informática.

— Mary. — Murmurou John. — Elizabeth veio aqui porque recebeu uma ligação da escola dizendo que Mary havia caído e que tinha sido encaminhada ao hospital.

Imediatamente ele pegou o telefone e ligou para a escola das crianças.

— Aqui é John Walker. Quero notícias dos meus filhos. — Sua voz era de urgência.

A supervisora atendeu rápido.

— Senhor Walker, todos estão em sala… exceto Mary. Ela foi retirada por uma pessoa designada pela senhora Elizabeth Walker, com autorização registrada no sistema para levá-la ao médico.

John sentiu o mundo girar. O sangue pareceu fugir de seu rosto, e a respiração acelerou.

— Autorização? Quem a levou?

Uma pausa breve do outro lado da linha.

— Segundo o registro… foi Lily Wattson.

O chão pareceu desaparecer. John cambaleou, precisando se apoiar na cadeira. Bruce pegou o celular de sua mão.

— Obrigado. — desligou, antes de olhar para John. — O que aconteceu?

A voz dele saiu quase um sussurro.

— A Lily… a Lily levou a Mary.

Um silêncio pesado caiu sobre eles. Adam e Bruce se entreolharam, alarmados. Carlson foi o primeiro a reagir. Endireitou-se e saiu para o corredor, já falando ao celular.

— Quero um especialista em cibernética na linha. Verifiquem se o sistema da escola também foi invadido. Rastreio completo de IPs, VPNs, qualquer nó de rede usado. Preciso de uma assinatura digital agora.

Ele voltou-se para os agentes que esperavam ordens.

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