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Amargo Contrato de Casamento romance Capítulo 205

O carro seguia pelas ruas. Mary, exausta depois de tanta emoção, dormia no colo de Elizabeth, que permanecia aninhada nos braços de John. Ele, o homem que raramente se permitia fraquejar, chorava agora como uma criança.

— Me perdoe, meu amor… eu não queria… — a voz dele saiu embargada, entrecortada pela dor de imaginar o que poderia ter acontecido.

Elizabeth levantou os olhos também chorando, apertou a mão dele contra os lábios e lhe deu um beijo suave, cheio de ternura.

— John, não se culpe. Você fez o certo.

Ela sorriu com doçura, mas logo em seguida ficou séria.

— Nossos filhos em primeiro lugar. Você acha que eu teria escolhido quem?

John respirou fundo, emocionado.

— Eu sei, meu amor. — tocou-lhe o rosto com a ponta dos dedos, sentindo-se abençoado. — Também teria sido grato se tivesse me escolhido.

Elizabeth inclinou a cabeça, encostando a testa na dele.

— Então não se culpe.

Ele fechou os olhos, deixando-se acalmar pela presença dela, e acariciou o rostinho tranquilo de Mary.

— Eles são nossa maior riqueza. Faríamos qualquer coisa por eles.

Depois beijou a têmpora de Elizabeth.

O carro finalmente chegou em casa. James imediatamente abriu a porta para eles e visivelmente aliviado por vê-los todos bem.

— Obrigado, James. — Disse John, realmente agradecido. — Vá pra casa descansar e mande lembranças a Cristy.

— Obrigado, senhor. — James sorriu, ainda emocionado. — O senhor sabe que pode contar comigo sempre.

John assentiu e deu dois leve t***s no ombro do fiel e não só do motorista.

Antes mesmo de entrarem, Martha surgiu apressada. Os olhos estavam vermelhos, e quando viu Mary acordando no colo da mãe, correu até ela.

— Graças a Deus… — exclamou, abraçando a neta com lágrimas nos olhos. — Minha princesa, quase morri de preocupação!

Mary sorriu, ainda sonolenta.

— Vovó, papai e um monte de policiais salvaram a gente!

Martha riu entre lágrimas.

— Eu sei, querida, eu sei. — Então, sem reservas, abraçou Elizabeth forte, como uma filha. — Graças a Deus vocês estão bem.

— Obrigada, senhora Sinclair… — respondeu Elizabeth, comovida.

Não demorou muito para as crianças surgirem correndo. Luke e Luize se revezavam entre o colo de John e o de Elizabeth, rindo e falando ao mesmo tempo. Eles não sabiam de nada, apenas sentiam a saudade. Anthony, mais contido, ficou parado por alguns segundos, mas logo se rendeu: as lágrimas rolaram, e ele correu para abraçar os pais.

— Fiquei com tanto medo… — confessou, apertando-os com força.

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