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Amargo Contrato de Casamento romance Capítulo 208

Férias na Praia e a Carta de Oliver

O sol dourava o horizonte, tingindo o mar com reflexos de fogo e serenidade. Naquela praia, a família se reunia como se o tempo tivesse dado uma pausa só para eles. O riso das crianças misturava-se ao som das ondas, criando uma melodia de vida, esperança e amor.

John e Elizabeth caminhavam de mãos dadas pela areia, observando seus cinco filhos. Anthony, já quase um rapaz, ajudava a pequena Emily a construir um castelo de areia, enquanto os gêmeos Luke e Luize disputavam quem conseguia pular mais alto sobre as ondas. Mary, sempre protetora, corria atrás deles, fingindo ser a “guardiã do mar”, arrancando gargalhadas dos irmãos.

Martha e Roger, sentados sob a sombra de um grande guarda-sol, trocavam olhares cúmplices, orgulhosos por ver o fruto da família florescendo diante de seus olhos. Helen, em um vestido leve, caminhava com Peter, que observavam felizes as crianças brincando, como se o tempo tivesse voltado e ele não era mais aquele homem apático, agora sorria com uma jovialidade incomum.

As irmãs de Martha também estavam lá, com suas famílias reunidas. Laura, ao lado do marido, observava o filho Arthur, que, com Lucy, cuidava dos pequenos que corriam pela praia. Claire e o marido brincavam com sua filha, que ria alto a cada onda que molhava seus pés. Adam e Sara vigiavam Filip e Olivia, que corriam atrás de uma bola colorida, pouco antes anunciaram que uma nova vida estava a caminho. Marcus e Marion ajudavam Daniel e Sophia a soltar pipas com seus filhos que dançavam contra o vento. Bruce e Cloe tiravam fotos de Jane e Thomas, que faziam caretas divertidas. E Cathy, com o marido, servia limonada fresca aos que voltavam cansados das brincadeiras.

Mais adiante, Edward e Cindy, irmão e cunhada de Elizabeth, estavam sentados na areia, rindo enquanto seus dois filhos faziam túneis e castelos que logo eram engolidos pelas ondas. Elizabeth os observava com carinho, feliz por tê-los novamente tão próximos e parte da grande celebração da vida.

Era um quadro de união e alegria, como se a vida tivesse recompensado cada lágrima, cada luta, cada prova superada.

O fim de tarde avançava, mas para as crianças a praia era um mundo infinito. Emily corria atrás das ondas, deixando pegadas pequenas na areia, até que Luke e Luize vinham logo atrás, disputando quem conseguia alcançá-la primeiro. Mary, rindo, fingia ser a protetora, sempre pronta para resgatar a irmãzinha das travessuras dos gêmeos. Anthony liderava um grupo em um jogo de bola improvisado.

Elizabeth e John, ao longe, observavam em silêncio, emocionados. E as crianças correram novamente, espalhando alegria pela praia, como se fossem as próprias ondas: livres, fortes, e sempre retornando ao mesmo lugar — à família.

O sol, já quase escondido no horizonte, parecia abençoar aquele momento, pintando o céu de ouro e rubi. E naquela união de risos e pequenas vozes, o legado do velho Oliver permanecia, eterno.

A Carta de Oliver

Naquela mesma noite, depois de um dia repleto de risos e recordações, quando todos já descansavam na casa de praia e todos estavam reunidos no grande jardim e varanda, entre risos e brincadeira das crianças e conversas dos adultos. Martha tirou de dentro de uma caixa uma carta, cuidadosamente dobrada e amarelada pelo tempo.

Com o coração acelerado, ela chamou Roger, John e Elizabeth, que se juntaram aos outros na varanda iluminada pela lua prateada. O som do mar acompanhava cada palavra quando Martha começou a ler em voz alta:

"Meus queridos… a vida é como o oceano que se abre diante de vocês. Às vezes calmo, às vezes agitado, mas sempre infinito. O que realmente importa não são as ondas que tentam nos derrubar, mas a certeza de que nunca navegamos sozinhos.

O amor de vocês é a âncora, a fé é a vela, e a família é o barco que os levará sempre para casa. Guardem isso em seus corações: não existe tempestade que dure para sempre, e não existe distância que quebre os laços de quem aprendeu a amar de verdade.

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