Resumo de Bônus:33 – Caminho Traçado - Uma babá na fazenda por Célia Oliveira
Em Bônus:33, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Caminho Traçado - Uma babá na fazenda, escrito por Célia Oliveira, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Caminho Traçado - Uma babá na fazenda.
Era hora do almoço e o refeitório estava lotado, Denise servia uma grande fila de homens que estavam famintos.
Embora estivesse aparentemente calma, por dentro, xingava Saulo em vários nomes, estava se sentindo traída e enganada, suas mãos tremiam.
Ela odiava ter sido feita de idiota, ainda mais por falar que não gostava de mentiras. Nunca havia exigido que namorassem sério, mas queria que não houvesse esse tipo de desentendimento.
Após terminar de lavar a louça, viu Saulo entrar pela porta principal, uma raiva seguida de uma adrenalina, lhe subiu à cabeça, ela carregava uma panela enorme na mão para guardar no armário e pensou seriamente em jogar na cabeça do homem, que se encostou na bancada da grande cozinha, chamando-a.
— Denise, posso falar com você? — Falava baixo, parecendo que não queria chamar a atenção das outras funcionárias.
— Estou trabalhando, não está vendo? — Disse sem olhar na cara do homem.
— Eu já conversei com a sua superior. — Não obteve resposta. — Ela me disse que você pode sair mais cedo.
— Mas eu não quero sair mais cedo, não há nenhuma necessidade para precisar fazer isso. — Continuava de costas.
Seu tom era agressivo, quem estava por perto percebia que a moça não estava com seu melhor humor, até as colegas de trabalho que estavam próximas a ela, saíram do local, não sabiam o que estava acontecendo ali.
Percebendo Saulo que não teria êxito naquele momento, resolveu esperar a moça de longos cabelos negros do lado de fora, não se daria por vencido, precisava conversar e esclarecer todas as coisas, antes que aquela bola de neve se transformasse em uma grande avalanche.
Já Denise, por saber da possibilidade dele estar lhe esperando do lado de fora, decidiu enrolar o quanto pôde do lado de dentro, até ajudou Selma, uma de suas colegas de trabalho, a lavar toda a cozinha e o grande refeitório.
— Você hoje está com vontade de trabalhar em Dê, nem parece que é sexta-feira. — Selma brincou.
— Se dependesse de mim, dormiria por aqui hoje. — Respondeu séria.
Já era quase seis da tarde, quando viu que não tinha mais nada que pudesse fazer por ali, então, sorrateiramente, saiu pelas portas do fundo, mas foi inútil, pois Saulo estava de olho em todos os seus movimentos.
— Por acaso está fugindo de mim? — Perguntou, tentando se aproximar da moça.
— Estou sim! — Respondeu nervosa. — Imagina como ficaria minha reputação, ao ser vista com um homem comprometido?
Saulo arqueou a sobrancelha, já sabendo o porquê da atitude da moça, Lúcia já devia ter dado a notícia para a sobrinha.
— Eu não tenho compromisso com ninguém, além de você. — Disse sério.
— Ah, me poupe Saulo, acha que sou uma garotinha para cair nas suas historinhas?
— Houve um mal-entendido, e com certeza quem te contou sobre isso, não deixou que eu me explicasse direito, antes de sair espalhando essa fofoca para você.
— Quem falou viu com os próprios olhos, e ouviu com os próprios ouvidos.
— E ela ouviu o quê mesmo? Por acaso a Lúcia sabe falar inglês? Por que não deixa eu te explicar antes de me julgar?
— Pode acreditar em mim, eu não sinto mais nada por ela há muito tempo, e se isso te faz se sentir melhor, enquanto ela estiver por aqui, irei dormir num hotel na capital, só virei para cá para trabalhar e ver você.
— Você está falando sério mesmo, que não tem mais nada com ela? — Perguntou se aproximando.
— Eu juro, olha, eu iria falar com seu tio hoje, mas acho que com a chegada dela aqui, não pegará bem, talvez ele ache que estou mentindo, como a Lúcia achou.
— Se você não tem mais nada com ela, não tem o que temer, não é? Se quiser me namorar mesmo, mantenha a sua palavra e vá hoje à noite. — O desafiou.
— Tudo bem, se é para provar que estou sendo sincero, eu irei, mas conversarei com sua tia antes, parece que ela ficou com um pé atrás em relação a mim.
— Então converse, eu vou para a minha casa agora, você pode se decidir até a noite, não contarei para meu tio que você irá lá em casa, mas se não ir, concluirei que a sua ausência significará que não quer nada sério comigo. Não se sinta pressionado, mas não quero perder meu tempo também.
Denise virou as costas e saiu, deixando o rapaz sozinho, se ele estivesse realmente falando a verdade daria um jeito de colocar todas as coisas no lugar até a noite.
Ela não criaria expectativa alguma, era melhor ser surpreendida do que decepcionada.
Já bastava tudo que aconteceu no passado, seria muito boba se deixasse as coisas acontecerem de novo.
Caso queiram me conhecer meu i***a é @euceliaoliveira_
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Caminho Traçado - Uma babá na fazenda
Os capítulos 73. 74 estão faltando ai ñ da para compreender e ficamos perdidas...
Alguém tem esse livro em PDF ?...
Do capítulo 70 em diante não se entende mais nada, pulou a história lá pra frente… um fiasco de edição!!!...
A partir do capítulo 10, vira uma bagunça, duplicaram a numeração dos capítulos, para entender é preciso ler apenas os lançados em outubro de 2023, capítulo 37 está faltando, a rolagem automática não funciona, então fica bem difícil a leitura! Uma revisão antes de publicar não faria mal viu!!!...
Nossa tudo em pe nem cabeça, tufo misturado, não acaba estórias e mistura com outro, meu Deus...
Lindo demais...