Resumo de Bônus:35 – Caminho Traçado - Uma babá na fazenda por Célia Oliveira
Em Bônus:35, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Caminho Traçado - Uma babá na fazenda, escrito por Célia Oliveira, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Caminho Traçado - Uma babá na fazenda.
A noite em casa, Denise havia vestido uma roupa mais arrumada e feito uma torta de maçã. Lúcia havia contado a ela, sobre a conversa que teve mais cedo com Saulo, o que a deixou mais esperançosa, em esperar por Saulo.
Joaquim estava sentado na calçada da porta de casa, vendo o movimento das poucas pessoas que passavam pela rua. Até que um carro conhecido, estacionou de frente à sua casa, dele, desceu Saulo, bem-vestido com uma camisa branca e calça social preta, combinando com a mesma cor dos seus sapatos. Seus cabelos loiros estavam penteados para trás, e seu delicioso perfume exalava por todos os lados.
Joaquim se espantou com a visita repentina do homem.
— Senhor Saulo, boa noite, aconteceu alguma coisa? — Já se levantou assustado.
— Boa noite Joaquim, não aconteceu nada, não se preocupe, vim até aqui hoje para conversar um pouco com você.
Joaquim estava todo preocupado, tinha medo de acabar sendo demitido após a morte do senhor Caetano, já que não estava com muito serviço nos últimos dias.
— Então por favor entre, só não repara na casa porque é bem simples. — Avisou.
Denise estava sentada no sofá com a tia, quando aquele deus grego entrou pela porta da sala, dando uma piscadela safada para ela, a tia percebeu e ficou toda sem jeito. O coração da moça quase saía pela boca, não podia acreditar que realmente Saulo estava ali.
— Olha só quem veio nos visitar, Lúcia. Vou pegar alguma coisa para o senhor beber. — Joaquim anunciou, mal sabendo que as duas mulheres na sala já estavam esperando por ele.
— Bem-vindo senhor Saulo, por favor, sente-se. Não se preocupa Joaquim, eu mesma pegarei algo para ele. — Lúcia logo se levantou, para ir até a cozinha.
— Essa aqui é minha sobrinha Denise, o senhor deve se lembrar dela. — Apresentou a sobrinha.
Saulo foi até onde Denise estava sentada e lhe saudou com um aperto de mão.
— Boa noite moça.
Denise não aguentou a encenação do rapaz e soltou uma enorme gargalhada, que fez Joaquim ficar todo sem jeito.
— Denise minha filha, cadê os modos? — Perguntou, todo desconcertado.
— Desculpa tio. — Falava ainda rindo.
Saulo se sentou ao lado de Denise, o que a deixou toda animada, era ótimo sentir o perfume daquele homem.
— Então Joaquim, eu vim falar sobre essa moça aqui mesmo, e esses modos que ela tem.
— Oxe, o que Denise aprontou desta vez, senhor?
O pobre do Joaquim já estava achando que Denise havia feito algo muito grave.
— Essa moça aqui é uma ladra. — Saulo disse.
— Não acredito! — Os olhos do homem quase saíram para fora. — O que a Denise roubou? — Perguntou preocupado.
— Ela roubou meu coração. — Afirmou.
Daí agora foi a vez do casal cair na gargalhada, deixando Joaquim todo sem jeito e sem entender nada, de longe, dava para ouvir a gargalhada de Lúcia na cozinha.
— O que está acontecendo aqui? — Joaquim perguntou sério.
Lúcia chegou com uma jarra de suco, servindo a todos com a ajuda da sobrinha, depois, colocou a jarra em cima da mesa de centro e se sentou ao lado do marido.
— A verdade Joaquim, é que conheci sua sobrinha desde o primeiro dia que ela chegou aqui, e foi amor a primeira vista, quero namorá-la, mas ela disse que só me aceitaria se eu falasse com o senhor.
— Mas o senhor nem a conhece direito, Denise é pobre igual a nós.
— Eu não me importo com isso.
— Mas o senhor já tem uma namorada. — Continuava.
Saulo explicou mais uma vez, o mal-entendido que Linn causou ao chegar na fazenda e contou quais eram as suas intenções com Denise.
— Saulo, Denise já é uma mulher crescida e eu não vou interferir nas suas escolhas. Se ela também quer, eu não me oporei, mas é importante que fique claro que, caso o senhor faça algo que possa prejudicar minha sobrinha, eu esquecerei que é meu patrão e partirei sua cara ao meio.
— Se dirige a mim desse jeito por que acha que é a protegida do Saulo? Se ele realmente gostasse de você e te levasse a sério, não te deixaria trabalhar nesse muquifo.
— Se continuo trabalhando nesse lugar é porque gosto, não o namoro com segundas intenções ou interesse de me beneficiar com a posição dele. E pode ter certeza, que o único muquifo aqui, está na sua língua. — Disse firme.
— Sua atrevida! — Gritou. — Considere-se demitida, eu vou mandar o Oliver te chutar deste lugar!
— Então corre e vai lá, porque você mesmo não tem poder nenhum para isso.
Liana saiu dali endemoniada, quase engasgando com tanto ódio na garganta, que até se esqueceu da companheira que a acompanhava.
— Fica longe do Saulo, sua índia selvagem, volta para a sua tribo. — Disse Linn, que havia ficado ali ainda.
Após ouvir aquilo, Denise saiu de onde estava e se aproximou da mulher, agarrando-lhe pelo cabelo e lhe enchendo de t***s no rosto. A mulher por estar de salto, perdeu o equilíbrio e caiu de bunda no chão, pois não esperava a investida. Denise aproveitou e subiu em cima de Linn, rasgando toda a sua roupa.
— Selvagem é você, que não sabe se dirigir a alguém decentemente, eu poderia te denunciar por racismo, sua gringa ridícula.
A mulher gritava pedindo ajuda, sendo preciso três mulheres para tirar Denise de cima dela, e mesmo assim, as mãos de Denise vieram com um monte de cabelo arrancado, com certeza Linn teria um enorme estrago capilar.
— Volta para seu país logo, porque aqui no Brasil a gente trata racista assim! — Gritou.
Linn saiu dali correndo, gritava por ajuda, com um dos saltos nas mãos, as outras mulheres olhavam para Denise assustadas, nunca imaginariam que a moça tinha aquela força toda.
— Você está louca, Denise? Ela é convidada do patrão, ele com certeza irá te mandar embora! — A encarregada do setor se aproximou dizendo.
— E eu irei, mas pode ter certeza, que amanhã mesmo se essa mulher não voltar de onde veio, irá parar na cadeia, vocês viram o jeito que ela se dirigiu para falar comigo?
Ainda nervosa, saiu dali e foi para o banheiro. Ali, lavou as mãos e se ajeitou em seu uniforme, penteando os fios de cabelos que ficaram engrenhados.
Ao voltar para o refeitório, percebeu que tudo estava como antes, aparentemente normal.
Estava quase na hora dos peões chegarem para almoçar, mas antes que isso acontecesse, a porta da cozinha foi aberta e por ela entrou, Oliver e Saulo.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Caminho Traçado - Uma babá na fazenda
Os capítulos 73. 74 estão faltando ai ñ da para compreender e ficamos perdidas...
Alguém tem esse livro em PDF ?...
Do capítulo 70 em diante não se entende mais nada, pulou a história lá pra frente… um fiasco de edição!!!...
A partir do capítulo 10, vira uma bagunça, duplicaram a numeração dos capítulos, para entender é preciso ler apenas os lançados em outubro de 2023, capítulo 37 está faltando, a rolagem automática não funciona, então fica bem difícil a leitura! Uma revisão antes de publicar não faria mal viu!!!...
Nossa tudo em pe nem cabeça, tufo misturado, não acaba estórias e mistura com outro, meu Deus...
Lindo demais...