Caminho Traçado - Uma babá na fazenda romance Capítulo 36

Caminho Traçado - Uma babá na fazenda Bônus:36

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Bônus:36

O coração de Denise quase saía pela boca, ela sabia que aquilo iria acontecer em algum momento, mas não esperava que seria na velocidade da luz. Havia até se arrependido de ter ido tão longe e falado aquelas coisas com Liana, mas ela apenas teve o que mereceu, não conseguiria escutar tanto desaforo sem dizer nada.

— Hoje o nosso refeitório, está bem movimentado. — Suzane, uma das ajudantes de cozinha, sussurrou para a outra colega que estava ao lado dela.

— Bom dia a todas.

Oliver saudou a todas as funcionárias que estavam na cozinha.

— Bom dia, senhor. — Responderam em uníssono.

— Gostaria de conversar a sós com uma de suas funcionárias. — Oliver pediu a encarregada.

Sua voz era séria e parecia estar com cara de poucos amigos. Desde que o pai morreu, não havia saído de casa, mas aquela era uma situação que não poderia deixar para depois.

Todas ali olharam para Denise, que coitada, só não caiu dura no chão, porque já estava paralisada no canto da parede.

Denise acompanhou os dois homens, até um pequeno cômodo que havia nos fundos da cozinha, que servia como depósito de panelas e utensílios quebrados.

— O que aconteceu aqui pela manhã? — Oliver começou direto, porém estava calmo.

— Duas mulheres vieram até onde estava trabalhando e começaram a me insultar. — Disse sem rodeios. — E eu, que não sou nenhuma santa do céu, respondi à altura.

Saulo simplesmente observava o interrogatório em silêncio, no canto do quarto.

— Por que disse coisas ofensivas para a Liana? — Oliver questionou.

— Porque ela começou! — Respondeu como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. — Quem está disposta a dizer o que pensa, tem que estar disposta a ouvir também, eu estava trabalhando, nunca fui atrás de ninguém para distribuir ofensas gratuitas.

— Escuta Denise, eu sei do gênio difícil de Liana, mas isso não te dá o direito de ofendê-la.

— Ela também foi ofendida Oliver, foi Liana quem começou. — Saulo retrucou.

— Eu sei, mas Liana é minha namorada, daqui a uns meses será minha esposa e automaticamente a patroa dela.

— Então, quer dizer que Denise tem de aguentar ofensas, só por ser subordinada? Isso é motivo de processo, caso não saiba.

— Não é isso que quis dizer. — Oliver se desculpou alterado. — Quero respeito mútuo, se algo desse tipo acontecer, quero que fale para mim, você a desafiou na frente de outros funcionários, o que pode causar uma péssima impressão, além do mais, outros podem achar que tem direito de fazer o mesmo com ela.

— Eu não tinha a intenção de desrespeitar ninguém, senhor, mas fui ofendida de um modo racista e isso não poderia ser passado despercebido.

— Está vendo Oliver, isso ela não disse para você, racismo é crime e Denise tem direito de prestar queixas contra ela, eu mesmo posso ser o advogado de acusação.

— Saulo. — O repreendeu, respirando fundo. — Só concordei em te trazer comigo, porque você me disse que ficaria quieto.

— Acha mesmo que vou ver você defendendo sua namorada e deixarei a minha na mão?

— Eu não estou defendendo as atitudes dela, só estou tentando entender o que aconteceu! — Bradou.

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