Caminho Traçado - Uma babá na fazenda romance Capítulo 37

Resumo de Bônus:37: Caminho Traçado - Uma babá na fazenda

Resumo de Bônus:37 – Caminho Traçado - Uma babá na fazenda por Célia Oliveira

Em Bônus:37, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Caminho Traçado - Uma babá na fazenda, escrito por Célia Oliveira, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Caminho Traçado - Uma babá na fazenda.

E assim o amor dos dois foi cada vez mais aumentando, às vezes Saulo precisava viajar a trabalho e ficava um tempo fora, já que ele tinha sua própria empresa para tomar conta.

Por mais que pedisse para Denise sair do emprego e acompanhá-lo nas viagens, ela batia o pé firme no chão, dizendo que nunca na vida, iria ser sustentada por homem. Sempre deixava claro que estava com ele por amor e não havia nenhum interesse na condição financeira ou nos benefícios que aquele namoro poderia lhe proporcionar.

Com todos esses contratempos, nunca deixaram de confiar um no outro, Denise era segura de si, e Saulo era um completo apaixonado.

Com quase dois anos de namoro, Saulo pediu para a amada começar fazer aulas de inglês, para que pudessem viajar para o exterior e conhecer a sua família. E mesmo que não quisesse falar mal dos pais, sempre a deixou a par de como era o temperamento dos dois.

— Minha mãe é um pouco problemática, cresceu numa família com ideias e pensamentos retrógrados, então não sei como será sua atitude quando conhecê-la.

— Por que está me assustando assim? — Denise perguntava, enquanto estava deitada no colo do namorado.

— Não se preocupe, ela poderá até resistir no começo, mas irá te aceitar quando ver o quanto eu a amo.

— Se ela for igual aquela sua ex, que apareceu aquela vez aqui na fazenda, eu pego minhas coisas e vou embora.

— Talvez ela seja daquele jeito ou até um pouco pior no começo, mas tenho um plano infalível para ela nos aceitar. — Ele disse.

— Que plano infalível seria esse?

— Irei colocar um bebezinho aqui. — Tocou na barriga dela.

Ela se levantou imediatamente.

— Haha, eu não farei um filho para ser cobaia de um plano desses, pode esquecer. Quando tivermos um bebê, será por vontade e desejo nosso de querer ser mais felizes do que já somos. — Explicou.

— Então nós já iremos casados, que tal? Quando chegarmos lá, contaremos que já estamos casados, desse jeito não poderão falar muita coisa.

— Eu não sei, essa ideia não me parece a mais inteligente. — Disse num tom meio triste. — Eu não quero pular ou adiantar as etapas do nosso relacionamento.

Ele percebeu que ela não havia gostado muito da ideia, então tentou contornar a situação.

— Olha morena, vamos deixar claro uma coisa, não importa o que aconteça, eu não irei me separar de você, nunca! — A abraçou.

— Você fala isso, mas já está de viagem marcada para outro estado. — Dessa vez ela usou um tom meio dengoso.

— Sabe que esse é o meu trabalho, morena, e que agora tudo está dobrado, ainda mais depois que Liana engravidou. O Oliver parece viver no mundo da lua, só vive falando daquela criança para todos os lados, que até da fazenda parece esquecer. Hoje mesmo, é dia de irmos para a capital e até agora ele não apareceu aqui, estou até preocupado, pensando se aconteceu alguma coisa.

Só foi Saulo abrir a boca para tocar no assunto da gravidez de Liana, que Joaquim chegou em casa desesperado.

— Saulo, corre agora para a casa grande, que o Oliver estar preste a matar o Túlio.

Ouvindo aquele relato sem entender nada, Saulo e Denise correram, entrando no carro com Joaquim, em direção à mansão, mas no meio da estrada, já se assustaram com o que viam. Túlio vinha correndo no meio do caminho, nu, com a cara toda ensanguentada, escoltado por três seguranças.

Joaquim parou o carro imediatamente e Saulo desceu assustado, perguntando o que havia acontecido.

— O que está acontecendo aqui? — Perguntou para um dos seguranças.

Túlio continuava andando e os homens iam atrás, apenas um dos seguranças parou e falou com Saulo.

— O patrão deu ordens para que o expulsassem da fazenda, e que caso ele pare, peça ajuda ou olhe para trás, nós poderíamos atirar na cabeça dele.

Lá na frente, Túlio continuava a sua via crucis.

Saulo retornou para dentro do carro e foi para a fazenda.

Deixando Denise e Joaquim no carro, entrou na casa e já estava escutando os gritos de Oliver dentro do quarto com Liana.

Como medo do que poderia acontecer, ele andou em direção onde os dois estavam. O barulho dos gritos aumentava, conforme ele se aproximava mais, então bateu na porta do quarto desesperadamente, tinha medo que o amigo acabasse fazendo alguma besteira.

— Vá embora! — Oliver gritou do outro lado da porta.

Saulo tentou abrir, mas a porta estava trancada.

— Sou eu, o Saulo. Cara, abre a porta!

Houve um silêncio de ambos os lados, até que Oliver abriu a porta.

— O que quer? — Oliver perguntou.

A mão dele estava sangrando, com certeza por bater demais em Túlio.

— O que houve? — Saulo perguntou preocupado.

— Não é uma boa hora, Saulo, por favor saia. — Tentou fechar a porta outra vez.

Mas Saulo interferiu com o braço, sem deixar que o homem fechasse a porta.

— Eu não vou sair daqui, enquanto você estiver nesse estado.

— Eu vou para o meu quarto. — Oliver mudou de assunto. — Por favor, faça o que disse que faria.

Saiu abatido do escritório, sua decepção estava escancarada em seu rosto, e todos seus pensamentos agora, se voltavam para o bebê que ainda estava na barriga de Liana, se ele não fosse seu, com certeza se sentiria acabado. A chegada daquela criança era o que estava lhe dando forças para continuar a viver, após a morte de seu pai. Esse filho seria uma nova possibilidade para a felicidade.

[…]

Passado um tempo, todos os exames foram feitos e repetidos, outros laboratórios foram chamados, confirmando que a criança na barriga de Liana era mesmo filho do Oliver.

Liana se comportava bem e tentava persuadir Oliver todos os dias, mostrando o quanto se sentia arrependida pelo que fez.

Os rumores na fazenda foram encerrados, quando Oliver decidiu perdoá-la, pensando no futuro do filho que chegaria em breve, e que merecia crescer ao lado do pai e da mãe.

Enquanto isso, Saulo ficava totalmente de mãos atadas. Ele sabia que Liana não era uma pessoa de confiança e que para fazer outra coisa para magoar Oliver, seria muito fácil. Entretanto, ele via a tristeza do amigo e não podia fazer nada, afinal, Oliver era maior de idade, e sabia muito bem o que estava fazendo, mesmo que quisesse abrir seus olhos, seria muito duro dizer alguma coisa para ele, ainda mais com a chegada próxima do bebê.

— Sabe morena, depois que o filho do Oliver nascer, e eu conhecê-lo, vou pegar umas férias e quero que você vá comigo.

— E para onde iremos?

— Vamos para Londres, quero que conheça minha família.

Denise ficou com um misto de emoções no estômago, sabia que enfrentaria algumas coisas desagradáveis vindas dos pais de Saulo, e tinha medo, mas estava alegre também, pois sabia que após conhecer os pais dele, o próximo passo seria o tão sonhado casamento.

— Tem certeza que é isso mesmo que quer? — Perguntou, mesmo que já soubesse a resposta dele.

— Claro que tenho, mas antes, quero me casar com você, vamos fazer uma cerimônia simples aqui, com sua família e nossos amigos mais íntimos.

— Ah, não me venha com essa não, quando eu casar, quero um festão, e quero todo mundo no meu casamento.

— Então podemos casar no civil, após isso, iremos para a Inglaterra, quando voltarmos, faremos a festa do jeito que você quiser.

— Por que insiste tanto em termos que ir casados?

— Porque não quero que haja alguma objeção da parte deles, mesmo que não concordem, terão que respeitar a minha escolha, e minha esposa.

— Eu aceito visitá-los, mas com uma condição.

— Qual?

— Só nos casaremos quando voltarmos de lá, e que sua família também esteja aqui no dia da nossa cerimônia, não quero nada escondido não!

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