Caminho Traçado - Uma babá na fazenda romance Capítulo 42

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O médico entrou no quarto onde os dois estavam.

— Com licença, como se sente senhorita Denise?

— Doutor, como está meu bebê? — Foi direta e perguntou o que estava te preocupando.

Saulo e o médico se entreolharam. O doutor percebeu o quanto o homem estava abatido, para dizer algo a noiva.

— Senhorita Denise… — ponderou — Sinto muito… Tentamos de tudo para salvar seu bebê, mas infelizmente não conseguimos.

— O quê? — Sua voz se embargou.

— Eu sinto muito mesmo, nesse momento peço que foque em sua recuperação, a senhorita sofreu uma queda muito brusca e infelizmente houve uma lesão gravíssima, tentamos contornar. Preciso que se não se esforce muito, ou será impossível que engravide novamente…

Denise não conseguia ouvir mais nada do que o médico falava, sua mente estava apenas em seu bebê.

— Não pode ser! Não pode ser, Saulo, fala alguma coisa!

Denise gritava no quarto, enquanto Saulo chorava num canto, com as mãos na cabeça. O que ele diria a ela?

Ela se debatia na cama, chorando feito louca. Então Angelina e Mark entraram no quarto também, tentando ajudar de algum modo os amigos, mas Denise não se controlava. Para acalmá-la, o médico aplicou um calmante em seu soro.

Então ela começou a ficar mais calma, ficando sonolenta, até cair em sono profundo. Angelina ficou ao seu lado.

Mark tentava acalmar o amigo, que se sentou no canto do chão do quarto.

— Eu sei que isso está sendo tão doloroso para você quanto para ela, mas alguém precisa ser forte, a dor de perder um filho não é fácil, mas ela precisa de você Saulo, você precisa consolá-la também.

— Como posso dizer algo, se foi a minha mãe que causou tudo isso? Denise deve me odiar por trazê-la aqui, eu não sabia da gravidez, não sabia do que estava acontecendo entre elas, achei que minha mãe tinha acalmado seus ânimos, Denise não havia me falado mais sobre o comportamento dela, achei que as duas tinham dado uma trégua, por conta do meu pai.

— Ela não queria te preocupar mais. — Angelina falou. — Na maior parte do tempo que ficava na casa, Denise ficava dentro do quarto, para evitar conflitos com a Betty.

— Eu nunca imaginei que minha mãe chegaria a tal ponto.

O clima no quarto era pesado. Após ficar bastante tempo ali, o casal de amigos foi embora, prometendo voltar pela manhã.

Saulo se sentou ao lado da cama da noiva e esperava a mulher acordar, sabia que deveria arcar com as responsabilidades, e assumiria toda a culpa para si.

Horas depois, Denise acordou, ao rodar os olhos pelo local, percebeu que não havia tido um pesadelo horrível, aquilo ali era real. Viu Saulo que a observa em silêncio, ela também continuou assim, não havia o que falar naquele momento, os dois ficaram assim por longos minutos, até Saulo quebrar o silêncio.

— Eu sinto muito… Me perdoe… Eu darei um jeito em tudo.

— Por acaso você pode trazer meu bebê de volta, ou melhor, poderemos ter outro filho?

— Claro que poderemos tentar ter outro filho, há muitos métodos que podemos tentar, a medicina é avançada, podemos fazer alguns tratamentos.

Denise estava com os olhos cheios de lágrimas, se sentia culpada por não falar ao noivo o que estava acontecendo naquela casa, desde que ele havia saído, mas também sentia raiva de Saulo.

— Nada do que fizermos trará meu bebê de volta.

— Vamos passar por isso juntos, eu cuidarei de você.

Tocou a mão da noiva, mas ela num ato bem rápido, se afastou do toque.

— Quero voltar para o Brasil.

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