Caminho Traçado - Uma babá na fazenda romance Capítulo 44

Resumo de Bônus:44: Caminho Traçado - Uma babá na fazenda

Resumo do capítulo Bônus:44 do livro Caminho Traçado - Uma babá na fazenda de Célia Oliveira

Descubra os acontecimentos mais importantes de Bônus:44, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Caminho Traçado - Uma babá na fazenda. Com a escrita envolvente de Célia Oliveira, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

Saulo e Oliver saíram no carro e dirigiam em direção ao lago, que ficava próximo da mansão, virando uma curva, Saulo viu uma grande casa.

— Você mandou derrubar a velha cabana?

— Sim, ela não estava dando ao lugar a vista que ele merecia.

— Por que está construindo uma casa nova? — Saulo perguntou.

Oliver desligou o carro e os dois homens desceram do carro.

Havia trabalhadores na casa, fazendo a pintura, enquanto outros montavam alguns móveis.

— Seria uma surpresa, para o dia de seu casamento. — Oliver revelou.

— O quê? — Perguntou surpreso.

— Esse seria meu presente de casamento para vocês.

— Esta casa?

— Sim, qual foi, não gostou?

— Claro que gostei, Oliver… você… — Saulo estava sem palavras.

— Você sabe que é como um irmão para mim, e a Aurora adora a Denise, será bom que sejamos vizinhos, não é mesmo? Além do mais, Denise continuará ao lado dos tios.

— Oliver, sério cara, eu estou sem palavras.

Os olhos de Saulo se encheram de lágrimas, e se não estivesse passando por tantas coisas, suas lágrimas seriam de alegria, mas naquele momento, ele se debulhou de tristeza.

— Ela ficará pronta em três semanas, enquanto isso, vocês ficam na dependência, as coisas voltarão ao seu lugar meu amigo, tenha fé.

[…]

Era noite, quando Saulo foi para a casa dos tios de Denise.

Joaquim estava sentado na calçada da rua. Saulo ainda se sentia muito sem jeito, mesmo que ele e Joaquim já tivessem tido conversado antes.

— Como ela está Joaquim?

— Lúcia conseguiu convencê-la a comer um pouco, mas ela não quer conversar com nenhum de nós.

— Eu vim buscá-la, será que ela irá comigo?

— Não sei filho, talvez fosse bom vocês dormirem aqui hoje.

— Não quero incomodá-los, se ela quiser ficar aqui, irei deixá-la, e amanhã virei buscá-la, afinal, é bom que ela fique com a família.

Saulo entrou no quarto onde Denise descansava, ela estava sentada na cama com as costas na cabeceira e tinha o olhar perdido.

— Morena. — Se aproximou dela sem encostar, lembrando que ela se esquivou dele todas às vezes que tentava alguma aproximação. — Vim saber se quer ficar aqui, ou quer ir comigo.

Ela o olhou, sem nenhuma expressão.

— Morena, eu sei que não estou em posição de dizer algo para você, mas quero que possamos passar por isso juntos, por favor, fala algo, seu silêncio me deixa pior do que já estou me sentindo.

— O que posso falar? — Sua voz era indiferente e distante.

— Me diga o que quer que eu faça, me diz como devo agir.

— E há algo que você possa fazer diante de tudo que está acontecendo?

— Eu não sei Dê, mas precisamos passar por isso juntos, não solta a minha mão, por favor, também estou tão quebrado, só nós sabemos o que estamos passando.

A amiga de aparência alegre e de cabelos longos, deu lugar a uma moça de semblante triste, e de cabelo curtíssimo.

— Dê… — Se aproximou. — Amiga, queria ter vindo te ver desde que chegou, mas estava esperando o momento certo.

Denise olhou para a amiga e seus olhos se encheram de lágrimas, mas ela continuou em silêncio.

— Amiga, se eu soubesse o que estava se passando com você, eu teria feito alguma coisa, por que não me falou?

— Logo você falando isso? — Denise perguntou séria. — Não foi você que fugiu daqui sem contar nada a ninguém e foi comer o pão que o diabo amassou em outro lugar?

Ela estava com uma voz agressiva, de um jeito que nunca havia visto.

— Eu já pedi tanto perdão sobre isso, Dê, você sabe o quanto me arrependo de não ter dividido meu sofrimento com outra pessoa.

— As coisas já aconteceram, Aurora, não há nada que possa fazer.

— Eu vim aqui para saber se você quer conversar, sabe. Desabafar às vezes faz bem.

— Para quê? Para você ficar como todos, com pena de mim? Denise, a pobre coitada que perdeu o bebê e não pode mais ter filhos!

— Não fala assim, Deus é o médico dos médicos.

— É fácil falar em Deus, quando se tem uma casa repleta de crianças, e sendo uma mulher fértil que faz dois de uma vez só.

— Denise, eu… — Aurora estava tão sem jeito, sentia-se como se estivesse cometendo um crime, tendo tantas crianças em casa e a amiga sofrendo por perder um. — Eu só quero dizer que estou com você, se precisar de uma amiga saiba que estou aqui e...

— Vá embora Aurora! — Denise interferiu em sua fala. — Eu quero ficar só, por favor, respeite meu momento.

— Tudo bem, mas se quiser conversar, não importa que horas seja, pode me chamar.

Antes de sair, Aurora deu um abraço na amiga e um beijo em sua testa, a moça não se esquivou, só ficou ali parada, pensando na própria vida e de como tantas coisas ruins aconteceram justo com ela, que nunca havia feito mal, a sequer uma mosca.

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