Caminho Traçado - Uma babá na fazenda romance Capítulo 45

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História Caminho Traçado - Uma babá na fazenda 42

Caminho Traçado - Uma babá na fazenda por Internet

Eu estava adentrando o quarto de Aurora, ela estava com os olhos fechados e inchados, me aproximei devagar, pensando que ela poderia estar dormindo.

— Quem está aí? — Perguntou com a voz embargada.

— Sou eu, Oliver.

Me aproximei e toquei sua mão.

— Eu não consigo abrir meus olhos.

— Tudo bem, não precisa se esforçar.

Os olhos dela estavam muito roxos, meu peito chegou a doer de tanta pena, ela era uma pessoa tão doce, não merecia passar por algo assim nunca na vida.

— Oliver. — Apertou minha mão. — Obrigada pelo que fez por mim, se você não tivesse chegado naquele momento. — Logo uma lágrima desceu de seus olhos. — Eu não sei o que teria acontecido.

— Ei, não pensa mais nisso, tudo bem? Você está aqui, e ficará tudo bem agora.

— Não me deixa aqui sozinha, por favor.

— Eu não vou a lugar algum.

— Tinha um homem com ele, esse homem trabalha aqui, eu estou com medo, ele é primo do Sandro.

— Primo? — Isso explicava algo. — Não se preocupa, ele também está preso. Não fica assim não, tudo bem? Nem precisa se esforçar em falar nada agora, mais tarde o delegado vem aqui, e pegará seu depoimento, até lá, eu só quero que você descanse.

— Cadê o Noah? — Perguntou preocupa.

Por mais que a situação estivesse ruim, eu sinceramente gostava de ver que ela pensava no meu filho e se preocupava com ele, mesmo ela estando mal, ele vinha em sua mente, como se fosse uma mãe preocupada com sua cria.

— Ele está em casa, com a esposa do Danilo, não se preocupe, ele está bem.

— Oliver! — Me chamou, apertando mais ainda minha mão. — Sinto muito por isso, me desculpa por estragar seu final de semana.

— Do que está se desculpando? Se tem alguém que não tem culpa de nada, essa pessoa é você Aurora.

— Desde que cheguei, só estou te causando problemas, você sempre tem que adiar seus compromissos por mim.

— Para! — Falei num tom sério, mas ainda sereno. — Você não causa nenhum problema, esquece o que eu já disse há um tempo, no fundo, só estava tentando descontar minhas frustrações em você, que nunca teve culpa de nada, que sempre quis ajudar, desde o primeiro momento que apareceu na minha vida. Quero que descanse, eu não sairei daqui do seu lado.

[...]

À tarde, o delegado e o escrivão chegaram e colheram todo o depoimento dela, e a noite, o médico liberou que ela fosse para casa.

As suas coisas estavam sendo arrumadas, e eu contratei uma enfermeira para que cuidasse dela.

Então Saulo chegou ao hospital.

— E aí, vai voltar para a casa de praia?

— Não, irei direto para a fazenda, estão arrumando uma ambulância para ela ir embora o mais confortável possível.

— Acho melhor ela ficar por aqui, o julgamento dele será na próxima semana.

— Sério? — Eu sabia que Saulo era um ótimo advogado, mas às vezes ele me surpreendia.

— Bem, não é querendo me gabar, mas você sabe que eu não perco tempo com nada.

— Quais as chances dele apodrecer na cadeia?

— Não sei se chegará a isso, infelizmente, ele é réu primário com foro privilegiado, mas com todas as acusações, ele não sai tão cedo, tentativa de estupro, sequestro, agressão e ainda consegui colocar invasão de propriedade privada, e aliciação de menor, pois quando ele tentou a primeira vez algo, ela ainda era menor.

— Você é demais.

— Minha equipe é. E tem mais, duas garotas já haviam o denunciado, mas por ele trabalhar no ministério público abafou o caso, agora voltaremos com isso à tona.

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