Caminho Traçado - Uma babá na fazenda romance Capítulo 57

Resumo de Bônus:57: Caminho Traçado - Uma babá na fazenda

Resumo de Bônus:57 – Caminho Traçado - Uma babá na fazenda por Célia Oliveira

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Quando chegaram de volta em casa, o casal combinou de não contar nada a ninguém sobre a gravidez antes da hora certa. Apesar que a expressão deles mostrava que alguma coisa muito boa havia acontecido.

— Que tal jantarmos na casa de meu pai e da Cora hoje a noite? — Saulo perguntou.

Já se fazia dois dias que os dois haviam chegado ao Brasil.

— Tudo bem.

Ela andou em direção ao quarto, ele a seguiu.

— O que vai fazer agora? — Perguntou interessado.

— Vou desfazer as malas, preciso organizar a bagunça que fizemos, desde que chegamos aqui.

— Você quer que eu te ajude?

— Por favor. — Ela riu. — É muita coisa para uma pessoa só.

— Não se preocupe, eu farei tudo sozinho, você só precisa me dizer onde quer que eu guarde as coisas, não quero que se esforce em nada.

— Não fale desse jeito, se não irei me aproveitar de você.

— Te dou a liberdade para fazer o que quiser comigo, até esse bebezinho chegar.

— Tem certeza disso?

— Sim.

— Então quero uma massagem nos pés.

— Só isso? Achei que iria abusar de seu poder.

— Tenho muito tempo para pensar em algo mais.

Os dois entraram no quarto e começaram a colocar as malas em cima da cama. Denise separava a roupa suja da limpa, até que a última mala foi aberta.

Era a mala que havia guardado por todo esse tempo, desde que veio de Londres da primeira vez, e que ela estava com receio de abrir.

A primeira coisa que viu, foi o vestido que Betty havia rasgado no dia da recepção que fez para Saulo. Ele percebeu que ela começou a ficar triste.

— Se quiser, não precisamos fazer isso agora. — Ele disse.

— Não se preocupe, está tudo bem.

Após continuarem dobrando algumas roupas, Saulo encontrou uma pequena embalagem.

— O que é isso, morena? — Perguntou pegando a pequena embalagem nas mãos.

Ao ver a pequena caixa, Denise a encarou por um momento em silêncio, até falar sobre o sapatinho que comprou, para revelar a primeira gravidez.

— Posso abrir? — Ele perguntou com cuidado, sabia que aquilo poderia ser ainda muito doloroso.

— Pode sim. — Disse se sentando na cama, ao lado dele.

Ao abrir a pequena caixa, os dois encaravam o pequeno sapatinho branco, que estava acompanhado de um pequeno e delicado pingente em formato de arco-íris.

— Saulo! — Denise falou assustada.

— O que foi? — Perguntou confuso, ao ver a cara de surpresa da mulher.

— O arco-íris. — Mostrou o pingente.

— Eu o vi, é muito lindo, mas o que tem?

— Nosso bebê. — Olhava para o pingente com os olhos brilhando. — É um bebê arco-íris.

— O quê? Como assim? — Não entendia do que a mulher estava falando.

— Dizem que bebês arco-íris são bebês que vem após um aborto ou uma perda prematura, no nosso caso, esse arco-íris veio depois de uma terrível e negra tempestade. — Falou com lágrimas nos olhos, olhando a pequena peça em sua mão.

— Essa é a coisa mais linda que já ouvi até hoje. — Ele pegou a pequena peça da mão dela e a analisou minuciosamente. — Sabe. Acho que esse sapatinho sempre foi para esse bebê aqui. — Tocou levemente a barriga da noiva.

— Ah, Saulo, eu sei que esse bebê é um presente para nós, mas um não substitui o outro. — O abraçou chorando.

— Eu sei meu amor, se dependesse de mim, nós teríamos os dois aqui, eu daria a minha vida para que isso acontecesse, mas vamos tentar pensar no lado positivo, ele estar num bom lugar, longe de toda a maldade do mundo, um dia, todos nós nos encontraremos no céu.

— E você acha que nós conseguiremos reconhecê-lo? — Perguntou esperançosa.

— Mas é claro. Esqueceu que temos um desenho dele aqui? — Sorriu terno, lembrando do desenho do anjinho que a pequena Alice fez.

Pensar daquela forma, trazia mais conforto e alívio para o coração do casal, de certo modo, isso os ajudava a continuar seguindo em frente.

— Vem, vamos nos arrumar e vamos agora até a capital. — Saulo disse animado, queria expulsar aquele sentimento de tristeza. — Vamos comer na casa do meu pai e depois podemos passear pela costa.

— Você já avisou seu pai que iríamos? — Ela perguntou.

— Claro que não, vamos chegar de surpresa, os pegaremos namorando no flagra, quero que você veja aquela cena também.

— Eu não quero ver esse tipo de coisa, seu pervertido. — Denise fez careta.

Dalva e Francisco vieram para fazer a cerimônia, Saulo pagou a viagem deles de avião, já que se viessem de carro, demorariam muito e poderia não ser muito confortável.

Alice entrou no quarto, onde as suas mulheres estavam conversando e começou a observar Denise.

— Tia Dê, eu acho que esse vestido está apertando minha priminha. — Alice se aproximou mais, tocando na barriga de Denise.

— O que você está dizendo Alice? — Aurora perguntou assustada. — Por favor, não perturba a tia Dê, ela precisa terminar de se arrumar, vem aqui.

Aurora puxou Alice para fora do quarto, toda sem graça, não sabia que tipo de brincadeira ela estava fazendo com Denise, mas estava com medo da menininha machucá-la com as palavras.

Já fora do quarto e bem longe do corredor. Aurora se abaixou e ficou na mesma altura da irmã.

— Você não deve falar esse tipo de coisa para a Denise, está me ouvindo Alice?

— Mas Rora... — A menininha tentava explicar.

— Sem mas! — A advertiu séria. — Meu amor, hoje é um dia muito especial para a tia Dê, não vamos falar coisas que possa estragá-lo, tudo bem? Tem certo tipo de assuntos que crianças não entendem, e os adultos não podem explicar ainda.

— Tudo bem Rora, você pode até ser a adulta daqui, mas nesse assunto, eu sei mais do que você.

Dizendo isso, a menininha cruzou os braços e saiu dali, bufando e dando passos firmes e largos, toda nervosa, por não ser compreendida, indo atrás de Lúcia, que também estava por ali.

Aurora ficou abismada com a audácia da criança, mas logo deu um leve sorrisinho, vendo que a menininha tinha seu temperamento próprio.

— Onde está a Denise? — Joaquim chegou perguntando, todo arrumado em seu terno preto.

— Está naquele quarto ali, Joaquim. — Apontou para a porta do quarto de Denise.

— Eu vou buscá-la, Saulo está quase para botar um ovo lá fora.

— Tudo bem, eu já vou indo, deve está na hora das madrinhas entrarem.

Aurora saiu dali, indo para o quintal da casa, encontrando-se com Oliver no caminho.

— Já ia te buscar. — Ele disse, pegando em sua mão e dando um beijo na esposa.

— Já vai começar a cerimônia? — Perguntou preocupada.

— Vai sim. — Respondeu.

— A Denise está tão linda, você tem que ver. — Ela dizia, enquanto os dois caminhavam em direção do local onde a cerimônia iria acontecer.

— Tenho certeza que ela está deslumbrante. Mas vamos logo, se esse casamento não acontecer imediatamente, é perigoso o Saulo dar um treco e desmaiar na frente de todos.

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