Caminho Traçado - Uma babá na fazenda romance Capítulo 58

Resumo de 53: Caminho Traçado - Uma babá na fazenda

Resumo de 53 – Uma virada em Caminho Traçado - Uma babá na fazenda de Célia Oliveira

53 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Caminho Traçado - Uma babá na fazenda, escrito por Célia Oliveira. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Oliver ouviu o que Denise havia falado e sua feição mudou, logo consertou sua camisa e me olhou, eu esperei ele dizer algo, mas apenas saiu do quarto.

Vesti uma blusa bem rápido, e olhei para Denise que ainda estava em choque.

— Como ela chegou aqui Denise?

— Ai Aurora, parece um pesadelo, eu havia levantado e fui até a cozinha esquentar o leite do Noah, e ouvi a campainha, quando abri a porta, meu coração teve um mini infarto, ela estava toda descabelada, e apenas com a roupa do corpo, que por sinal, estavam sujas.

— Como assim Denise?

— Eu não sei, parecia está chorando, simplesmente pediu que eu chamasse o Oliver!

— Chorando?

— Sim, lógico que não a deixei entrar, mas ela me empurrou e disse que só iria embora daqui se o senhor Oliver a mandasse, então entrou na sala, ela vinha em direção aos quartos, mas o Saulo ouviu tudo e a segurou, me mandando chamar o Oliver, eu o procurei em seu quarto, no escritório, em todo lugar, e não o achei, só restava aqui.

— Denise, eu quero ver a cara dessa mulher, eu vou lá!

— Não é uma boa ideia Aurora, e se o Oliver achar ruim.

— Ele não tem que achar nada! Quero ver como é o rosto desse monstro, que teve coragem de abandonar o filho.

Saí do quarto, e Denise veio atrás de mim, antes de chegar na sala já ouvia vozes exaltadas.

— Você precisa me ouvir amor, por favor, eu te imploro! — A voz da mulher chorando ecoava pela sala.

— Oliver, vai para seu escritório. Eu mesmo tratarei de tirar essa mulher daqui da fazenda! — Saulo dizia.

— Você não entende Saulo! — Liana gritava. — Eu também fui vítima! Por favor, Oliver me escuta, eu não tenho para onde ir, o Túlio está atrás de mim, ele vai me matar!

— Para de mentira, sua vagabunda! — Saulo gritava. — Acha que você engana quem? Oliver sai daqui, eu tirarei essa mulher da fazenda nem que seja arrastada pelos cabelos.

— Por favor, me escuta, amor me escuta, eu juro que depois do que te falar, se você ainda quiser que eu vá, eu irei!

Eu olhava para Oliver, que estava paralisado olhando para a mulher que se curvava aos seus pés.

Liana estava vestida uma roupa folgada, que parecia está rasgada, seus cabelos estavam desgrenhados, mas notava-se a sua beleza, mesmo por trás daquele choro. Oliver virou o rosto por um minuto e me viu espionando, seus olhos encontraram os meus, como se quisesse dizer algo.

— Vamos para o escritório. — Ele voltou a olhar para Liana, que chorava incontrolavelmente a seus pés.

— Irei com você. — Saulo falou, mas foi repreendido pelo amigo.

— Esse é um assunto meu.

— Qual é Oliver, você acha que deixarei essa mulher jogar seu veneno em você outra vez?

— Não se preocupa, eu sei cuidar de mim.

— Estou aqui com o Noah em casa, Saulo me ligou de novo, dizendo para que não saísse daqui de modo algum.

— O que você acha que eles estão conversando no escritório Dê?

— Não sei, mas Oliver não deixou Saulo entrar, ele está do lado de fora, esperando os dois terminarem a conversa.

— O que será que ela quer?

— Não sei Rora, mas coisa boa com certeza não é! Sinto muito por atrapalhar você e o Oliver, parece que vocês estavam se resolvendo.

— Estávamos Denise, tenho medo que ele mude de ideia, agora que ela apareceu novamente.

— Claro que ele não fará isso Aurora! Acha mesmo que ele vai perdoá-la pela segunda vez? Ainda mais, após abandonar o filho?

— Ai Denise, eu estou sentindo algo tão ruim.

— Vamos orar, e esperar que essa mulher desapareça outra vez.

— É isso Denise, vamos orar para que o Oliver a chute daqui, e nunca mais tenha coragem de aparecer.

Três horas haviam se passado, e eu estava aflita em meu quarto, não tinha mais unha em meus dedos, até a porta do quarto ser aberta e Oliver entrar, estava com um semblante sério.

— Aurora, preciso que arrume suas coisas, quero que saia imediatamente desta casa!

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