Caminho Traçado - Uma babá na fazenda romance Capítulo 62

Resumo de Bônus :62: Caminho Traçado - Uma babá na fazenda

Resumo de Bônus :62 – Caminho Traçado - Uma babá na fazenda por Célia Oliveira

Em Bônus :62, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Caminho Traçado - Uma babá na fazenda, escrito por Célia Oliveira, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Caminho Traçado - Uma babá na fazenda.

Ao ver o rosto da esposa, Oliver percebeu que Aurora estava muito abalada.

— Por que você está mexendo nisso? — Perguntou.

— Sério que é isso que você vai dizer? Por que tem uma foto da Liana guardada aqui? — Perguntou indignada.

— É apenas por precaução. — Explicou.

— Está se precavendo de quê?

— Para o caso do Noah me perguntar alguma coisa no futuro.

— E sobre o que ele perguntaria?

Aurora já estava nervosa com a explicação do marido.

Vendo que a esposa estava alterada, ele se aproximou dela calmamente.

— Amor, me escuta, eu sei que já conversamos sobre isso antes, mas tem coisas que futuramente o Noah possa querer saber.

— Eu sou a mãe do Noah, é apenas isso que ele precisa saber.

— Aurora… — Respirou fundo. — Você sempre será a mãe do Noah, sempre! Foi você quem cuidou dele e o amou desde o primeiro momento que o viu. Entretanto, tem coisas que quando ele se tornar adulto, possa querer saber. Você consegue me entender?

— Eu não consigo entender isso, achei que o assunto sobre essa mulher já havia morrido com ela, mas agora encontro isso aqui. Por que nunca me contou sobre isso? — Se alterava.

— Porque pensei na sua reação, porém te vendo agora, percebo que isso foi um erro. Devia te deixar a par desse assunto, eu sinto muito.

— J**a isso fora. — Falou séria.

— Aurora… — Sua expressão tentava pedir compreensão.

— Quer que eu rasgue isso na sua frente? Tudo bem.

Ela pegou a foto para rasgar, mas acabou sendo impedida pelo marido.

— Não faz isso, amor. — Pediu.

— Vai tentar me impedir de fazer o que é certo? — Perguntou indignada.

— Me escuta. Eu só estou guardando isso, numa garantia de caso o Noah queira saber quem o pôs no mundo. Isso não significa que ele vai considerá-la como mãe.

— Isso não faz sentido!

— Faz, claro que faz. — Fez com que a esposa o olhasse. — O Noah não vai ser um garotinho para o resto da vida. Quando ele crescer, poderá notar que vocês não têm os mesmo traços, igual aos irmãos tem e eu sei que se ele souber dessa história, quererá saber ou ver alguma foto dela. É a história dele e ele tem o direito disso. — Explicava. — Acha que quero guardar alguma recordação dessa mulher? Claro que não!

— Mas ela não merece ser lembrada.

— Claro que não. Pode ser que o Noah nunca pergunte sobre isso, mas caso ele queira saber, devemos contar a verdade. Por favor, tenta enxergar as coisas pelo ponto de vista do Noah.

Ela parou um pouco para pensar e depois colocou a foto novamente no envelope. Em silêncio, colocou o envelope no cofre e o trancou. Então sentou-se na cadeira em frente ao computador, e abriu a sua caixa de e-mail.

Era normal ter curiosidade sobre algo quando se descobria uma novidade, por mais que que Liana nunca merecesse, Noah tinha o direito de saber no mínimo como era o rosto da sua mãe biológica.

Oliver observava a esposa sem dizer nenhuma palavra. Após um tempo, ela terminou o que estava fazendo e desligou o computador.

— Já terminei. — Disse saindo do escritório.

Mas Oliver a impediu que saísse dali.

— Você está chateada comigo? — Perguntou preocupado.

— Não. — Respondeu curtamente.

— Então por que ficou desse jeito?

— Aquilo? — Oliver repetiu.

— Isso mesmo, aquilo.

— Isso é terrível. — Oliver engoliu seco. — Precisamos proteger as meninas de todas as formas, que tal uma escola para freiras? Se olharmos bem, na idade da Alice já podemos enviá-la para lá.

— Parem com isso vocês dois! — Denise interferiu. — Ao invés de se preocupar com os genros que ainda nem existem, tratem de se comportar como um exemplo de homem que a sua filha mereça.

— É isso aí. — Aurora concordou.

— Mas eles farão aquilo... — Saulo repetiu.

— Na sua vez você gostou não é mesmo? — Denise deu um tapinha nele.

— Está tão calor não é? — Aurora interferiu.

— Verdade vamos sentar na varanda e aproveitar a brisa. — Denise respondeu se levantando.

As duas saíram dali para o lado de fora da casa e os homens ficaram encarregados de dar uma checada no quarto dos filhos e depois levarem alguns petiscos para a varanda, assim, passaram a noite jogando conversa fora, lembrando de coisas engraçadas que já aconteceram na vida de cada um.

Cada um ali tinha uma cicatriz, mesmo assim seguiam em frente.

Saulo e Denise viveram felizes, com as duas crianças. O passado não os machucava mais, havia apenas se tornado uma cicatriz, mesmo com tudo que passaram, o amor do casal continuou firme, um, nunca deixou de confiar no outro, e entendiam que às vezes, coisas ruins eram necessárias para as boas poderem vir e serem valorizadas.

Alguns acontecimentos não poderiam ser mudados, portanto, aprenderam que de toda a dor, havia algo que poderia ser tirado de lição. Sempre há algo que possa ser aprendido com os acontecimentos da vida, pode ser que agora, nada faça sentido, mas lá frente você dirá:

— Realmente, aprendi muito com isso!

Obrigada por lerem. Conheçam minhas outras histórias.

Até a próxima. ❤️

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