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Capturada pelo Alfa Cruel romance Capítulo 103

Stefanos

O cheiro do almoço já dominava os corredores da mansão quando eu e Rylan cruzamos o saguão em silêncio. Havíamos acabado de sair da sala de estratégia, onde cada palavra dita ainda pulsava em nossos pensamentos como um tambor de guerra.

A sala de jantar estava iluminada pela luz do sol da tarde, que atravessava as janelas e caía sobre o chão de mármore como um lembrete cruel de que, apesar do caos lá fora, ali dentro a rotina ainda tentava resistir.

Por um instante, aquilo me pareceu paz.

Mas meu lobo sabia: era apenas o olho do furacão.

Rylan caminhava ao meu lado, com aquele semblante calmo que só quem cresceu comigo sabia decifrar. Não era tranquilidade, era cálculo. Ele estava repassando mentalmente cada detalhe da nossa reunião anterior. Eu sabia, porque fazia o mesmo.

E ainda assim… quando entrei na sala e vi Nuria ali, o mundo pareceu desacelerar.

Ela carregava uma bandeja com taças, os cabelos soltos balançando suavemente sobre os ombros, o vestido leve marcando as curvas que agora eram minhas. Cada passo seu exalava confiança, mas também... alguma coisa a mais.

Um brilho no olhar. Um leve sorriso no canto da boca.

Ela estava aprontando algo.

Atrás dela, Jenna.

A menina vinha tentando disfarçar, mas o nervosismo era evidente. A respiração acelerada, o cheiro de ansiedade, os olhos fugindo de qualquer contato direto.

Meu olhar se estreitou.

Minha Luna estava em paz.

Mas Jenna... não.

“Rylan,” murmurei baixo, sem desviar os olhos das duas, “tem algo acontecendo aqui, ou é impressão minha?”

Ele sorriu de leve. “É, eu também percebi. O que será que é?”

Nuria pousou a bandeja sobre a mesa com delicadeza e, fingindo naturalidade, perguntou:

"Jenna, você quer se sentar com a gente?"

A garota congelou.

Literalmente.

O sangue dela pareceu recuar. Os olhos se arregalaram e ela deu um passo pra trás como se estivesse diante de um lobo faminto, o que, considerando quem estava à mesa, não era de todo mentira.

“Ah... não, não! Eu... tenho que... ajudar na cozinha! Teodora vai... me matar!” Ela tropeçou nas próprias palavras, deu meia-volta e praticamente correu porta afora.

Fiquei olhando a porta balançando após sua fuga por dois segundos antes de voltar o olhar pra Nuria, que se sentou com a maior tranquilidade do mundo, fingindo não ter notado nada.

Arqueei uma sobrancelha.

“Você quer me dizer o que foi isso... ou é melhor eu descobrir sozinho?”

Ela ergueu os olhos, fingindo inocência. “Jenna está nervosa. O aniversário de dezoito anos dela é semana que vem. Sabe como as lobas ficam nessa idade... tudo vira um drama e logo ela poderá encontrar seu companheiro.”

Rylan se ajustou na cadeira, parecendo assimilar aquelas palavras, da mesma forma que eu.

"Devo imaginar que talvez ela não queira ficar aqui por muito mais tempo depois de completar 18 anos."

"Acho que ela quer sim, mas Jenna é uma menina maravilhosa. Ela não quer só isso para a vida dela." o carinho, voz de minha Luna, dava para ser sentido. " Ela quer estudar, que ser alguém que mostre utilidade para a alcateia. Quero ajudá-la com isso."

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