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Capturada pelo Alfa Cruel romance Capítulo 62

Stefanos

Rylan permaneceu parado por um instante, os olhos mais atentos do que eu gostaria.

"Então pense rápido." disse, com a voz baixa, mas firme. "Os conselheiros irão se reunir e pedirão a sua cabeça. Se o Supremo não tomar uma posição clara, eles vão fazer barulho. E não é um barulho que você vai gostar de ouvir."

Meu maxilar se contraiu.

"Que façam barulho." rosnei. "Eu ainda sou o Alfa da Boreal. Se quiserem guerra, terão. Talvez de eu decapitar mais uns dois, eles entendam quem eu sou." Rylan riu.

"Não acho que o supremo o deixa ir tão longe." me apoiei no batente da porta.

"Nesse momento, ele terá que fazer uma escolha, assim como eu." meu beta concordou.

"Espero que tenha razão." seus ombros relaxaram.

Virou-se e desapareceu no corredor como uma sombra obediente, me deixando sozinho com os ecos do que estava por vir.

Fechei a porta devagar, sentindo o peso da noite em meus ombros.

Mas, ao voltar para o quarto… algo em mim parou.

Ela estava sentada no centro da cama, envolta pelas cobertas brancas como se fosse feita de luz. O tecido caía delicadamente sobre seus ombros, e seus cabelos negros como ônix criavam um contraste tão brutal com a claridade da roupa de cama que, por um momento, eu simplesmente… esqueci como se respirava.

Havia algo naquela imagem que me atravessou. Algo puro. Simples.

Intocável.

Inexplicável.

E tudo o que eu pensei foi: estou completamente fodido.

Ela não disse nada, apenas levantou os olhos e me encarou, como se não soubesse o que fazer ali, como se ela também estivesse lutando contra alguma coisa dentro de si. Mas ela era a queimada, a que sofreu. E eu… o monstro que não deveria sentir nada.

"Você parece confortável demais na minha cama, Submissa." falei com aquele sarcasmo que sempre me salvava quando as emoções ameaçavam sair do controle.

Ela sorriu, pequena, contida, mas com uma pitada de desgosto em seu olhar.

"Achei que tivéssemos superado essa fase." ela virou a cabeça de lado e eu ri.

"Gosto desse apelido..."

"Mais do que de ruína, suponho." ela mordeu o lábio.

"Com certeza, mais..." ela riu e dei de ombros. "Você deveria comer." apontei com o queixo para a bandeja ao lado.

Ela hesitou, mas pegou um pedaço pequeno de pão, como se não quisesse abusar da liberdade que eu havia lhe dado. Seus movimentos ainda eram cuidadosos, retraídos. Como se cada gesto exigisse esforço.

Voltei a me sentar ao lado dela, me forçando a focar no filme, uma comédia absurda, com personagens irritantemente felizes, se debatendo em situações ridículas.

Ela riu de algo na tela. Um riso baixo, de canto de boca, mas que fez meu peito se apertar de um jeito estranho.

Revirei os olhos.

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