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Capturada pelo Alfa Cruel romance Capítulo 75

Stefanos

A estrada de volta parecia mais longa do que jamais foi. Meus pés batiam com força contra o chão de mármore branco enquanto cruzava os corredores do hospital. O barulho da respiração pesada de Rylan atrás de mim era o único som que eu conseguia ouvir. Nada mais importava. Só ela.

Entrei e fui direto para o vestuário, colocar uma roupa, mas o clima parecia mais pesado agora. Com olhares diferentes para mim.

"Quer que eu entre com você?" Rylan me questionou e neguei.

"Preciso me entender com ela, e achar uma forma de provar que a mereço."

Assim que alcancei a ala da UTI, vi dois médicos parados diante da porta do quarto dela. O olhar deles era sombrio. O silêncio me atingiu como um soco.

"Saia da frente." Minha voz saiu baixa, mas carregada de ameaça.

"Alpha Varkas..." um deles tentou começar, mas não terminei de ouvir.

"SAIAM DA FRENTE!"

Minha aura explodiu pelo corredor. Ambos recuaram imediatamente, os olhos arregalados pelo instinto de sobrevivência. Empurrei a porta com violência e entrei.

Ela estava ali.

Pálida. Imóvel. O monitor desligado.

Nenhum som. Nenhum sinal.

"NÃO!"

Minha garganta rasgou o grito antes que eu pudesse me conter. Atravessei o quarto em três passos e me apoiei ao lado da cama, sem saber o que fazer, o que tocar, o que dizer. Uma parte de mim queria destruir tudo, arrancar fios, quebrar paredes, uivar para os céus. A outra... só queria abraçá-la.

"FAÇAM ALGUMA COISA!"

Berrei para os médicos que observavam da porta, paralisados.

Mas ninguém se moveu.

Meus punhos cerraram. O ar ao meu redor pareceu vibrar. Estava à beira da ruptura. Mas então... algo dentro de mim cedeu.

Minha respiração falhou.

E a raiva deu lugar ao desespero.

Subi na cama com cuidado, como se pudesse quebrá-la com qualquer movimento brusco. Me deitei ao lado dela, sentindo seu corpo ainda quente, mas sem vida. Aproximei o rosto do seu pescoço, buscando aquele cheiro inconfundível. Ainda estava lá. Fino, fraco, mas lá.

Fechei os olhos.

"Me desculpa..." sussurrei, a voz falhando. "Me desculpa por não ter chegado a tempo. Me desculpa por não ter te protegido melhor. Me desculpa por não ter entendido antes."

Segurei a mão dela contra meu peito, sentindo o peso do silêncio me esmagar.

"Eu sempre disse que não precisava de uma Luna. Que nunca teria uma companheira. Que nenhuma loba era digna..."

Respirei fundo, sentindo a garganta arder.

"Mas agora... agora eu não consigo imaginar mais ninguém. Só você."

Beijei seus cabelos, com a reverência de alguém que perdeu o que mais amava.

"Você virou tudo o que eu neguei a vida inteira.

E eu quero tudo com você. Quero seus sorrisos. Suas brigas. Seus filhos.

Quero acordar com você do meu lado e lutar por cada dia ao seu lado.

Não por orgulho.

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