Entrar Via

Capturada pelo Alfa Cruel romance Capítulo 89

Stefanos

Ela ainda estava ali, parada diante de mim com os olhos marejados, como se cada palavra dita tivesse deixado uma cicatriz nova… mas também, como se algo dentro dela tivesse finalmente despertado.

E eu ia alimentar esse algo até queimar o mundo.

"Vem aqui," murmurei, a voz grave, já puxando-a pela cintura.

Ela não resistiu.

Sentei-a com firmeza na beirada da minha mesa, as coxas pressionando as bordas de madeira enquanto me posicionava entre elas, como um aviso silencioso: Daqui ninguém te tira.

Peguei a pasta atrás dela e retirei o papel.

"Está aqui." Coloquei o papel diante dela. "Declaração formal de rejeição de marca. Tudo conforme o conselho exige."

Ela não sabia. Mas eu sabia.

Enquanto ela dormia encolhida no meu peito, com o corpo rendido e o coração exposto… meus olhos pousaram naquela maldita cicatriz.

A marca de Solon.

Fraca. Mal feita. Imposta.

Mas ainda ali.

E foi naquele instante que entendi exatamente o que precisava ser feito.

Aquilo era uma ameaça velada. Um lembrete sujo do que ele acreditava possuir.

Mesmo que ela nunca tenha permitido.

Mesmo que ele a tenha forçado.

Mesmo que cada fibra do corpo dela o tenha rejeitado.

Solon ainda achava que podia reivindicar o que não era dele.

E eu? Eu ia arrancar essa ilusão junto com a língua dele, pra que nunca mais ousasse pronunciar o nome dela.

Mas, antes… Antes, eu precisava apagar essa sombra do corpo dela.

E marcar cada pedaço, do meu jeito.

Com o prazer que ela merece.

Com o vínculo que ela escolhe.

Comigo.

Ela leu devagar, como se quisesse absorver cada linha. Mas eu não queria saber da burocracia.

Eu queria aquilo assinado.

Agora.

"Assina logo isso, Nuria," murmurei, os olhos fixos nos dela. "E assim que fizer, eu marco nossa cerimônia."

Ela parou. Ergueu o olhar.

"Isso tudo está indo rápido demais. Não pode ser tão simples como você quer me fazer acreditar."

A voz dela vacilou no final. Um sussurro entre o medo… e a antecipação.

Apoiei as mãos na beirada da mesa, uma de cada lado de sua coxa, prendendo-a como presa entre minhas garras.

Me inclinei devagar, até que nossos rostos ficaram a centímetros. O ar entre nós estava quente, denso, quase elétrico.

"Então escuta bem," murmurei, com a voz baixa, rouca, carregada de promessas perigosas. "Se você quiser fazer parte da minha vida, vai ter que aprender a lidar com a minha intensidade."

Ela prendeu a respiração.

"Eu não sou o tipo de lobo que espera o inimigo se mover. Eu sou o tipo que traça o campo, antecipa o ataque… e destrói qualquer ameaça antes que ela respire perto do que é meu."

Enquanto falava, desci uma das mãos com lentidão calculada pela lateral do seu corpo, até alcançar sua coxa exposta.

Deslizei os dedos pela pele macia, subindo devagar, como se estivesse mapeando cada centímetro.

A boca dela entreabriu.

E foi só então que levei a outra mão ao ombro dela. Abaixei a alça da blusa num movimento firme, possessivo, e joguei seu cabelo de lado.

Meus dentes roçaram a curva quente da pele. Lentamente.

Ela estremeceu inteira.

"Você vai ser marcada por mim," sussurrei contra sua clavícula, minha respiração quente invadindo os sentidos dela. "Mas só quando eu estiver enterrado fundo dentro de você."

O nosso preço é apenas 1/4 do de outros fornecedores

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Capturada pelo Alfa Cruel