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Capturada pelo Alfa Cruel romance Capítulo 95

Nuria

Ele entrou no quarto como um furacão silencioso.

Os traços de sangue que não eram dele.

E aquela expressão... fechada. Séria. Selvagem.

Mas com um sorriso. Um sorriso lento, sombrio e faminto que me acertou direto entre as pernas.

Minha loba surtou.

O lobo dele exalava poder. Cheiro de sangue, domínio e vitória.

E mesmo assim... mesmo assim ele ainda era meu.

Ainda era ele.

"Conseguiu o que queria?" perguntei, com a voz baixa, tentando esconder o quanto meu corpo vibrava só com a visão dele.

Ele não respondeu de imediato. Só fechou a porta atrás de si e deixou a camisa cair, revelando o peito largo, riscado de músculos, suor e raiva recém-evaporada.

"Quase," respondeu, aproximando-se devagar. "Ainda falta uma coisa..."

Meus lábios se entreabriram. Meu corpo todo estremeceu.

Ele chegou perto o suficiente pra tocar a minha pele. Mas não o fez.

Apenas encostou os lábios nos meus. Um toque sutil. Uma promessa.

"Mas antes... preciso de um banho. Tirar essa sujeira da pele antes de exigir o que de fato preciso."

Ronronei.

"Eu posso ajudar, se quiser..."

Meu tom saiu mais sedutor do que planejei.

Os olhos dele me devoraram.

"Quero você, Ruína… nua, entregue, na minha cama. E quando eu te tomar, Nuria… vai ser com espaço, com tempo, com cada maldita gota de controle. Pra que cada fibra sua saiba, de uma vez por todas, o que é pertencer a mim."

Arrepiei inteira.

Ele me deu mais um beijo... firme, quente, possessivo... e entrou no banheiro, fechando a porta.

E foi aí que o pânico me pegou.

Olhei pro meu corpo. Pro conjunto sem graça que vestia.

Nada naquele tecido velho e confortável dizia “Luna de um Alfa.”

Suspirei. Eu queria estar pronta.

Queria me entregar… do meu jeito. Com coragem. Com presença. Com intenção.

"Ah, merda…" murmurei, os olhos percorrendo o tecido frouxo do pijama. "Eu não posso simplesmente estar assim."

Não quando o Alfa que me desejava era Stefanos.

Não quando o lobo dele esperava por mais.

Me levantei num pulo, o coração disparado.

Corri até o closet dele, sentindo meu próprio cheiro se misturar com o dele no ar.

As roupas estavam organizadas com precisão quase militar.

Pretas. Elegantes. Dominantes.

Até que meus olhos pousaram naquela camisa.

A camisa.

A que ele mais usava.

A que carregava o cheiro dele como se tivesse sido feita pra isso.

A que sempre me fazia encará-lo como se fosse pecado puro.

Sorri de canto.

A resposta estava ali.

Me despi devagar, com o coração batendo tão forte que parecia ecoar nos meus ouvidos.

Cada peça deixada no chão era uma rendição. Um passo mais perto dele.

Quando vesti a camisa, o tecido deslizou pela minha pele como um segredo compartilhado.

O cheiro dele me envolveu como se me reivindicasse ali mesmo.

Me virei para o espelho.

Cabelos soltos, pele nua sob o tecido escuro, a barra da camisa cobrindo só o necessário.

O rosto… corado. Marcado por desejo, expectativa… e um nervosismo que me deixava ainda mais viva.

Eu não sabia se estava pronta.

Mas queria estar.

Mesmo com medo. Mesmo sem saber como seria.

Eu queria ele. Queria esse momento. Queria ser dele.

Voltei pro quarto. Tirei o livro da cama, arrumei as cobertas, deixei tudo perfeito. Queria que ele me visse pronta. Bonita. Disposta.

Estava tão concentrada que levei um susto quando ouvi a voz grave.

"Preparando o ninho pra mim, lobinha?"

Virei num pulo.

Ele estava encostado no batente do banheiro, apenas com uma toalha enrolada na cintura.

A pele úmida.

O peito nu.

Os olhos? Escuros. Quentes. Perigosos.

Minha boca secou.

"Gostei do novo visual," murmurou, me devorando com o olhar. "Adoro essa camisa. Uma pena que vai virar trapo."

Ele veio até mim com a lentidão calculada de um predador.

Parou na minha frente.

Puxou minha cintura com força e eu deixei as mãos escorregarem até o peito dele, sentindo o calor da pele, os músculos, a tensão.

"Você tem certeza que quer isso, Nuria?"

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